domingo, 18 de novembro de 2012

ROTEIRO HOMILÉTICO - XXXIII DTC - ANO B


Roteiro Homilético – XXXIII Domingo do Tempo Comum – Ano B

RITOS INICIAIS


Jer 29, 11.12.14
ANTÍFONA DE ENTRADA: Os meus pensamentos são de paz e não de desgraça, diz o Senhor. Invocar-Me-eis e atenderei o vosso clamor, e farei regressar os vossos cativos de todos os lugares da terra.

Introdução ao espírito da Celebração


O nosso Deus é um Deus de paz e não de aflições, nem de desgraças. Deus é Amor. A verdadeira felicidade que nós ansiamos consiste em corresponder ao Seu infinito Amor, consagrando-nos filialmente ao serviço da Sua glória.

ORAÇÃO COLECTA: Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça de encontrar sempre a alegria no vosso serviço, porque é uma felicidade duradoira e profunda ser fiel ao autor de todos os bens. Por Nosso Senhor…


LITURGIA DA PALAVRA


Primeira Leitura


Monição: O profeta Daniel, anunciando o que acontecerá nos últimos tempos, fala-nos de uma eternidade feliz para todos os que estiverem inscritos no Livro de Deus.

Daniel 12, 1-3
1Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande chefe dos Anjos, que protege os filhos do teu povo. Será um tempo de angústia, como não terá havido até então, desde que existem nações. Mas nesse tempo, virá a salvação para o teu povo, para aqueles que estiverem inscritos no livro de Deus. 2Muitos dos que dormem no pó da terra acordarão, uns para a vida eterna, outros para a vergonha e o horror eterno. 3Os sábios resplandecerão como a luz do firmamento e os que tiverem ensinado a muitos o caminho da justiça brilharão como estrelas por toda a eternidade.

O texto, seleccionado em função do discurso escatológico do Evangelho, é tirado da segunda parte do livro de Daniel (7, 1 – 12, 13), que consta de quatro visões. Estamos no desenlace final das guerras que se seguem à última visão: após a derrota de Antíoco IV Epífanes, «então chegará o fim e não haverá ninguém que lhe preste auxílio» (11, 45). A partir da «angústia» das guerras da época, o autor, à maneira do estilo apocalíptico, leva-nos a dar o salto para os tempos finais e decisivos, dos quais a situação presente não é mais do que um prenúncio e um prelúdio: a salvação final virá de Deus, trazida pela mediação de Miguel, o anjo protector do povo de Israel, «o grande chefe dos Anjos», uma figura que também aparece em Dan 10, 13.20-21 e em Apoc 12, 7-9; o seu nome hebreu, «mi-ka-El», significa «quem como Deus?»; de patrono do antigo povo de Deus, passou a patrono da Igreja, o novo Israel de Deus, que lhe presta especial culto.
A salvação aparece como reservada «para aqueles que estiverem inscritos no livro de Deus», isto é, para aqueles que permaneceram fiéis a Deus. A imagem do livro da vida é corrente no Antigo Testamento, donde passa para o Novo; se fosse hoje, teríamos a imagem da base de dados. O autor sagrado situa-nos numa perspectiva nova, que representa um grande avanço relativamente à pregação dos profetas, que, ao falarem de ressurreição, visavam uma ressurreição colectiva do povo, a sua restauração (cf. Is 26, 19; Ez 37); o livro 2º dos Macabeus também fala duma ressurreição individual, que não é a pura imortalidade helénica, mas limita-se a referi-la ao caso dos mártires (2 Mac 7, 9-14.29; 12, 43-44). Dan 12, 2 fala de uma ressurreição com duas sortes opostas e definitivas: para «uns será para a vida eterna», para outros será «para a vergonha e o horror eterno» (cf. Jo 5, 29; Mt 25, 34.41.46).

Salmo Responsorial      Sl 15 (16), 5.8.9-10.11 (R. 1)


Monição: O Salmo 15, que vamos meditar, é um cântico de esperança e total confiança no Senhor.

Refrão:         DEFENDEI-ME, SENHOR: VÓS SOIS O MEU REFÚGIO.

Ou:                GUARDAI-ME, SENHOR, PORQUE ESPEREI EM VÓS.

Senhor, porção da minha herança e do meu cálice,
está nas vossas mãos o meu destino.
O Senhor está sempre na minha presença,
com Ele a meu lado não vacilarei.

