terça-feira, 16 de abril de 2013

DIA A DIA COM A PALAVRA DE DEUS - 16/04/13





Terça-Feira, 16 de Abril de 2013

3a. Semana da Páscoa

São Benedito José Labre


Leituras do Dia

1a. Leitura: Atos dos Apóstolos (At) 7,51-8,1

Salmo Responsorial (Sl) 30

Evangelho: João (Jo) 6,30-35

DIA 16 DE ABRIL - TERÇA-FEIRA

III SEMANA DA PÁSCOA
(BRANCO – OFÍCIO DO DIA)

Antífona da entrada: Louvai o nosso Deus, todos vós que o temeis, pequenos e grandes; pois manifestou-se a salvação, a vitória e o poder do seu Cristo, aleluia! (Ap 19,5;12,10)
Oração do dia
Ó Deus, que abris as portas do reino dos céus aos que renasceram pela água e pelo Espírito Santo, aumentai em vossos filhos e filhas a graça que lhes destes para que, purificados de todo pecado, obtenham os bens que prometestes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 7,51-8,1)
Leitura Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, Estevão disse ao povo, aos anciãos e aos doutores da lei: 7 51 “Homens de dura cerviz, e de corações e ouvidos incircuncisos! Vós sempre resistis ao Espírito Santo. Como procederam os vossos pais, assim procedeis vós também!
52 A qual dos profetas não perseguiram os vossos pais? Mataram os que prediziam a vinda do Justo, do qual vós agora tendes sido traidores e homicidas.
53 Vós que recebestes a lei pelo ministério dos anjos e não a guardastes".
54 Ao ouvir tais palavras, esbravejaram de raiva e rangiam os dentes contra ele.
55 Mas, cheio do Espírito Santo, Estêvão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus:
56 "Eis que vejo, disse ele, os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus".
57 Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele.
58 Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo.
59 E apedrejavam Estêvão, que orava e dizia: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito".
60 Posto de joelhos, exclamou em alta voz: "Senhor, não lhes leves em conta este pecado". A estas palavras, expirou.
8 1 E Saulo havia aprovado a morte de Estêvão. Naquele dia, rompeu uma grande perseguição contra a comunidade de Jerusalém. Todos se dispersaram pelas regiões da Judéia e de Samaria, com exceção dos apóstolos.
Palavra do Senhor.
Atos 7,51-8,1
Leitura Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, Estevão disse ao povo, aos anciãos e aos doutores da lei: 7 51 “Homens de dura cerviz, e de corações e ouvidos incircuncisos! Vós sempre resistis ao Espírito Santo. Como procederam os vossos pais, assim procedeis vós também!
52 A qual dos profetas não perseguiram os vossos pais? Mataram os que prediziam a vinda do Justo, do qual vós agora tendes sido traidores e homicidas.
53 Vós que recebestes a lei pelo ministério dos anjos e não a guardastes".
54 Ao ouvir tais palavras, esbravejaram de raiva e rangiam os dentes contra ele.
55 Mas, cheio do Espírito Santo, Estêvão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus:
56 "Eis que vejo, disse ele, os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus".
57 Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele.
58 Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo.
59 E apedrejavam Estêvão, que orava e dizia: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito".
60 Posto de joelhos, exclamou em alta voz: "Senhor, não lhes leves em conta este pecado". A estas palavras, expirou.
8 1 E Saulo havia aprovado a morte de Estêvão. Naquele dia, rompeu uma grande perseguição contra a comunidade de Jerusalém. Todos se dispersaram pelas regiões da Judéia e de Samaria, com exceção dos apóstolos.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 30/31
Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.

Sede uma rocha protetora para mim,
um abrigo bem seguro que me salve!
Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza;
por vossa honra, orientai-me e conduzi-me!

Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,
porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
quanto a mim, é ao Senhor que me confio,
vosso amor me faz saltar de alegria.

