quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O VERDADEIRO HALLOWEN PARA O CRISTÃO

Halloween: 

Como devolver-lhe o sentido cristão?


A verdade sobre a festa que as crianças comemoram por influência anglo-saxônica



Por Nieves San Martín

MADRI, terça-feira, 30 de outubro de 2012 (ZENIT.org) - A grande tradição da Festa de Todos os Santos remonta a séculos. A celebração da comemoração dos fiéis defuntos, no dia seguinte, é mais recente. As duas celebrações cristãs, fundidas em uma, acabaram se transformando numa festa em que hoje cabe um pouco de tudo e que, no entanto, se esqueceu das suas origens: o Halloween.

A festa de Todos os Santos já era celebrada na Igreja de Roma e foi fixada pelo papa Gregório III (731-741) no dia 1º de novembro. Gregório IV (827-844) estendeu a festa a toda a Igreja.

O costume de recordar e rezar pelas pessoas falecidas é mais antigo do que a Igreja: ele existia também em muitas culturas pré-cristãs. Já a festa litúrgica em memória dos fiéis defuntos remonta ao dia 2 de novembro do ano de 998, quando foi instituída por Santo Odilon, monge beneditino e quinto abade de Cluny, no sul da França. No século XIV, Roma adotou a prática e a festa foi gradualmente se estendendo a toda a Igreja.

O nome Halloween é a deformação popular da expressão, usada na Irlanda, All Hallows' Eve, ou simplesmente Vigília de Todos os Santos. Esta antiquíssima festa chegou aos Estados Unidos com os imigrantes irlandeses e se enraizou rapidamente na nova nação. Depois de sofrer uma radical transformação, a festa fez o caminho de volta até o velho continente, graças à influência de todas as tendências do gigante norte-americano em todo o mundo. A velha Europa adotou as abóboras iluminadas e passou a animar festas infantis que misturam carnaval com os pedidos de doces que já eram feitos pelas crianças das tradições latinas. Aliás, quando os meus pequenos vizinhos vêm à minha casa pedir guloseimas vestidos de bruxas e diabinhos, eu os faço antes cantar uma cantiga natalina.

Em muitos países, o Dia de todos os Santos e o dia seguinte, o dos mortos, são jornadas em que a família visita o cemitério e relembra os seus entes queridos. Na Espanha, as famílias costumam fazer doces para presentear às crianças, em especial um marzipã recheado chamado “huesos de santo” [ossos de santo]. As crianças ganham doces e vão se familiarizando, com naturalidade, com a ideia de que a vida terrestre não é eterna. A outra vida é que é.

No México, onde a festa dos mortos tem origem pré-hispânica e era celebrada em outras datas, o festejo abrange atualmente tanto o dia de Todos os Santos quanto o dia dos fiéis defuntos. A data é celebrada neste mesmo formato também em outros países da América Central e do Sul, assim como em muitas comunidades hispanas dos Estados Unidos. Para os mexicanos, o Dia dos Mortos é a parte mais popular do festejo. Enquanto alguns levam flores aos cemitérios, outros dedicam a jornada à memória das pessoas próximas que já partiram, começando de madrugada a montar um altar doméstico: alguns altares são verdadeiras obras de arte. A forma mais simples de fazer esse altar é preparar em casa uma mesa coberta com um manto e expor nele fotografias da pessoa ou das pessoas falecidas, adornadas com flores e lembranças.

O que certamente o Halloween não é: uma festa ocultista, por mais que haja quem queira transformá-la nisto.

(Trad.ZENIT)

Fonte: http://www.zenit.org/article-31665?l=portuguese

terça-feira, 30 de outubro de 2012

LITURGIA DAS HORAS - OFÍCIO DAS LEITURAS / QUARTA-FEIRA DA XXX SEMANA DO TEMPO COMUM



LITURGIA DAS HORAS - OFÍCIO DAS LEITURAS
QUARTA-FEIRA





II Semana do Saltério

Invitatório
 ___________________________________________________ 
Ofício das Leituras

V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
 
R. Socorrei-me sem demora.
 Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
 Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.