Por isso o meu coração se alegra e a minha alma exulta
e até o meu corpo descansa tranquilo.
Vós não abandonareis a minha alma na mansão dos mortos,
nem deixareis o vosso fiel sofrer a corrupção.

Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida,
alegria plena em vossa presença,
delícias eternas à vossa direita.

Segunda Leitura


Monição: Nesta segunda leitura, tirada da Carta aos Hebreus, vemos como o único sacrifício de Jesus Cristo levou para sempre à perfeição todos os homens que são santificados.

Hebreus 10, 11-14.18
11Todo o sacerdote da antiga aliança se apresenta cada dia para exercer o seu ministério e oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca poderão perdoar os pecados. 12Cristo, ao contrário, tendo oferecido pelos pecados um único sacrifício, sentou-Se para sempre à direita de Deus, 13esperando desde então que os seus inimigos sejam postos como escabelo dos seus pés. 14Porque, com uma única oblação, Ele tornou perfeitos para sempre os que Ele santifica. 15Onde há remissão dos pecados, já não há necessidade de oblação pelo pecado.

O texto é extraído da 1ª parte do capítulo 10 da Hebreus, onde se faz uma recapitulação do discurso sobre o sacerdócio de Cristo, em concreto, no que diz respeito à perfeição e eficácia do seu sacrifício (vv. 1-18).
11-14 «Cristo, ao contrário, (…) sentou-se para sempre». Esta expressão procede do Salmo 110 (109), 1; e o gesto de sentado aparece em contraposição com o gesto dos sacerdotes da Antiga Lei, que, de pé, «cada dia», oficiavam no Templo, denunciando assim a sua própria insuficiência. Mas Cristo, consumada a sua obra salvadora de uma vez para sempre, «tendo oferecido pelos pecados um único sacrifício», pôde sentar-se como quem já cumpriu a sua missão, aguardando que os frutos do seu sacrifício cheguem a todos e que os seus inimigos, que resistem a beneficiar da Redenção, sejam definitivamente sepultados no seu próprio fracasso (notar como são os inimigos a cair vencidos sob os pés de Cristo, não é Ele a desencadear um ataque avassalador). A superioridade e perfeição do sacerdócio de Cristo – sacerdote eterno – está patente em não precisar de oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios rituais (v. 11); assim, «tornou perfeitos para sempre os que Ele santifica» (v. 14).
18 A exposição doutrinal fecha-se com uma frase que diz tudo: «Onde há remissão dos pecados, já não há necessidade de oblação pelo pecado», isto é, caducou o culto levítico. É em vão que alguns se apoiaram aqui, como os protestantes, para negar o carácter sacrificial da Santa Missa, pois esta não é algo que se soma ao sacrifício da Cruz, constituindo mais outro sacrifício; ela é um sacrifício relativo, que torna presente e aplica o mesmo e único sacrifício do Calvário. Com efeito, como ensina João Paulo II, «este sacrifício é tão decisivo para a salvação do género humano que Jesus realizou-o e só voltou ao Pai depois de nos ter deixado o meio para dele participarmos como se tivéssemos estado presentes» (Ecclesia de Eucharistia, 11).

Aclamação ao Evangelho

Lc 21, 36

Monição: O Senhor virá com grande poder e glória sobre as nuvens do Céu, para julgar os vivos e os mortos. É esta a nossa esperança. Por isso, cantamos aleluia.

ALELUIA


Vigiai e orai em todo o tempo, para poderdes comparecer diante do Filho do homem.


Evangelho


São Marcos 13, 24-32
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 24«Naqueles dias, depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade; 25as estrelas cairão do céu e as forças que há nos céus serão abaladas. 26Então, hão-de ver o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória. 27Ele mandará os Anjos, para reunir os seus eleitos dos quatro pontos cardeais, da extremidade da terra à extremidade do céu. 28Aprendei a parábola da figueira: quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. 29Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta. 30Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. 31Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. 32Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém os conhece: nem os Anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai».