Mostrai serena a vossa face ao vosso servo
e salvai-me pela vossa compaixão!
Na proteção de vossa face defendeis,
bem longe das intrigas dos mortais.
Evangelho (João 6,30-35)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou o pão da vida, quem vem a mim não terá fome; assim nos fala o Senhor (Jo 6,35).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, 6 30 perguntaram eles: "Que milagre fazes tu, para que o vejamos e creiamos em ti? Qual é a tua obra?
31 Nossos pais comeram o maná no deserto, segundo o que está escrito: ‘Deu-lhes de comer o pão vindo do céu’".
32 Jesus respondeu-lhes: "Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu;
33 porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo".
34 Disseram-lhe: "Senhor, dá-nos sempre deste pão!"
35 Jesus replicou: "Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A IDENTIDADE PROVADA
Por mais espetaculares que fossem os milagres, sobrava sempre uma ponta de desconfiança a respeito de identidade de Jesus. Exigia-se dele provas mais e mais contundentes de sua condição de Messias, Filho de Deus. 
Moisés havia alimentado o povo, na dura caminhada pelo deserto, com o maná vindo do céu, comprovando ser, deveras, enviado de Deus. Para ser aceito, também Jesus teria de realizar um feito de tal magnitude, que não seria possível duvidar ser ele, de fato, o enviado de Deus.
A resposta de Jesus às suspeitas do povo foi sutil. Ele negou ter sido Moisés o autor do milagre no deserto. Quem alimentou o povo faminto foi o Pai. Além disso, o alimento de outrora não era o alimento verdadeiro, como o que Jesus oferecia agora: o pão que desce do céu para trazer vida ao mundo. 
A multidão estava diante de um milagre, que era urgente reconhecer: Jesus. Ele é o milagre do Pai, seu dom excelente, prova de sua benevolência para com uma humanidade faminta, que caminha errante pelos desertos do mundo. É a única possibilidade de salvação, para quem não quer desfalecer pelo caminho. É o sinal permanente do amor do Pai, a indicar os rumos da pátria prometida.
Não tem cabimento a multidão exigir milagres de Jesus. Basta o sinal oferecido pelo Pai. Quem o acolhe coloca-se no caminho da salvação.

Oração
Espírito de benevolência, afasta de mim toda desconfiança, e conduze-me à uma fé sólida no Ressuscitado, sinal do amor do Pai para conosco.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em festa. Vós que sois a causa de tão grande júbilo, concedei-lhe também a eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Se morremos em Cristo, cremos que também viveremos com Cristo, aleluia! (Rm 6,8)
Depois da comunhão
Ó Deus, olhai com bondade o vosso povo e concedei aos que renovastes pelos vossos sacramentos a graça de chegar um dia à glória da ressurreição da carne. Por Cristo, nosso Senhor.
  
Fonte: http://domtotal.com

segunda-feira, 15 de abril de 2013

DIA A DIA COM A PALAVRA DE DEUS - 15/04/13




Segunda-Feira, 15 de Abril de 2013

3a. Semana da Páscoa

 

São Crescente

 

Leituras do Dia

1a. Leitura: Atos dos Apóstolos (At) 6,8-15

Salmo Responsorial (Sl) 118

Evangelho: João (Jo) 6,22-29

DIA 15 DE ABRIL - SEGUNDA-FEIRA

III SEMANA DA PÁSCOA 
(BRANCO – OFÍCIO DO DIA)