Hino 
I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:
 Autor dos seres, Redentor dos tempos,
Juiz temível, Cristo, Rei dos reis,
nosso louvor, o nosso canto e prece,
clemente, acolhei.

Sobe até vós no transcorrer da noite,
como oferenda, um jovial louvor.
Por vós aceito, traga a nós conforto,
da luz, ó Autor.

A honestidade alegre os nossos dias,
não haja morte e treva em nossa vida.
Em nossos atos, sempre a vossa glória
seja refletida!

Queimai em nós o coração e os rins
com a divina chama, o vosso amor.
Velemos, tendo em mãos acesas lâmpadas,
pois vem o Senhor.

Ó Salvador, a vós louvor e glória,
e a vosso Pai, Deus vivo, Sumo Bem.
Ao Santo Espírito o céu entoe hosanas
para sempre. Amém.

II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:
 Luz verdadeira, amor, piedade,
e alegria sem medida;
da morte, ó Cristo, nos salvastes!
Por vosso sangue temos vida.

O vosso amor nos corações,
nós vos pedimos, derramai;
dai-lhes da fé a luz eterna
e em caridade os confirmai.

De nós se afaste Satanás,
por vossas forças esmagado.
E venha a nós o Santo Espírito
do vosso trono o Enviado.

Louvor a Deus, eterno Pai,
e a vós seu Filho, Sumo Bem,
reinando unidos pelo Espírito
hoje e nos séculos. Amém.

Salmodia

Ant. 1 Nós sofremos no mais íntimo de nós,
esperando a redenção de nosso corpo.

Salmo 38(39)

Prece de um enfermo
A criação ficou sujeita à vaidade. por sua dependência daquele que a sujeitou; esperando ser
libertada (Rm 8,20).

I
2 Disse comigo: “Vigiarei minhas palavras, *
a fim de não pecar com minha língua;
– haverei de pôr um freio em minha boca *
enquanto o ímpio estiver em minha frente”. 

=3 Eu fiquei silencioso como um mudo, †
mas de nada me valeu o meu silêncio, *
pois minha dor recrudesceu ainda mais.
=4 Meu coração se abrasou dentro de mim, †
um fogo se ateou ao pensar nisso, *
5 e minha língua então falou desabafando:

= “Revelai-me, ó Senhor, qual o meu fim, †
qual é o número e a medida dos meus dias, *
para que eu veja quanto é frágil minha vida!
6 De poucos palmos vós fizestes os meus dias; *
perante vós a minha vida é quase nada.

7 O homem, mesmo em pé, é como um sopro, *
ele passa como a sombra que se esvai;
– ele se agita e se preocupa inutilmente, *
junta riquezas sem saber quem vai usá-las”.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Nós sofremos no mais íntimo de nós,
esperando a redenção de nosso corpo.

Ant. 2 Ó Senhor, prestai ouvidos à minha prece,
não fiqueis surdo aos lamentos do meu pranto!

II
8 E agora, meu Senhor, que mais espero? *
Só em vós eu coloquei minha esperança!
9 De todo meu pecado libertai-me; *
não me entregueis às zombarias dos estultos!

10 Eu me calei e já não abro mais a boca, *
porque vós mesmo, ó Senhor, assim agistes.
11 Afastai longe de mim vossos flagelos; *
desfaleço ao rigor de vossa mão!

=12 Punis o homem, corrigindo as suas faltas; †
como a traça, destruís sua beleza: *
todo homem não é mais do que um sopro.
 =13 Ó Senhor, prestai ouvido à minha prece, †
escutai-me quando grito por socorro, *
não fiqueis surdo aos lamentos do meu pranto!

– Sou um hóspede somente em vossa casa, *
um peregrino como todos os meus pais.
14 Desviai o vosso olhar, que eu tome alento, *
antes que parta e que deixe de existir!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Ó Senhor, prestai ouvidos à minha prece,
não fiqueis surdo aos lamentos do meu pranto!

Ant. 3 Eu confio na clemência do Senhor
agora e para sempre.

Salmo 51(52)

Contra a maldade do caluniador
Quem se gloria, glorie-se no Senhor (1Cor 1,31).

3 Por que é que te glorias da maldade, *
ó injusto prepotente?
=4 Tu planejas emboscadas todo dia, †
tua língua é qual navalha afiada, *
fabricante de mentiras!