Temos, a terminar o ano litúrgico, uma parte final do chamado discurso escatológico (sobre o fim dos tempos), ou apocalíptico (de revelação de coisas ocultas), comum aos três Sinópticos. É um discurso algo enigmático, o que ajuda a pôr em evidência o seu ensinamento central, que não é deprimente e catastrófico (como por vezes se entendeu), mas de apelo à esperança e à vigilância: «o Filho do homem está perto» (v. 29); «tomai cuidado, vigiai!» (v. 33; cf. vv. 9.23.35.37).
24 «Depois de uma grande aflição», isto é, a que antes foi descrita (vv. 14-20): a ruína de Jerusalém (figura do fim do mundo), ou mais provavelmente o aparecimento de falsos messias e falsos profetas (vv. 21-23).
24-25 «Sol…, Lua…, estrelas…, forças do Céu…» Jesus, servindo-se dum estilo corrente na época, o apocalíptico, apresenta o próprio cosmos a estremecer perante o Supremo Juiz; as convulsões cósmicas eram um artifício para anunciar uma próxima, decisiva e poderosa intervenção de Deus, o Senhor do Universo (cf. Joel 2, 10; 3, 3-4).
26 «O Filho do homem vir sobre as nuvens», numa alusão ao célebre texto de Daniel 7, 13. A imagem das nuvens exprime admiravelmente a majestade divina de Jesus: Ele aparecerá à vista de todos como Deus que é. Com efeito, no A. T. Deus revela-se no claro-escuro das nuvens (estas ocultam-no e revelam-no), as quais também constituem como que o seu carro (Is 19, 1; Salmo 104 (103), 3) e a sua tenda (2 Sam 22-12; Salmo 18 (17), 12).
28-31 «Aprendei…». Os discípulos de Jesus, imbuídos das ideias judaicas do tempo, estavam incapacitados para distinguir duas realidades distintas de que Jesus lhes acabava de falar: a destruição de Jerusalém (vv. 5-20) e o fim do mundo (vv. 21-27), uma vez que, sendo Jerusalém a capital messiânica de todo o mundo (cf. Is 2, 2-5), esta seria tão indestrutível como o próprio reino messiânico. Por isso, Jesus sente necessidade de ser ainda mais explícito: «não passará esta geração sem que tudo isto aconteça», a saber, o que se refere à destruição de Jerusalém; e é ainda mais enérgico ao acrescentar: «passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão». De facto, não tardou que estalasse a guerra judaica contra os Romanos, 26 anos depois, quando o procurador Floro exigiu uma grande soma tirada do próprio tesouro do Templo. Nero encarregou Vespasiano de esmagar a rebelião; mais tarde, o seu filho Tito, após cinco meses de heróica resistência judaica, conquista Jerusalém, nos finais de Agosto do ano 70. Segundo conta Flávio José, Tito queria poupar o santuário da destruição, mas quando o viu a arder, não podendo dominar o incêndio, mandou que fosse totalmente arrasado, não tendo ficado até hoje pedra sobre pedra (cf. Mc 13, 2); as muralhas que hoje restam não são as do Templo, mas as dos muros que cercavam o adro exterior (átrio dos gentios).
32 «Esse dia e essa hora ninguém os conhece… nem o Filho». Passagem que se refere ao fim do mundo; já nos profetas habitualmente era designado deste modo: «aquele dia». Em Is 8, 9; Jer 4, 23-26; Ez 32, 7-8; Joel 2, 1.11; 4, 15-16; Ag 2, 6; etc. Este dia é o momento histórico da intervenção de Deus a favor do seu povo, em que salvará os que lhe são fiéis e castigará os que se lhe opõem. Sobretudo a partir de Daniel (9, 26; 11, 27; 12-13), este «dia» passa a designar o fim do mundo, precedido de uns tempos finais. Mas como é possível que Jesus não conheça este momento? Não parece correcto dizer que Jesus o ignorava enquanto homem, uma vez que não podia ignorar o que se relacionava com a sua missão de Salvador e Juiz. A afirmação de Cristo, porém, justifica-se pelo facto de se tratar de um conhecimento que não fazia parte daquele conjunto de coisas que tinha missão de revelar: era como se não conhecesse esse dia e hora.