Antífona da entrada: Ressuscitou o bom pastor, que deu a vida por suas ovelhas e quis morrer pelo rebanho, aleluia.
Oração do dia
Ó Deus, vós que mostrais a luz da verdade aos que erram para que possam voltar ao bom caminho, concedei a todos os que se gloriam da vocação cristã rejeitem o que opõe a este nome e abracem quanto possa honrá-lo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 6,8-15)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 6 8 Estêvão, cheio de graça e fortaleza, fazia grandes milagres e prodígios entre o povo.
9 Mas alguns da sinagoga, chamada dos Libertos, dos cirenenses, dos alexandrinos e dos que eram da Cilícia e da Ásia, levantaram-se para disputar com ele.
10 Não podiam, porém, resistir à sabedoria e ao Espírito que o inspirava.
11 Então subornaram alguns indivíduos para que dissessem que o tinham ouvido proferir palavras de blasfêmia contra Moisés e contra Deus.
12 Amotinaram assim o povo, os anciãos e os escribas e, investindo contra ele, agarraram-no e o levaram ao Grande Conselho.
13 Apresentaram falsas testemunhas que diziam: "Esse homem não cessa de proferir palavras contra o lugar santo e contra a lei.
14 Nós o ouvimos dizer que Jesus de Nazaré há de destruir este lugar e há de mudar as tradições que Moisés nos legou".
15 Fixando nele os olhos, todos os membros do Grande Conselho viram o seu rosto semelhante ao de um anjo.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 118/119
Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.

Que os poderosos reunidos me condenem;
o que me importa é o vosso julgamento!
Minha alegria é a vossa aliança,
meus conselheiros são os vossos mandamentos.

Eu vos narrei a minha sorte e me atendestes,
ensinai-me, ó Senhor, vossa vontade!
Fazei-me conhecer vossos caminhos
e então meditarei vossos prodígios!

Afastai-me do caminho da mentira
e dai-me a vossa lei como um presente!
Escolhi seguir a trilha da verdade,
diante de mim eu coloquei vossos preceitos.
Evangelho (João 6,22-29)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
6 22 No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar percebeu que Jesus não tinha subido com seus discípulos na única barca que lá estava, mas que eles tinham partido sozinhos.
23 Nesse meio tempo, outras barcas chegaram de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças.
24 E, reparando a multidão que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, entrou nas barcas e foi até Cafarnaum à sua procura.
25 Encontrando-o na outra margem do lago, perguntaram-lhe: "Mestre, quando chegaste aqui?"
26 Respondeu-lhes Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo: buscais-me, não porque vistes os milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes fartos.
27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até a vida eterna, que o Filho do Homem vos dará. Pois nele Deus Pai imprimiu o seu sinal".
28 Perguntaram-lhe: "Que faremos para praticar as obras de Deus?"
29 Respondeu-lhes Jesus: "A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A FÉ EM JESUS

Não foi fácil para Jesus levar o povo a estabelecer com ele um relacionamento correto. Muitas vezes, seus gestos poderosos despertavam sentimentos inoportunos, com os quais não ele estava de acordo. Jamais o Mestre se deixava aliciar!
A multiplicação dos pães prestou-se para mal-entendidos. Depois de ter sido alimentada, a multidão foi, novamente, ao encalço de Jesus. Não por reconhecer sua qualidade de enviado do Pai, mas por ter comido e se saciado, interessada na repetição do milagre.
No entanto, não interessava a Jesus ser procurado na qualidade de milagreiro. Ele esperava ser reconhecido como Filho do Homem, portador de um alimento especial para a humanidade, penhor de vida divina. O seu era um pão diferente: ele próprio.
A apropriação deste pão dar-se-ia por meio da fé, ou seja, da adesão a Jesus. Ao aderir a ele, o discípulo afasta de si tudo quanto gera morte, e assimila o dinamismo vital que o animava, cuja fonte era o próprio Pai. 
Jesus estava interessado em saciar, em primeiro lugar, não a fome física, mas uma outra muito mais fundamental. Saciado com o pão do céu, o discípulo estaria apto para promover a partilha do pão material que sacia a fome do povo. 
A fé em Jesus não se expressa num intimismo estéril. Pelo contrário, ela deve ser expressa através de gestos, à semelhança daqueles realizados por Jesus. Também o discípulo é chamado a multiplicar os pães.

Oração

Espírito de adesão, transforma minha fé numa assimilação sincera da vida do Ressuscitado, que me leve a transmitir esta mesma vida a quem está faminto de Deus.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Subam até vós, ó Deus, as nossas preces com estas oferendas para o sacrifício, a fim de que, purificados por vossa bondade, correspondamos cada vez melhor aos sacramentos do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz; eu vo-la dou, mas não como a dá o mundo, diz o Senhor, aleluia! (Jo 14,27)
Depois da comunhão
Deus eterno e todo-poderoso, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna, fazei frutificar em nós o sacramento pascal e infundi em nossos corações a fortaleza desse alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.
  