5 Tu amas mais o mal do que o bem, *
mais a mentira que a verdade!
6 Só gostas das palavras que destroem, *
ó língua enganadora!

7 Por isso Deus vai destruir-te para sempre *
e expulsar-te de sua tenda;
– vai extirpar-te e arrancar tuas raízes *
da terra dos viventes!

8 Os justos hão de vê-lo e temerão, *
e rindo dele vão dizer:
9 “Eis o homem que não pôs no Senhor Deus *
seu refúgio e sua força,
 – mas confiou na multidão de suas riquezas, *
subiu na vida por seus crimes!”

10 Eu, porém, como oliveira verdejante *
na casa do Senhor,
– confio na clemência do meu Deus *
agora e para sempre!

11 Louvarei a vossa graça eternamente, *
porque vós assim agistes;
– espero em vosso nome, porque é bom, *
perante os vossos santos!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Eu confio na clemência do Senhor
agora e para sempre.

V. No Senhor ponho a minha esperança,
R. Espero em sua palavra.

 Primeira leitura
Do Livro da Sabedoria 6,1-25

A sabedoria deve ser amada
 1 Escutai, ó reis, e compreendei.
Instruí-vos, governadores dos confins da terra!
2 Prestai atenção, vós que dominais as multidões
e vos orgulhais do número de vossos súditos.
3 Pois o poder vos foi dado pelo Senhor
e a soberania, pelo Altíssimo.
É ele quem examinará as vossas obras
e sondará as vossas intenções;
4 apesar de estardes ao serviço do seu reino,
não julgastes com retidão, nem observastes a Lei,
nem procedestes conforme a vontade de Deus.
5 Por isso, ele cairá de repente sobre vós, de modo terrível,
porque um julgamento implacável
será feito sobre os poderosos.
6 O pequeno pode ser perdoado por misericórdia,
mas os poderosos serão examinados com poder.
7 O Senhor de todos não recuará diante de ninguém
nem se deixará impressionar pela grandeza,
porque o pequeno e o grande, foi ele quem os fez,
e a sua providência é a mesma para com todos;
8 mas para os poderosos, o julgamento será severo.
9 A vós, pois, governantes, dirigem-se as minhas palavras,
para que aprendais a Sabedoria e não venhais a tropeçar.
10 Os que observam fielmente as coisas santas
serão justificados;
e os que as aprenderem
vão encontrar sua defesa.
11 Portanto, desejai ardentemente minhas palavras,
amai-as e sereis instruídos.
12 A Sabedoria é resplandecente e sempre viçosa.
Ela é facilmente contemplada por aqueles que a amam,
e é encontrada por aqueles que a procuram.
13 Ela até se antecipa,
dando-se a conhecer aos que a desejam.
14 Quem por ela madruga não se cansará,
pois a encontrará sentada à sua porta.

15 Meditar sobre ela é a perfeição da prudência;
e quem ficar acordado por causa dela
em breve há de viver despreocupado.
16 Pois ela mesma sai à procura dos que a merecem,
cheia de bondade, aparece-lhes nas estradas
e vai ao seu encontro em todos os seus projetos.
17 O princípio mais genuíno da Sabedoria
é o desejo da instrução;
a preocupação pela instrução é amá-la,
18 e amá-la é observar suas leis,
e observar suas leis é garantia de imortalidade,
19 e a imortalidade faz estar junto de Deus;
20 assim, o desejo da Sabedoria conduz à realeza.
21 Chefes dos povos, se vos agradam tronos e cetros,
honrai a Sabedoria e reinareis para sempre.
22 Vou dizer-vos o que é a Sabedoria e qual a sua origem,
sem vos esconder os mistérios de Deus;
investigarei desde o início da sua criação,
farei conhecê-la claramente,
sem me afastar da verdade.
23 Não me deixarei acompanhar pela inveja que devora,
pois ela nada tem em comum com a Sabedoria.
24 Uma multidão de sábios é a salvação do mundo,
e um rei sábio, para o povo, é prosperidade.
25 Recebei, pois, a instrução por minhas palavras
e nelas encontrareis proveito.