Sugestões para a homilia

VIGIAI E ORAI EM TODO O TEMPO (Lc 21, 30)
As coisas visíveis são passageiras e as invisíveis são eternas. «O Céu e a terra passarão…» (Ev.) As palavras de Deus não passarão.
O nosso destino está nas mãos de Deus. Deus é a nossa esperança e o nosso auxílio. Viver na Sua presença é condição de paz, tranquilidade e alegria plena.
Vigiar e orar, para não perder de vista as verdades consoladoras da filiação divina, da providência amorosa de Deus, da sua divina presença.
«O tempo presente é, segundo o Senhor, o tempo do Espírito e do testemunho mas é também um tempo ainda marcado pela ‘desolação’ e pela provação do mal, que não poupa a Igreja e inaugura os combates dos últimos dias. É um tempo de espera e de vigília» (Catecismo da Igreja Católica, 672).
A partir da Ascensão, a vinda de Cristo na Sua glória está iminente, mesmo que não nos pertença «saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a Sua autoridade» (Act. 1, 7).
«Quando vier; no fim dos tempos, para julgar os vivos e os mortos, Cristo glorioso há-de revelar a disposição secreta dos corações, e dará a cada um segundo as suas obras e segundo tiver aceite ou recusado a graça.» (Catecismo da Igreja Católica, 682).
«A nós, pois, resta-nos vigiar e viver no amor a Deus e aos nossos irmãos. No último dia, Jesus dirá: ‘Sempre que o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’ (Mt 25, 40).
Mas, como não sabemos o dia nem a hora, é preciso que, segundo a recomendação do Senhor, vigiemos continuamente, a fim de que no termo da nossa vida sobre a terra, que é só uma (cfr. Hebr. 9,27), mereçamos entrar com Ele para o banquete de núpcias e ser contados entre os eleitos (cfr. Mt. 25, 51-46), e não sejamos lançados, como servos maus e preguiçosos (cfr. Mt. 25,26), no fogo eterno (cfr. Mt. 25,41), nas trevas exteriores, onde ‘haverá choro e ranger de dentes’ (Mt. 22,13; 25, 30).» (Const. Lumen gentium, n. 48).
Vigilância e oração: «Na oração (Mc 1, 15), o discípulo vela, atento Aquele que é e que vem, na memória da sua primeira vinda na humildade da carne e na esperança da sua segunda vinda na glória. Em comunhão com o Mestre, a oração dos discípulos é um combate; é vigiando na oração que não se cai na tentação.» (Catecismo da Igreja Católica, n. 2612)
Foi pela oração que Jesus venceu o tentador (Mt 4, 1-11). A vigilância é a guarda do coração. A perseverança final será fruto da vigilância e da oração: «Olhai que vou chegar como um ladrão: feliz de quem estiver vigilante». (Ap 16, 15).

 LITURGIA EUCARÍSTICA


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS: Concedei-nos, Senhor, que os dons oferecidos para glória do vosso nome nos obtenham a graça de Vos servirmos fielmente e nos alcancem a posse da felicidade eterna. Por Nosso Senhor…

SANTO

Monição da Comunhão

É bom para nós estar com Deus, fazer do Senhor o nosso refúgio. Se Deus está connosco, quem contra nós?
A comunhão sacramental tem este maravilhoso efeito: reforça a nossa união com Cristo e é penhor de glória futura.

Sl 72, 28
ANTÍFONA DA COMUNHÃO: A minha alegria é estar junto de Deus, buscar no Senhor o meu refúgio.
Ou:
Mc 11, 23.24
Tudo o que pedirdes na oração vos será concedido, diz o Senhor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO: Depois de recebermos estes dons sagrados, humildemente Vos pedimos, Senhor: o sacramento que o vosso Filho nos mandou celebrar em sua memória aumente sempre a nossa caridade. Por Nosso Senhor…


RITOS FINAIS


Monição final

Vamos proclamar pelo mundo inteiro a nossa fé no Deus verdadeiro. Ele é Pai de infinita bondade e fidelíssimo às Suas promessas. Só Ele tem palavras de vida eterna.


HOMILIAS FERIAIS

33ª SEMANA

2ª Feira 19-XI: A sedução dos costumes pagãos.
Mac 1, 10-15. 41-43. 54. 57. 62-64 / Lc 18, 25-43
Vamos fazer uma aliança com as nações pagãs que nos rodeiam pois, desde que nos separámos delas, nos sucederam muitas desgraças.
Se nos esquecemos que há uma vida eterna é muito fácil deixar-nos arrastar pelos costumes pagãos que nos rodeiam (Leit): são atraentes, prometem vida fácil, proporcionam muitos prazeres, não trazem compromissos, etc.
No entanto, naqueles ambientes, «muitos permaneceram firmes… aceitaram a morte» (Leit). O mesmo nos pede Deus nos tempos actuais. Pedimos-lhe igualmente, como o cego de Jericó: «Que veja, Senhor» (Ev). Pedimos para ver as pessoas e acontecimentos com olhos de eternidade.

