sexta-feira, 19 de agosto de 2011

QUIXERAMOBIM COMEMORA ANIVERSÁRIO COM BOLO GIGANTE



O Município de Quixeramobim, localizado na região de sertão central, teve sua colonização iniciada no ano de 1712, portanto há III Séculos, com a chegada do português, Antônio Dias Ferreira, proprietário de uma larga faixa de terra compreendendo, hoje, os municípios de Mombaça e Canindé. Por ser devoto de Santo Antônio e também de origem portuguesa, o colonizador batizou de “Fazenda de Santo Antônio do Boqueirão”, aquela que, anos mais tarde se tornaria a cidade mãe, de quinze cidades na atualidade. Esse ano, o município de Quixeramobim, em 14 de agosto, completou 222 anos de emancipação política, antes fora denominada de Vila de Campo Maior.


Vasta programação está sendo levada a efeito e se estenderá até o dia 06 de setembro próximo. O ponto alto das comemorações aconteceu na manhã desse domingo, dia 14 de agosto. Às 08 h da manhã o prefeito, secretários, imprensa, servidores e o povo participaram da solenidade de hasteamento das bandeiras no paço municipal. Em seguida dirigiram-se a Igreja Matriz de Santo Antônio, onde foi celebrada missa em ação de graças.


Por volta das 09 da manhã, a Praça capitão Dias Ferreira, localizada no entorno da Prefeitura, ficou lotada com a presença de professores e estudantes das redes públicas e particulares, alem de servidores, populares e autoridades. O prefeito de Quixeramobim Engenheiro Edmilson Correia de Vasconcelos, acompanhado dos secretários, de atiradores do TG 10.020, Miss Quixeramobim e o povão, cantaram os parabéns e em seguida foi cortado o bolo gigante, que mediu 26 metros, alusivos ao aniversário da cidade.


Prefeito cortou a primeira fatia do bolo e ofereceu ao povo presente a praça. “Didiu Damasceno”, jovem muito conhecido, portanto, ícone da cidade foi o felizardo que saboreou a primeira fatia do bolo, dessa forma, deixando para trás (passando a perna) no obeso, comilão e divertido “Salgadinho”, que também não perde uma festança.

Crisanto Teixeira – Jornalista DRT 2158

CÂMARA MUNICIPAL PRESENTE AO FEST LEITE


Na condição de chefe do poder legislativo municipal o presidente da Câmara Municipal de Quixeramobim, vereador Carlos Roberto Mota Almeida-PMDB, (foto), prestigiou a realização do V FEST LEITE – Festival do Leite do município de Quixeramobim, detentor da maior bacia leiteira no estado. Além de parlamentar Dr. Carlos também é um dos grandes incentivados da pecuária leiteira, oriundo de tradicional família de agropecuaristas é proprietário de fazendas e produtor de leite de gado.


Durante o evento o presidente da Câmara Vereador Carlos Roberto Mota, ao lado do Prefeito Municipal Edmilson Correia de Vasconcelos, Presidente da Ematerce Engrº Agrº José Maria Pimenta, representando o governo do estado, Engrª Agrª Maria Luiza Rufino Superintende do Ministério da Agricultura no Estado do Ceará, Vice-prefeito Edilberto Ferreira, Articuladora Regional do SEBRAE Wilma Ferreira, Vigário Cooperador Padre Adauto Farias, Presidente da Associação dos Agropecuaristas do Sertão Central Carlos Eloy, entre outros, acompanharam a aferição do peso do maior queijo tipo coalho, do mundo.


O recorde foi batido mais uma vez, com a peça alcançando mais de uma tonelada, ou seja, 1007 Kg. Depois de pesado foi fatiado e distribuído entre os presentes e instituições filantrópicas. De acordo com a engenheira de alimentos da AXA-Quimica - Débora Céfas Dias, para fabricar o super-queijo foram necessários oito horas de duro trabalho no laticínio Gostosura, que envolveu cerca de vinte e três pessoas. A receita do queijo recordista é a seguinte: 11 mil litros de leite in natura, 121 Kg de Sal, 2.750 gramas de cloreto de cálcio e 2.750 gramas de coalina da Boa Vista. Outros parlamentares prestigiaram o evento, entre eles o vereador Everardo André de Sousa Júnior-PMDB, acompanhado da família (foto).
Crisanto Teixeira – Jornalista DRT 2154.


domingo, 7 de agosto de 2011

ANTES DE DAR NOME A UM ILUSTRE BAIRRO DE FORTALEZA, O POETA Q. CUNHA TAMBÉM PASSOU POR QUIXERAMOBIM

QUINTINO CUNHA E SUA ESTADA EM QUIXERAMOBIM

quintino
Anedotas de Quintino Cunha em Quixeramobim



Praticamente ninguém em toda a nossa historia encarou tão bem o jeito “moleque de ser” dos cearenses como o fez o poeta, advogado e repentista Quintino Cunha. A sensação que me atravessa como leitor de seus casos e anedotas é a de quem freqüenta um pensamento tornado pelo riso – pelo riso da alegria, da surpresa, do encontro, do improviso, bem entendido, não do riso malvado do aniquilamento do outro, não do riso que deriva a crítica maldosa a face à suposta falta constitutiva do outro. Quintino Cunha nem ri nem faz ri a não ser do que, tornando-se risível, fortalece o pensamento, empresta brilho à vida, desloca certezas e permite a emergência de novos olhares, de novas palavras, de novas verdades sobre o vivido e o por viver.
O poeta viveu sete anos em Quixerambim. Mesmo possuindo já uma saúde debilitada, nunca deixou de ser o Quintino alegre e preparado para qualquer desatino o que acabou rendendo muitos casos entre os populares. Conta-se que numa tarde, encontrando-se na casa de João Belém (um dos muitos amigos de roda com quem conviveu), deu-se o seguinte diálogo:

- Burro é você, que diz que é materialista! – esbraveja Quintino.
- Digo, e é verdade! – retruca o outro.
- Verdade? - Rebate o poeta – Verdade é um substantivo abstrato. Logo, você não é materialista!

Outro dia estando no bilhar de Antonio Patrício, um comerciante que sempre contava com Quintino para alegrar o ambiente, travou-se a seguinte pendenga sob certa palavra, desta vez com Dr. Álvaro:
- Espere vou buscar um dos meus livros... – Exclama ao levantar-se o Dr. Álvaro.
Quintino eleva a voz e diz:
- Para mim, não adianta, Você é um “burro” cercado de livros e eu sou um livro cercado de “burros”.

O caso mais famoso e conhecido das anedotas de Quintino entre os populares de nossa cidade se pelo fato do poeta que se dizia cansado da paisagem da cotidiana da cidade viver a afirmar que Quixeramobim possuía três coisas grandes: o nome, a ponte e língua do povo.

Acontece, porém que Quintino foi acometido de uma insidiosa doença que o reteve no leito e o povo o cercava com o mais afetuoso carinho. Ozeas Martins, jornalista dos “Associados”, foi entrevista-lo e interrogou sobre as três coisas grandes de Quixeramobim.
O poeta desfez a primeira trinca com maestria:
- Quixeramobim tem três coisas grandes, o nome, a ponte e o coração do povo.

Por Bruno Paulino do Nascimento, graduando em Letras (UECE)

FONTE: IPHANAQ