Responsório Sb 7,13a.14a; 3,11a; 7,28

R. Estudei sabedoria e a aprendi com lealdade
e a reparto sem inveja.
* Porque ela é para os homens um tesouro inesgotável.
V. Infeliz é quem recusa a disciplina e o saber;
Deus não ama a quem não mora junto com a sabedoria.
* Porque ela.

Segunda leitura
Da Carta aos coríntios, de São Clemente I, papa

(Cap.30,3-4;34,2-35,5: Funk 1,99.103-105)         (Séc.I)

Sigamos o caminho da verdade
 Revistamo-nos de concórdia; e humildes e moderados, rejeitemos para longe toda murmuração e maledicência, justificando-nos não por palavras, mas por obras. Pois se disse: Quem fala muito, ouvirá por sua vez; ou acaso se julga justo o homem falador? (cf. Jó 11,2).

Cumpre-nos, portanto, estar prontos a fazer o bem; de Deus tudo procede. Pois ele nos predisse: Eis o Senhor, e sua recompensa está diante dele para dar a cada um segundo suas obras (cf. Ap 22,12). Por isso exorta-nos a nós que nele cremos de todo o coração, a não sermos preguiçosos e indolentes em toda obra boa. Nele nos gloriemos, nele confiemos. Submetamo-nos à sua vontade e, atentos, observemos a multidão dos anjos, como a seu redor cumprem sua vontade. A Escritura conta: Miríades de miríades assistiam-no e milhares de milhares o serviam e clamavam: Santo, santo, santo, Senhor dos exércitos; toda a criação está cheia de sua glória (Dn 7,10;Is 6,3).

Por conseguinte também nós, em consciência, congregados como um só na concórdia, com uma só voz clamemos sem descanso para nos tornarmos participantes de suas excelentes e gloriosas promessas: Os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, nem suspeitou o coração dos homens, quão grandes coisas preparou para os que o aguardam (cf. 1Cor 2,9).

Que preciosos e maravilhosos são, caríssimos, os dons de Deus! Vida na imortalidade, esplendor na justiça, verdade na liberdade, fé na confiança, temperança na santidade; e  tudo isto nossa inteligência concebe. O que não será então o que se prepara para aqueles que o aguardam? O Santíssimo Artífice e Pai dos séculos é o único a conhecer a quantidade imensa e a beleza de tudo isso.

Assim, pois, a fim de participarmos dos dons prometidos, empreguemos todo o empenho em sermos contados no número dos que o esperam. E como se fará isto, diletos? Far-se-á, se pela fé nosso pensamento se estabilizar em Deus, se procurarmos com diligência aquilo que lhe é agradável e aceito, se fizermos tudo quanto se relaciona com sua vontade irrepreensível e seguirmos a via da verdade, rejeitando para longe de nós toda injustiça.  

Responsório Sl 24(25),4-5.16

R. Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos
e fazei-me conhecer a vossa estrada!
Vossa verdade me oriente e me conduza,
* Porque sois o Deus da minha salvação;
em vós espero, ó Senhor, todos os dias.
V. Voltai-vos para mim, tende piedade,
porque sou pobre, estou sozinho e infeliz.
* Porque sois.

Oração

Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.

Fonte: http://liturgiadashoras.org/

DIA A DIA COM A PALAVRA DE DEUS - 31/10/12




Quarta-Feira, 31 de Outubro de 2012

XXX Semana do Tempo Comum
Santo Afonso Rodrigues

Leituras do Dia

1a. Leitura: Efésios (Ef) 6,1-9
Salmo responsorial (Sl) 144 (145)
Evangelho: Marcos (Mc) 13,22-30