Fonte: http://domtotal.com

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

DIA A DIA COM A PALAVRA DE DEUS - 15/01/13




Terça- Feira, 15 de Janeiro de 2013

1a. Semana do Tempo Comum

 

Santo Amaro

 

Leituras do Dia

1a. Leitura: Hebreus (Hb) 2,5-12

Salmo Responsorial (Sl) 8

Evangelho: Marcos (Mc) 1,21-28

Dia 15 de Janeiro - Terça-feira

I SEMANA DO TEMPO COMUM
(Verde – Ofício do Dia)

Antífona da entrada: Ergamos os nossos olhos para aquele que tem o céu como trono; a multidão dos anjos o adora, cantando a uma só voz: Eis aquele cujo poder é eterno.
Oração do dia
Ó Deus, atendei como pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão dos nossos deveres e a força de cumpri-los. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Hebreus 2,5-12)
Leitura da carta aos Hebreus. 2 5 Não foi tampouco aos anjos que Deus submeteu o mundo vindouro, de que falamos.6 Alguém em certa passagem afirmou: "Que é o homem para que dele te lembres, ou o filho do homem, para que o visites? 7 Por pouco tempo o colocaste inferior aos anjos; de glória e de honra o coroaste, 8 e sujeitaste a seus pés todas as coisas".
Ora, se lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que não lhe ficasse sujeito. Atualmente, é verdade, não vemos que tudo lhe esteja sujeito.
9 Mas aquele que fora colocado por pouco tempo abaixo dos anjos, Jesus, nós o vemos, por sua Paixão e morte, coroado de glória e de honra. Assim, pela graça de Deus, a sua morte aproveita a todos os homens. 10 Aquele para quem e por quem todas as coisas existem, desejando conduzir à glória numerosos filhos, deliberou elevar à perfeição, pelo sofrimento, o autor da salvação deles,11 para que santificador e santificados formem um só todo. Por isso, (Jesus) não hesita em chamá-los seus irmãos, 12 dizendo: "Anunciarei teu nome a meus irmãos, no meio da assembléia cantarei os teus louvores".
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 8
Destes domínio ao vosso Filho
sobre tudo o que criastes.

Ó Senhor, nosso Deus, como é grande
vosso nome por todo o universo!
Perguntamos: “Senhor, que é o homem,
para dele assim vos lembrardes
e o tratardes com tanto carinho?”

Pouco abaixo de Deus o fizestes,
coroando-o de glória e esplendor;
vós lhe destes poder sobre tudo,
vossas obras aos pés lhe pusestes.

As ovelhas, os bois, os rebanhos,
todo o gado e as feras da mata;
passarinhos e peixes dos mares,
todo ser que se move nas águas.
Evangelho (Marcos 1,21-28)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Acolhei a palavra de Deus não como palavra humana, mas como mensagem de Deus, o que ela é, em verdade! (1Ts 2,13).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
1 21 Jesus e seus discípulos dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar. 22 Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. 23 Ora, na sinagoga deles achava-se um homem possesso de um espírito imundo, que gritou: 24 "Que tens tu conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus! 25 Mas Jesus intimou-o, dizendo: "Cala-te, sai deste homem!" 26 O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande grito, saiu. 27 Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: "Que é isto? Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imundos e lhe obedecem!" 28 A sua fama divulgou-se logo por todos os arredores da Galiléia.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
PERSONALIDADES INCOMPATÍVEIS
A pergunta desesperada do homem possuído por um espírito imundo revela a incompatibilidade radical que existe entre Jesus e tudo quanto lhe é contrário. A frase "Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré?" pode ser assim desdobrada: "Que existe em comum entre nós?"; "O que você está querendo fazer conosco?"; "Qual a sua intenção a nosso respeito?".
Evidentemente, entre Jesus e o espírito imundo nada havia em comum. Um libertava o ser humano, o outro o escravizava. Um recuperava as pessoas para Deus, já o outro as afastava sempre mais do projeto do Pai, numa aberta afronta a ele. Um restaurava no coração humano o sentido da vida fraterna e solidária, o outro, pelo contrário, gerava discórdia e divisão. Um encarnava a novidade da misericórdia de Deus, o outro insistia no caminho inconveniente da soberba. Por isso, a única intenção de Jesus era derrotar este espírito mau.
À ordem do Mestre, ele deixou o possesso, depois de agitá-lo violentamente e fazer grande alarido.
Esta é a imagem do que se passa no coração de cada um de nós: o mau espírito reluta em abandonar o espaço conquistado no nosso interior. Se não nos deixamos ajudar por Jesus, corremos o risco de permanecer escravos desse espírito do mal. O discipulado cristão exige que façamos a experiência de ser libertados pelo Mestre, pois é impossível compatibilizá-lo com as forças do mal que age dentro de nós.

