quinta-feira, 22 de novembro de 2012

LITURGIA DAS HORAS - OFÍCIO DAS LEITURAS / QUINTA-FEIRA DA XXXIII SEMANA DO TEMPO COMUM



LITURGIA DAS HORAS - OFÍCIO DAS LEITURAS
QUINTA-FEIRA





22 de novembro

SANTA CECÍLIA, VIRGEM E MÁRTIR
Memória

O culto de Santa Cecília, que deu o nome a uma basílica construída em Roma no século V, difundiu-se
amplamente a partir da narração do seu Martírio em que ela é exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher
cristã, que abraçou a virgindade e sofreu o martírio por amor de Cristo.
____________________________________________________________________________________________
invitatório
___________________________________________________
Ofício das Leituras

introdução

ouvir:  

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras. 
Hino
Ó Cristo, flor dos vales,
de todo bem origem,
com palmas de martírio
ornastes vossa virgem.

Prudente, forte, sábia,
professa a fé em vós
por quem aceita, impávida,
a pena mais atroz.

O príncipe do mundo
por vós, Senhor, venceu.
Vencendo o bom combate,
ganhou os bens do céu.

Bondoso Redentor,
por sua intercessão,
uni-nos, de alma pura,
à virgem, como irmãos.

Jesus, da Virgem Filho,
louvor a vós convém,
ao Pai e ao Santo Espírito
agora e sempre. Amém.
Salmodia
Ant. 1 Vós sereis odiados por meu nome;
quem for fiel até o fim há de ser salvo.
Salmo 2 
1 Por que os povos agitados se revoltam? *
por que tramam as nações projetos vãos?
=2 Por que os reis de toda a terra se reúnem, †
e conspiram os governos todos juntos *
contra o Deus onipotente e o seu Ungido?

3 “Vamos quebrar suas correntes”, dizem eles, *
“e lançar longe de nós o seu domínio!”
4 Ri-se deles o que mora lá nos céus; *
zomba deles o Senhor onipotente.
5 Ele, então, em sua ira os ameaça, *
e em seu furor os faz tremer, quando lhes diz:

6 “Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei, *
e em Sião, meu monte santo, o consagrei!”
=7 O decreto do Senhor promulgarei, †
foi assim que me falou o Senhor Deus: *
“Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!

=8 Podes pedir-me, e em resposta eu te darei †
por tua herança os povos todos e as nações, *
e há de ser a terra inteira o teu domínio.
9 Com cetro férreo haverás de dominá-los, *
e quebrá-los como um vaso de argila!”

10 E agora, poderosos, entendei; *
soberanos, aprendei esta lição:
11 Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória *
e prestai-lhe homenagem com respeito!

12 Se o irritais, perecereis pelo caminho, *
pois depressa se acende a sua ira!
– Felizes hão de ser todos aqueles *
que põem sua esperança no Senhor!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant.
Vós sereis odiados por meu nome;
quem for fiel até o fim há de ser salvo.
Ant. 2 Os sofrimentos desta vida aqui na terra
não se comparam com a glória que teremos.

Salmo 10(11) 

   =1 No Senhor encontro abrigo; †
 como, então, podeis dizer-me: *
 'Voa aos montes, passarinho!

 –2 Eis os ímpios de arcos tensos, *
 pondo as flechas sobre as cordas,
 – e alvejando em meio à noite *
 os de reto coração!

 =3 Quando os próprios fundamentos †
 do universo se abalaram, *
 o que pode ainda o justo?'

 –4 Deus está no templo santo, *
 e no céu tem o seu trono;
 – volta os olhos para o mundo, *
 seu olhar penetra os homens.

 –5 Examina o justo e o ímpio, *
 e detesta o que ama o mal.
 =6 Sobre os maus fará chover †
 fogo, enxofre e vento ardente, *
 como parte de seu cálice.

 –7 Porque justo é nosso Deus, *
 o Senhor ama a justiça.
 – Quem tem reto coração *
 há de ver a sua face.

 – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Os sofrimentos desta vida aqui na terra
não se comparam com a glória que teremos.

Ant. 3 Deus provou os seus eleitos como o ouro no crisol,
e aceitou seu sacrifício.

Salmo 16(17) 
1 Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, *
escutai-me e atendei o meu clamor!
– Inclinai o vosso ouvido à minha prece, *
pois não existe falsidade nos meus lábios!
2 De vossa face é que me venha o julgamento, *
pois vossos olhos sabem ver o que é justo.

=3 Provai meu coração durante a noite, †
visitai-o, examinai-o pelo fogo, *
mas em mim não achareis iniqüidade.
4 Não cometi nenhum pecado por palavras, *
como é costume acontecer em meio aos homens.

– Seguindo as palavras que dissestes,*
andei sempre nos caminhos da Aliança.
5 Os meus passos eu firmei na vossa estrada, *
e por isso os meus pés não vacilaram.

6 Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, *
inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
=7 Mostrai-me vosso amor maravilhoso, †
vós que salvais e libertais do inimigo *
quem procura a proteção junto de vós.

8 Protegei-me qual dos olhos a pupila *
e guardai-me, à proteção de vossas asas,
9 longe dos ímpios violentos que me oprimem, *
dos inimigos furiosos que me cercam.
10 A abundância lhes fechou o coração, *
em sua boca há só palavras orgulhosas.
11 Os seus passos me perseguem, já me cercam, *
voltam seus olhos contra mim: vão derrubar-me,
12 como um leão impaciente pela presa, *
um leãozinho espreitando de emboscada.

13 Levantai-vos, ó Senhor, contra o malvado, *
com vossa espada abatei-o e libertai-me!
14 Com vosso braço defendei-me desses homens, *
que já encontram nesta vida a recompensa.

= Saciais com vossos bens o ventre deles, †
e seus filhos também hão de saciar-se *
e ainda as sobras deixarão aos descendentes.
15 Mas eu verei, justificado,a vossa face *
e ao despertar me saciará vossa presença.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 
Ant. 3 Deus provou os seus eleitos como o ouro no crisol,
e aceitou seu sacrifício.

V. Tribulação e sofrimento me assaltaram.
R. Minhas delícias são os vossos mandamentos.

Primeira leitura
Da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 4,7―5,8

Nas tribulações manifesta-se a força de Cristo
Irmãos: 4,7 Trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este  poder extraordinário vem de Deus e não de nós. 8Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; 9perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; 10por toda parte e sempre levamos em nós mesmos os sofrimentos mortais de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossos corpos. 11De fato, nós, os vivos, somos continuamente entregues à morte, por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa natureza mortal. 12Assim, a morte age em nós, enquanto a vida age em vós.

13Mas, sustentados pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: “Eu creio e, por isso, falei”, nós também cremos e, por isso, falamos,14certos de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. 15tudo isso é por causa de vós, para que a abundância da graça em um número maior de pessoas faça crescer a ação de graças para a glória de Deus. 16Por isso, não desanimamos. Mesmo se o nosso homem exterior se vai arruinando, o nosso homem                                 interior, pelo contrário, vai-se renovando, dia a dia. 17Com efeito, o volume insignificante de uma tribulação momentânea acarreta para nós uma glória eterna e incomensurável. 18E isso acontece, porque voltamos os nossos olhares para as coisas invisíveis e não para as coisas visíveis. Pois o que é visível é passageiro, mas o que é invisível é eterno.

5,1 De fato, sabemos que, se a tenda em que moramos neste mundo for destruída, Deus nos dá uma outra moradia no céu que não é obra de mãos humanas, mas que é eterna.2Aliás, é por isso que nós gememos, suspirando por ser revestidos com a nossa habitação celeste; 3revestidos, digo, se, naturalmente, formos encontrados ainda vestidos e não despidos. 4Sim, nós que moramos na tenda do corpo estamos oprimidos e gememos, porque, na verdade, não queremos ser despojados, mas queremos ser revestidos, de modo que o que é mortal, em nós, seja absorvido pela vida. 5E aquele que nos fez para esse fim é Deus, que nos deu o Espírito como penhor.