DIA 31 DE OUTUBRO - QUARTA-FEIRA


XXX SEMANA DO TEMPO COMUM (VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona da entrada: Exulte o coração que buscam a Deus. Sim, buscai o Senhor e sua força, procurai sem cessar a sua face (Sl 104,3s).
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Efésios 6,1-9)
Leitura da carta de são Paulo aos Efésios. 
6 1 Filhos, obedecei a vossos pais segundo o Senhor; porque isto é justo. 
2 O primeiro mandamento acompanhado de uma promessa é: “Honra teu pai e tua mãe, 
3 para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra”. 
4 Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor. 
5 Servos, obedecei aos vossos senhores temporais, com temor e solicitude, de coração sincero, como a Cristo, 
6 não por mera ostentação, só para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, que fazem de bom grado a vontade de Deus. 
7 Servi com dedicação, como servos do Senhor e não dos homens. 
8 E estai certos de que cada um receberá do Senhor a recompensa do bem que tiver feito, quer seja escravo quer livre. 
9 Senhores, procedei também assim com os servos. Deixai as ameaças. E tende em conta que o Senhor está no céu, Senhor tanto deles como vosso, que não faz distinção de pessoas. 
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 144/145
O Senhor cumpre sempre suas promessas! 
Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem,
e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino
e saibam proclamar vosso poder!

Para espalhar vossos prodígios entre os homens
e o fulgor de vosso reino esplendoroso.
O vosso reino é um reino para sempre,
vosso poder, de geração em geração.

O Senhor é amor fiel em sua palavra,
é santidade em toda obra que ele faz.
Ele sustenta todo aquele que vacila
e levanta todo aquele que tombou.
Evangelho (Lucas 13,22-30)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Pelo evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (2Ts 2,14)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. 
Naquele tempo, 13 22 sempre em caminho para Jerusalém, Jesus ia atravessando cidades e aldeias e nelas ensinava. 
23 Alguém lhe perguntou: “Senhor, são poucos os homens que se salvam?” Ele respondeu: 
24 “Procurai entrar pela porta estreita; porque, digo-vos, muitos procurarão entrar e não o conseguirão. 
25 Quando o pai de família tiver entrado e fechado a porta, e vós, de fora, começardes a bater à porta, dizendo: ‘Senhor, Senhor, abre-nos’, ele responderá: ‘Digo-vos que não sei de onde sois’. 
26 Direis então: ‘Comemos e bebemos contigo e tu ensinaste em nossas praças’. 
27 Ele, porém, vos dirá: ‘Não sei de onde sois; apartai-vos de mim todos vós que sois malfeitores’. 
28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacó e todos os profetas no Reino de Deus, e vós serdes lançados para fora. 
29 Virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e sentar-se-ão à mesa no Reino de Deus. 
30 Há últimos que serão os primeiros, e há primeiros que serão os últimos”. 
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
QUEM SE SALVARÁ? 
As exigências do Reino apresentadas por Jesus levou os discípulos a se perguntarem pelo número dos que seriam salvos. Imaginavam serem poucas as pessoas predispostas e fiéis ao projeto apregoado pelo Mestre. A dinâmica do Reino, como Jesus a entendia, rompia com os esquemas mundanos e só podia ser vivida por quem, de fato, se predispunha a enfrentar a cruz, como caminho necessário para a glória.
A questão levantada pelos discípulos pareceu ser irrelevante para Jesus. Era inútil saber se os salvos seriam poucos ou muitos. Importava, sim, empenhar-se continuamente para, com a graça de Deus, entrar no Reino, através da porta estreita. Portanto, era tempo de refletir e tomar uma decisão sábia, para evitar o risco de ser deixado do lado de fora. 


A exclusão do Reino poderá ser uma experiência trágica. O choro e ranger de dentes expressam o desespero de quem desperdiçou a chance que lhe fora oferecida. A segurança fundada em elementos inconsistentes frustrar-se-á quando o cristão comparecer diante do Senhor. Ter comido e bebido na presença de Jesus e tê-lo visto ensinar nas praças não será suficiente para garantir a salvação. Jesus só reconhecerá como discípulo e salvará quem, como ele, tiver sido capaz de colocar-se a serviço do próximo, sem medo de perder tudo por causa do Reino.

Oração 
Senhor Jesus, que eu me esforce sempre para entrar no Reino pela porta estreita do serviço ao próximo e da disposição de perder tudo por causa de ti.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Olhai, ó Deus, com bondade, as oferendas que colocamos diante de vós, e seja para vossa glória a celebração que realizamos. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: O Cristo nos amou e por nós se entregou a Deus como oferenda e sacrifício santo (Ef 5,2).
Depois da comunhão
Ó Deus, que os vossos sacramentos produzam em nós o que significam, a fim de que um dia entremos em plena posse do mistério que agora celebramos. Por Cristo, nosso Senhor.