3ª Feira, 20-XI: Fidelidade e conversão.
Mac 6, 18-31 / Lc 19,1-10
Eleazar morreu, deixando, não só aos jovens, mas também à maioria da sua raça, um exemplo de coragem e uma nobre lição de virtude.
Nas Leituras de hoje temos dois exemplos de homens de comportamento exemplar. O primeiro, Eleazar, sofreu cruéis tormentos no seu corpo, mas com prazer na sua alma (Leit), por ser fiel ao cumprimento da vontade de Deus.
O segundo, Zaqueu, deu aos pobres metade dos seus bens e restituiu quatro vezes mais aqueles a quem tinha causado prejuízo (Ev), pois ele era chefe dos publicanos e pessoalmente rico. O arrependimento e a conversão são precedidos do encontro com Jesus.

4ª Feira, 21-XI: Dedicação das Basílicas de S. Pedro e S. Paulo
Act 28, 11-16. 30-31 / Mt 14, 22-33
Mal subiram para o barco, o vento amainou. E os que estavam no barco prostraram-se diante de Jesus.
Dedicação destas Basílicas é um dia para termos especialmente presentes os dois principais Apóstolos de Cristo.
A tempestade no lago (Ev) simboliza os ataques à Igreja, que continuarão até ao fim dos séculos. Pedimos ao Senhor o mesmo que S. Pedro: Salva-nos, Senhor, destes ataques. O exemplo de Paulo, prisioneiro em Roma (Leit), ajuda-nos a não ter receio de dar testemunho da Boa Nova, apesar das circunstâncias adversas

5ª Feira, 22-XI: Fidelidade e correspondência às graças de Deus.
Mac 2, 15-29 / Lc 19, 41-44
(Matatias): Eu e os meus filhos e os meus parentes seguiremos a Aliança dos nossos antepassados.
Matatias recebeu ofertas vantajosas para apostatar, mas manteve-se fiel ao seu Deus e teve que fugir, juntamente com a sua família e muitos judeus, para o deserto (Leit).
Pelo contrário, os habitantes da cidade de Jerusalém não corresponderam à presença de Jesus e às suas graças, o que causou uma grande pena: «Jesus chorou à vista da cidade» (Ev). O Senhor também passa muitas vezes junto de nós e vamos corresponder melhor a esses momentos, para não lhe causarmos desgosto.

6ª Feira, 23-XI: Bom comportamento dentro do templo.
Mac 4, 36-37. 52-59 / Lc 19, 45-48
Jesus entrou no Templo, começou a expulsar os vendedores.
Judas Macabeu e os irmãos foram purificar o Lugar Santo e fazer a dedicação (Leit). Do mesmo modo, Jesus fez uma limpeza do Templo que estava cheio de vendedores (Ev).
templo (a igreja) é um lugar de oração. Procuremos evitar todas as conversas inúteis, vivamos esses momentos com espírito de recolhimento, falemos apenas com Deus. Sendo a nossa alma também templo de Deus, expulsemos tudo o que não é digno da presença de Deus.

Sábado, 24-XI: Apresentação de Nossa Senhora:
Zac 2, 14-17 / Mt 12, 46-50
Neste dia celebramos, juntamente com a dedicação da igreja de Santa Maria a Nova, a dedicação de Nossa Senhora a Deus.
Procuremos fazer diariamente o oferecimento das nossas obras e de nós mesmos a Deus, imitando o oferecimento de Nª Senhora: Eis aqui a serva do Senhor. E procuremos cumprir a sua vontade: «todo aquele que fizer a vontade de meu Pai, que está nos Céus, é que é meu irmão, minha irmã e minha Mãe» (Ev). Nossa Senhora assim o fez: Faça-se em mim segundo a vossa Palavra.




Celebração e Homilia:          ALFREDO MELO
Nota Exegética:                     GERALDO MORUJÃO
Homilias Feriais:                   NUNO ROMÃO


Fonte: http://www.presbiteros.com.br/site/roteiro-homiletico-xxxiii-domingo-do-tempo-comum-ano-b/

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