Oração
 
Pai, dá-me forças para que jamais eu permita ao poder do mal prevalecer sobre mim. Seja o meu coração totalmente voltado para ti e para o teu Reino.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Possa agradar-vos, ó Deus, a oferenda do vosso povo; que ela nos obtenha a santificação e o que confiantes vos pedimos. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Eu vim para que tenham a vida e a tenham cada vez mais, diz o Senhor (Jo 10,10).
Depois da comunhão
Deus todo-poderoso, que refazeis as nossas forças pelos vossos sacramentos, nós suplicamos a graça de vos servir por uma vida que vos agrade. Por Cristo, nosso Senhor.
 
 
Fonte: http://domtotal.com

sábado, 12 de janeiro de 2013

LITURGIA DAS HORAS - OFÍCIO DAS LEITURAS / DOMINGO DO BATISMO DO SENHOR


LITURGIA DAS HORAS - OFÍCIO DAS LEITURAS
BATISMO DO SENHOR

DOMINGO

SANTO HILÁRIO DE POITIERS




BATISMO DO SENHOR
Festa

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Ofício das Leituras
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
 
R. Socorrei-me sem demora.
 Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
 Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.
Hino
João cumpre a sua missão
ao batizar o Senhor,
que no Jordão mergulhando
na água as águas lavou.

Não quer lavar-se a si mesmo
o Filho da Virgem pura,
mas quer nas águas lavar
a culpa da criatura.

É este o meu Filho amado,
do Pai a voz proclamou.
E sob a forma de pomba
nele o Espírito pousou.
A salvação da Igreja
neste mistério reluz.
Em três pessoas um Deus
no tempo e na eterna luz.

Ó Cristo, vida e verdade,
a vós a glória, o louvor;
o Pai e o Espírito, revelam
vosso divino esplendor.
Salmodia
Ant. 1 Eis a voz do Senhor sobre as águas
sua voz reboou majestosa.

Salmo 28(29)
1 Filhos de Deus, tributai ao Senhor, *
tributai-lhe a glória e o poder!
2 Dai-lhe a glória devida ao seu nome; *
adorai-o com santo ornamento!
3 Eis a voz do Senhor sobre as águas, *
sua voz sobre as águas imensas!
= 4 Eis a voz do Senhor com poder! †
Eis a voz do Senhor majestosa, *
sua voz no trovão reboando!

5 Eis que a voz do Senhor quebra os cedros, *
o Senhor quebra os cedros do Líbano.
6 Faz o bano saltar qual novilho *
e o Sarion como um touro selvagem!

= 7 Eis que a voz do Senhor lança raios, †
8 voz de Deus faz tremer o deserto, *
faz tremer o deserto de Cades.
= 9 Voz de Deus que contorce os carvalhos, †
voz de Deus que devasta as florestas! *
No seu templo os fiéis bradam: “Glória!”