Fonte: http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php?data=2012-10-31

LITURGIA DAS HORAS - OFÍCIO DAS LEITURAS / TERÇA-FEIRA DA XXX SEMANA DO TEMPO COMUM


LITURGIA DAS HORAS - OFÍCIO DAS LEITURAS
TERÇA-FEIRA








II Semana do Saltério

Invitatório
 ___________________________________________________ 
Ofício das Leituras

V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
 
R. Socorrei-me sem demora.
 Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
 Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia. 
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras. 
Hino 
I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:

Despertados no meio da noite,
meditando, em vigília e louvor,
entoemos com todas as forças
nosso canto vibrante ao Senhor,

para que celebrando em conjunto
deste Rei glorioso os louvores,
mereçamos viver, com seus santos,
vida plena nos seus esplendores.

Esse dom nos conceda a Trindade,
Pai e Filho e Amor, Sumo Bem,
cuja glória ressoa na terra
e no céu pelos séculos. Amém.

II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:

Deus bondoso, inclinai o vosso ouvido,
por piedade, acolhei a nossa prece.
Escutai a oração dos vossos servos,
como Pai que dos seus filhos não se esquece.

Para nós volvei, sereno, a vossa face,
pois a vós nos confiamos sem reserva;
conservai as nossas lâmpadas acesas,
afastai do coração todas as trevas.

Compassivo, absolvei os nossos crimes,
libertai-nos, e as algemas nos quebrai;
os que jazem abatidos sobre a terra
com a vossa mão direita levantai.

Glória a Deus, fonte e raiz de todo ser,
glória a vós, do Pai nascido, Sumo Bem,
sempre unidos pelo Amor do mesmo Espírito,
Deus que reina pelos séculos. Amém.

Salmodia

Ant. 1 Confia ao Senhor o teu destino;
confia nele e com certeza ele agirá.

Salmo 36(37)

O destino dos maus e dos bons
Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra (Mt 5,5).

I
1 Não te irrites com as obras dos malvados *
nem invejes as pessoas desonestas;
2 eles murcham tão depressa como a grama, *
como a erva verdejante secarão.

3 Confia no Senhor e faze o bem, *
e sobre a terra habitarás em segurança.
4 Coloca no Senhor tua alegria, *
e ele dará o que pedir teu coração.

5 Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino; *
confia nele, e com certeza ele agirá.
6 Fará brilhar tua inocência como a luz, *
e o teu direito, como o sol do meio-dia. 

7 Repousa no Senhor e espera nele! *
Não cobices a fortuna desonesta,
– nem invejes quem vai bem na sua vida *
mas oprime os pequeninos e os humildes.

8 Acalma a ira e depõe o teu furor!*
Não te irrites, pois seria um mal a mais!
9 Porque serão exterminados os perversos, *
e os que esperam no Senhor terão a terra.

10 Mais um pouco e já os ímpios não existem; *
se procuras seu lugar, não o acharás.
11 Mas os mansos herdarão a nova terra, *
e nela gozarão de imensa paz.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Confia ao Senhor o teu destino;
confia nele e com certeza ele agirá.

Ant. 2 Afasta-te do mal e faze o bem,
pois a força do homem justo é o Senhor.

II
12 O pecador arma ciladas contra o justo *
e, ameaçando, range os dentes contra ele;
13 mas o Senhor zomba do ímpio e ri-se dele, *
porque sabe que o seu dia vai chegar.

14 Os ímpios já retesam os seus arcos *
e tiram sua espada da bainha,
– para abater os infelizes e os pequenos *
e matar os que estão no bom caminho;
15 mas sua espada há de ferir seus corações, *
e os seus arcos hão de ser despedaçados.

16 Os poucos bens do homem justo valem mais *
do que a fortuna fabulosa dos iníquos.
17 Pois os braços dos malvados vão quebrar-se, *
mas aos justos é o Senhor que os sustenta. 

18 O Senhor cuida da vida dos honestos, *
e sua herança permanece eternamente.
19 Não serão envergonhados nos maus dias, *
mas nos tempos de penúria, saciados.