6Estamos sempre cheios de confiança e bem lembrados de que, enquanto moramos no corpo,
somos peregrinos longe do Senhor; 7pois caminhamos na fé e não na visão clara. 8Mas estamos cheios de confiança e preferimos deixar a moradia do nosso corpo, para ir morar junto do Senhor.

Responsório Mt 5,11.12a.10

R. Felizes quando a vós insultarem, perseguirem
e, calúnias proferindo, disserem todo mal
contra vós por minha causa.
Alegrai-vos e exultai,
pois a vossa recompensa no céu é muito grande.
V. Felizes os que são perseguidos
por causa da justiça do Senhor,
porque o reino dos céus há de ser deles. Alegrai-vos.

 Segunda leitura
Dos Comentários sobre os Salmos, de Santo Agostinho, bispo
(Ps 32, sermo 1,7-8: CCL 38,253-254)
(Séc.V)

Cantai a Deus com arte e com júbilo
Louvai o Senhor com a cítara, na harpa de dez cordas Salmodiai! Cantai-lhe um cântico novo! (Sl 32,2.3). Despojai-vos da velhice; conhecestes um cântico novo! Novo homem, nova aliança, novo cântico. O cântico novo não pertence aos homens velhos. Somente o aprendem os homens novos, renovados da velhice pela graça e já pertencentes à nova aliança, que é o reino dos céus. Por ele anseia todo o nosso amor e canta um cântico novo. Cante o cântico novo não a língua mas a vida.

Cantai-lhe um cântico novo, cantai bem para ele! Alguém pergunta como cantar para Deus. Canta para ele, mas não cantes mal. Ele não quer que seus ouvidos sejam molestados. Cantai
bem, irmãos. Diante de um musicista de bom ouvido, dizem-te para cantar de modo que lhe agrade. Ora se não foste instruído na arte musical,temes cantar para não desagradar ao artista. Não sabendo que és ignorante, ele te repreenderá. Quem se oferecerá para cantar bem a Deus, a ele que de tal modo julga o cantor, de tal modo examina tudo, de tal modo sabe escutar? Quando poderás apresentar um canto com tanta arte que absolutamente em nada desagrades aos ouvidos perfeitos?

Eis que ele te dá um modo de cantar: não procures palavras, como se pudesses explicar aquilo com que Deus se deleita. Canta na jubilação. É isto cantar bem para Deus, cantar na jubilação. O que é cantar no júbilo? Escuta, não se pode expressar por palavras aquilo que se canta no coração. De fato, aqueles que cantam seja na ceifa, seja na vinha, seja em qualquer outro trabalho cheio de ardor, começam com palavras de cantigas a exultar com alegria; depois, a alegria é tanta que já não podem dizê-la, então abandonam as sílabas das palavras e deixam-se levar pelo som do júbilo.

Júbilo é um som a significar que do coração brota algo impossível de se expressar. E quem merece esta jubilação, a não ser o Deus inefável? É inefável o que não podes falar. E se não o podes falar e não deves calar-te, o que te resta senão jubilar? Alegre-se o coração sem palavras, e a imensidão das alegrias não conheça o limite das sílabas. Cantai para ele com arte e com júbilo (cf. Sl 32,3).

Responsório Sl 70(71),8.23a; 9,3

R. Vosso louvor é transbordante de meus lábios,
cantam eles vossa glória o dia inteiro.
* A alegria cantará sobre meus lábios
e minha alma libertada exultará.
V. Em vós exultarei de alegria,
cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo.
* A alegria.

Oração

Ó Deus, sede favorável às nossas súplicas e dignai-vos atender às nossas preces pela intercessão de Santa Cecília. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 

Conclusão da Hora

V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.


Fonte: http://liturgiadashoras.org/

Nenhum comentário:

Postar um comentário