10 É o Senhor que domina os dilúvios, *
o Senhor reinará para sempre.
11 Que o Senhor fortaleça o seu povo, *
e abençoe com paz o seu povo!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Eis a voz do Senhor sobre as águas,
sua voz reboou majestosa.

Ant. 2 Toda a terra, na alegria, vos adore,
pois viestes, nova Luz da história humana.

Salmo 65(66)
I
= 1 Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, †
2 cantai salmos a seu nome glorioso, *
dai a Deus a mais sublime louvação!
= 3 Dizei a Deus: “Como são grandes vossas obras! †
Pela grandeza e o poder de vossa força, *
vossos próprios inimigos vos bajulam.
4 Toda a terra vos adore com respeito *
e proclame o louvor de vosso nome!”
5 Vinde ver todas as obras do Senhor: *
seus progios estupendos entre os homens!

6 O mar ele mudou em terra firme *
e passaram pelo rio a pé enxuto.
– Exultemos de alegria no Senhor! *
7 Ele domina para sempre com poder,
– e seus olhos estão fixos sobre os povos. *
Que os rebeldes não se elevem contra ele!
8  Nações, glorificai ao nosso Deus, *
anunciai em alta voz o seu louvor!
9 É ele quem dá vida à nossa vida *
e não permite que vacilem nossos pés.

10 Na verdade, ó Senhor, vós nos provastes, *
nos depurastes pelo fogo como a prata.
11 Fizestes-nos cair numa armadilha *
e um grande peso nos pusestes sobre os ombros.

= 12 Permitistes aos estranhos oprimir-nos, †
nós passamos pela água e pelo fogo, *
mas finalmente vós nos destes um alívio!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Toda a terra, na alegria, vos adore,
pois viestes, nova Luz da história humana.
Ant. 3 Bendito seja Deus que salvou a nossa vida,
e com água refrescante refez as nossas forças!
II
13 Em vossa casa entrarei com sacricios, *
e cumprirei todos os votos que vos fiz;
14 as promessas que meus lábios vos fizeram *
e minha boca prometeu na minha angústia.
= 15 Eu vos oferto generosos holocaustos, †
e fumaça perfumosa dos cordeiros; *
ofereço-vos novilhos e carneiros.

16 Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar; *
vou contar-vos todo o bem que ele me fez!
17 Quando a ele o meu grito se elevou, *
já havia gratidão em minha boca!

18 Se eu guardasse planos maus no coração, *
o Senhor não me teria ouvido a voz.
19 Entretanto, o Senhor quis atender-me *
e deu ouvidos ao clamor da minha prece.

= 20 Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, †
não rejeitou minha oração e meu clamor, *
nem afastou longe de mim o seu amor!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Bendito seja Deus que salvou a nossa vida,
e com água refrescante refez as nossas forças!
V. Eis o meu Filho muito amado:
R. Escutai o que ele diz.
Primeira leitura