20 Mas os ímpios com certeza morrerão, *
perecerão os inimigos do Senhor;
– como as flores das campinas secarão, *
e sumirão como a fumaça pelos ares.

21 O ímpio pede emprestado e não devolve, *
mas o justo é generoso e dá esmola.
22 Os que Deus abençoar, terão a terra; *
os que amaldiçoar, se perderão.

23 É o Senhor quem firma os passos dos mortais *
e dirige o caminhar dos que lhe agradam;
24 mesmo se caem, não irão ficar prostrados, *
pois é o Senhor quem os sustenta pela mão.

=25 Já fui jovem e sou hoje um ancião, †
mas nunca vi um homem justo abandonado, *
nem seus filhos mendigando o próprio pão.
26 Pode sempre emprestar e ter piedade; *
seus descendentes hão de ser abençoados.

27 Afasta-te do mal e faze o bem, *
e terás tua morada para sempre.
28 Porque o Senhor Deus ama a justiça, *
e jamais ele abandona os seus amigos.

– Os malfeitores hão de ser exterminados, *
e a descendência dos malvados destruída;
29 mas os justos herdarão a nova terra *
e nela habitarão eternamente.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Afasta-te do mal e faze o bem,
pois a força do homem justo é o Senhor.

Ant. 3 Confia em Deus e segue sempre seus caminhos!

III
 –30 O justo tem nos lábios o que é sábio, *
sua língua tem palavras de justiça;
31 traz a Aliança do seu Deus no coração, *
e seus passos não vacilam no caminho.

32 O ímpio fica à espreita do homem justo, *
estudando de que modo o matará;
33 mas o Senhor não o entrega em suas mãos, *
nem o condena quando vai a julgamento.

34 Confia em Deus e segue sempre seus caminhos; *
ele haverá de te exaltar e engrandecer;
– possuirás a nova terra por herança, *
e assistirás à perdição dos malfeitores.

35 Eu vi o ímpio levantar-se com soberba, *
elevar-se como um cedro exuberante;
36 depois passei por lá e já não era, *
procurei o seu lugar e não o achei.

37 Observa bem o homem justo e o honesto: *
quem ama a paz terá bendita descendência.
38 Mas os ímpios serão todos destruídos, *
e a sua descendência exterminada.

39 A salvação dos piedosos vem de Deus; *
ele os protege nos momentos de aflição.
=40 O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, †
defende-os e protege-os contra os ímpios, *
e os guarda porque nele confiaram. 
 – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * 
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Confia em Deus e segue sempre seus caminhos!

V. Dai-me bom senso, retidão, sabedoria,
R. Pois tenho fé nos vossos santos mandamentos.

 Primeira leitura
Do Livro da Sabedoria 3,1-19

Os justos possuirão o reino

1 A vida dos justos está nas mãos de Deus, e nenhum tormento os atingirá. 2 Aos olhos dos insensatos parecem ter morrido; sua saída do mundo foi considerada uma desgraça, 3 e sua partida do meio de nós, uma destruição; mas eles estão em paz. 4 Aos olhos dos homens parecem ter sido castigados, mas sua esperança é cheia de imortalidade; 5 tendo sofrido leves correções, serão cumulados de grandes bens, porque Deus os pôs à prova e os achou dignos de si. 6 Provou-os como se prova o ouro no fogo e aceitou-os como ofertas de holocausto; 7 no dia do seu julgamento hão de brilhar, correndo como centelhas no meio da palha; 8 vão julgar as nações e dominar os povos, e o Senhor reinará sobre eles para sempre. 9 Os que nele confiam compreenderão a verdade, e os que perseveram no amor ficarão junto dele, porque a graça e a misericórdia são para seus eleitos. 10 Os ímpios receberão o castigo devido por seus pensamentos, pois desprezaram o justo e se afastaram do Senhor.  11 Infeliz o que despreza a sabedoria e a disciplina; vã é sua esperança, estéreis seus esforços e inúteis suas obras; 12 suas mulheres são insensatas, seus filhos depravados e maldita sua descendência. 13 Feliz, portanto, a mulher estéril, mas imaculada, que desconhece a união pecaminosa; ela terá seu fruto no julgamento das almas. 14 Feliz também o eunuco que não cometeu crimes com suas mãos nem tramou maldades contra o Senhor; por sua fidelidade receberá uma graça especial e uma das melhores porções no templo do Senhor. 15 Pois o fruto dos esforços pelo bem é glorioso e imperecível a raiz da inteligência. 16 Mas os filhos dos adúlteros permanecerão imaturos, será aniquilada a descendência de um leito iníquo. 17 Ainda que tenham vida longa, não serão considerados e, no fim, sua velhice será sem honra; 18 se morrerem cedo, não terão esperança nem consolo, no dia do julgamento: 19 pois o fim de uma geração perversa é cruel!

Responsório Sb 3,6-7a.9

R. O Senhor provou seus santos, como o ouro na fornalha
e aceitou-os como vítima ofertada em sacrifício;
e a sua recompensa há de vir no tempo certo,
* Pois mereceram seus eleitos a paz e a recompensa.
V. Os que confiam no Senhor compreendem a verdade.
Os que a ele são fiéis lhe são dóceis pelo amor.
* Pois mereceram.

Segunda leitura
Da Carta aos coríntios, de São Clemente I, papa

(Cap.24,1-5;27,1-29,1: Funk 1,93-97)      (Séc.I)

Deus é fiel às suas promessas

Consideremos, diletos, de que modo o Senhor continuamente nos mostra a futura ressurreição, que tem por primícias o Senhor Jesus Cristo, a quem ressuscitou dos mortos. Pensemos, caríssimos, na ressurreição que se dará em seu tempo. O dia e a noite nos lembram a ressurreição. A noite deita-se, levanta-se o dia; vai-se o dia, cresce a noite em seguida. Vejamos as searas; quem e como fez a semente? Saiu o semeador e lançou em terra uma semente qualquer. As que caíram limpas e secas na terra se dissolvem; depois pela dissolução, a imensa majestade da divina providência as ressuscita, e de uma só muitas
brotam e produzem fruto multiplicado.

Portanto, com a mesma esperança unamos nosso espírito a ele, fiel a suas promessas e justo 
nos julgamentos. Ele, que proibiu mentir, com muito mais razão não mentirá. Pois nada é impossível a Deus a não ser mentir. Que se avive nossa confiança e consideremos tudo como em estreita relação com ele.

Por sua palavra onipotente, tudo criou e pode por uma palavra tudo destruir. Quem lhe dirá: Que fizeste? ou que força resistirá a seu poder? (cf. Sb 12,12). Quando quer, como quer, tudo fará e nada se omitirá do que uma vez decretou. Tudo está diante de seu olhar e nenhum pensamento lhe é oculto,se até os céus narram a glória de Deus, o firmamento anuncia a obra de suas mãos; o dia transmite ao dia a palavra, e a noite, o conhecimento; e não são falas nem palavras que não se possam ouvir (Sl 18,2-4).

Estando assim tudo patente a seus olhos e ouvidos, temamos e, deixemos de lado as cobiças
impuras, para nos cobrir com sua misericórdia no futuro juízo. Porque, qual de nós poderá
fugir de sua mão poderosa? Que mundo acolherá ao que dele fugir? Em certo lugar diz a Escritura: Aonde irei e onde me ocultarei de tua face? Se subir aos céus, tu ali estás; se for aos confins da terra, lá tua mão direita; se puser meu leito no mar, ali está teu espírito (cf. Sl 138,7-11). Aonde então irá alguém ou para onde fugirá daquele que tudo abarca?

Aproximemo-nos, portanto, na santidade, elevando para ele castas e puras mãos, amando o nosso benigno e misericordioso Pai que nos tornou participantes de sua eleição.

Responsório Est 4,17c.17d. Cf. 17hh

R. Rei todo-poderoso, meu Senhor,
sob a vossa autoridade tudo está
e ninguém pode se opor às vossas ordens.
* Por amor de vosso nome, libertai-nos!
V. Pois criastes esta terra e o firmamento
e tudo o que se encontra sob o céu. * Por amor.

Oração

Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.

Fonte: http://liturgiadashoras.org/