Do Livro do Profeta Isaías 42,1-9; 49,1-9

O humilde servo do Senhor, luz das nações
42,1 “Eis o meu servo – eu o recebo;
eis o meu eleito – nele se compraz a minh’alma;
pus meu espírito sobre ele,
ele promoverá o julgamento das nações.
2
Ele não clama nem levanta a voz,
nem se faz ouvir pelas ruas.
3
Não quebra uma cana rachada
nem apaga um pavio que ainda fumega;
mas promoverá o julgamento para obter a verdade.
4
Não esmorecerá nem se deixará abater,
enquanto não estabelecer a justiça na terra;
os países distantes esperam seus ensinamentos”.
5
Isto diz o Senhor Deus,
que criou o céu e o estendeu,
firmou a terra e tudo que dela germina,
que dá a respiração aos seus habitantes
e o sopro da vida ao que nela se move:
6
“Eu, o Senhor, te chamei para a justiça
e te tomei pela mão;
eu te formei e te constituí como o centro
de aliança do povo, luz das nações,
7
para abrires os olhos dos cegos,
tirar os cativos da prisão,
livrar do cárcere os que vivem nas trevas.
8
Eu sou o Senhor: este é o meu nome;
a ninguém cederei a minha glória,
nem a estátuas o louvor que me cabe.
9
Podeis ver que os primeiros anúncios se cumpriram
e eu farei também novas predições:
antes que aconteçam, eu vo-las farei ouvir”.
49,1
Nações marinhas, ouvi-me, povos distantes;
prestai atenção:
o Senhor chamou-me antes de eu nascer,
desde o ventre de minha mãe
ele tinha na mente o meu nome;
2
fez de minha palavra uma espada afiada,
protegeu-me à sombra de sua mão
e fez de mim uma flecha aguçada,
escondida em sua aljava,
3
e disse-me: “Tu és o meu Servo,
Israel, em quem serei glorificado”.
4
E eu disse: “Trabalhei em vão,
gastei minhas forças sem fruto, inutilmente;
entretanto o Senhor me fará justiça
e o meu Deus me dará recompensa”.
5
E agora diz-me o Senhor
– ele que me preparou desde o nascimento
para ser seu Servo – que eu recupere Jacó para ele
e faça Israel unir-se a ele;
aos olhos do Senhor esta é a minha glória.
6 Disse ele: “Não basta seres meu Servo
para restaurar as tribos de Jacó
e reconduzir os remanescentes de Israel:
eu te farei luz das nações,
para que minha salvação
chegue até aos confins da terra”.
7
Isto diz ainda o Senhor,
o Salvador de Israel, o Santo,
àquele que é desprezado dos outros,
detestado pelo povo,
escravo de poderosos:
“Os reis te verão e se levantarão,
os potentados igualmente, e te adorarão
por causa do Senhor, – que é fiel,
por causa do Santo de Israel, que te escolheu”.
8
Isto diz o Senhor:
“Eu atendo teus pedidos com favores
e te ajudo na obra da salvação;
preservei-te para seres elo de aliança entre os povos,
para restaurar a terra,
para distribuir a herança dispersa;
9
para dizer aos que estão presos: ‘Saí!’
e aos que estão nas trevas: ‘Mostrai-vos!’
E todos se alimentam pelas estradas
e até nas colinas estéreis se abastecem”.
Responsório Cf. Mt 3,16.17; Lc 3,22

R. Neste dia, o Senhor é batizado no Jordão;
os céus se abrem sobre ele,
desce o Esrito Divino e ressoa a voz do Pai:

* Eis meu Filho muito amado,
nele es meu bem-querer.

V. O Esrito Santo desceu sobre Ele,
de modo vivel, na forma de pomba
e ouviu-se do céu uma voz que dizia: * Eis meu.
Segunda leitura

Dos Sermões de São Gregório de Nazianzo, bispo
(Oratio in sancta Lumina, 14-16. 20:PG 36, 350-351. 354. 358-359)
(Séc. IV)
O batismo de Cristo
Cristo é iluminado no batismo, recebemos com ele a luz; Cristo é batizado, desçamos com ele às águas para com ele subirmos.

João batiza e Jesus se aproxima; talvez para santificar igualmente aquele que o batiza e, sem dúvida, para sepultar nas águas o velho Adão. Antes de nós, e por nossa causa, ele que é Espírito e carne santificou as águas do Jordão, para assim nos iniciar nos sacramentos mediante o Espírito e a água.

João reluta, Jesus insiste. Eu é que devo ser batizado por ti (cf. Mt 3,14), diz a lâmpada ao Sol, a voz à Palavra, o amigo ao Esposo, diz o maior entre todos os nascidos de mulher ao Primogênito de toda criatura, aquele que estremecera de alegria no seio materno ao que fora adorado no seio de sua Mãe, o que era e seria precursor ao que já tinha vindo e de novo há de vir.  Eu é que devo ser batizado por ti. Podia ainda acrescentar: e por causa de ti. Pois sabia que ia receber o batismo de sangue ou que, como Pedro, não lhe seriam apenas lavados os pés.
Jesus sai das águas, elevando consigo o mundo que estava submerso, e vê abrirem-se os céus de par em par, que Adão tinha fechado para si e sua posteridade, assim como o paraíso lhe fora fechado por uma espada de fogo.

O Espírito, acorrendo àquele que lhe é igual, dá testemunho da sua divindade. Vem do céu uma voz, pois também vinha do céu aquele de quem se dava testemunho. E ao mostrar-se na forma corporal de uma pomba, o Espírito glorifica o corpo de Cristo, já que este, por sua união com a  divindade, é o corpo de Deus. De modo semelhante, muitos séculos antes, uma pomba anunciara o fim do dilúvio.

Veneremos hoje o batismo de Cristo e celebremos dignamente esta festa.

Permanecei inteiramente puros e purificai-vos sempre mais. Nada agrada tanto a Deus quanto o arrependimento e a salvação do homem, para quem se destinam todas as suas palavras e mistérios. Sede como luzes no mundo, isto é, como uma força vivificante para os outros homens. Permanecendo como luzes perfeitas diante da grande luz, sereis inundados pelo esplendor dessa luz que brilha no céu e iluminados com maior pureza e fulgor pela Trindade. Dela acabastes de receber, embora não em plenitude, o único raio que procede da única Divindade, em Jesus Cristo, nosso Senhor, a quem pertencem a glória e o poder pelos séculos dos séculos. Amém.

Responsório Sl 113 A(114),5

R. Neste dia os céus se abrem,
o mar salgado se faz doce,
a terra exulta de alegria
e as montanhas rejubilam,

* Porque o Senhor é batizado
no Jordão por João Batista.

V. Ó mar, o que tens tu, para fugir?
E tu, Jordão, por que recuas deste modo?
*
Porque o Senhor.

 HINO TE DEUM (A VÓS, Ó DEUS, LOUVAMOS)

A vós, ó Deus, louvamos,
a vós, Senhor, cantamos.
A vós, Eterno Pai,
adora toda a terra.

A vós cantam os anjos,
os céus e seus poderes:
Sois Santo, Santo, Santo,
Senhor, Deus do universo!

Proclamam céus e terra
a vossa imensa glória.
A vós celebra o coro
glorioso dos Apóstolos,

Vos louva dos Profetas
a nobre multidão
e o luminoso exército
dos vossos santos Mártires.

A vós por toda a terra
proclama a Santa Igreja,
ó Pai onipotente,
de imensa majestade,

e adora juntamente
o vosso Filho único,
Deus vivo e verdadeiro,
e ao vosso Santo Espírito.

Ó Cristo, Rei da glória,
do Pai eterno Filho,
nascestes duma Virgem,
a fim de nos salvar.

Sofrendo vós a morte,
da morte triunfastes,
abrindo aos que têm fé
dos céus o reino eterno.

Sentastes à direita
de Deus, do Pai na glória.
Nós cremos que de novo
vireis como juiz.

Portanto, vos pedimos:
salvai os vossos servos,
que vós, Senhor, remistes
com sangue precioso.

Fazei-nos ser contados,
Senhor, vos suplicamos,
em meio a vossos santos
na vossa eterna glória.

(A parte que se segue pode ser omitida, se for oportuno).

Salvai o vosso povo.
Senhor, abençoai-o.
Regei-nos e guardai-nos
até a vida eterna.

Senhor, em cada dia,
fiéis, vos bendizemos,
louvamos vosso nome
agora e pelos séculos.

Dignai-vos, neste dia,
guardar-nos do pecado.
Senhor, tende piedade
de nós, que a vós clamamos.

Que desça sobre nós,
Senhor, a vossa graça,
porque em vós pusemos
a nossa confiança.

Fazei que eu, para sempre,
não seja envergonhado:
Em vós, Senhor, confio,
sois vós minha esperança!
Oração
Deus eterno e todo-poderoso que, sendo o Cristo batizado no Jordão, e pairando sobre ele o Espírito Santo, o declarastes solenemente vosso Filho, concedei aos vossos filhos adotivos, renascidos da água e do Espírito Santo, perseverar constantemente em vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.


Fonte: liturgiadashoras.org