sábado, 31 de março de 2012

DIA A DIA COM A PALAVRA DE DEUS - 01/04/12



Domingo, 01 de Abril de 2012

Domingo de Ramos e da Paixão

Leituras do Dia

1a. Leitura: Isaías (Is) 50,4-7
Salmo responsorial (Sl) 22(21) 
2a. Leitura: Filipenses (Fp) 2,6-11
Evangelho: Marcos (Mc) 15,1-39



Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor — ANO B
(VERMELHO – Ofício Próprio do Dia)
"Bendito o que vem em nome do Senhor!"


Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! Iniciamos hoje a Semana Santa e, com ela, queremos adentrar o Mistério Pascal de Cristo. Em procissão, seguimos os passos de Jesus, fazendo a memória de sua entrada em Jerusalém. Renovando nossa adesão ao seu projeto e, com nossos ramos nas mãos o aclamamos Senhor da Vida e da História. Escutando e participando do mistério de seu despojamento na Paixão, entramos em comunhão com o mistério de sua glorificação e aceitamos que a Páscoa se realize em nossa vida. Sintamos o júbilo real de Deus em nossos corações e cheios dessa alegria divina entoemos cânticos jubilosos ao Senhor!

ATENÇÃO: VEJA NO FINAL OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.

02. CANTO INICIAL
Ref.: Tu és o Rei dos reis! O Deus do céu deu-te reino, força e glória e entregou em tuas mãos a nossa história: tu és Rei e o amor é a tua lei!1. Sou o primeiro e o derradeiro, fui ungido pelo amor. Vós sois meu povo, eu, vosso Rei e Senhor Redentor!
2. Vos levarei às grandes fontes, dor e fome não tereis! Vós sois meu povo, eu, vosso Rei, junto a mim vivereis!

03. SAUDAÇÃO
(ATENÇÃO: As missas sem procissão e sem bênção dos ramos iniciam-se com a ambientação, canto inicial, saudação e acolhida. Depois, continuam a partir do nº 12.)

04. ATO PENITENCIAL
Presid.: Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje, aqui, nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição de sua vida.

05. OREMOS
Presid.: Deus eterno e todo-poderoso, abençoai estes ramos, para que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos.: Amém

(O Presidente, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta e os distribui aos demais ministros, aos cantores, aos coroinhas, à equipe de celebração e ao povo, conforme o costume. Enquanto isso, todos cantam:)

06. CANTO PARA BÊNÇÃO DOS RAMOS
Ref.: Hosana ao Filho de Davi! Hosana ao Filho de Davi! Bendito que vem em nome do Senhor! Rei de Israel! Hosana nas alturas! Hosana ao Filho de Davi! Hosana ao Filho de Davi! Os filhos dos hebreus, com ramos de oliveira, foram ao encontro do Senhor clamando: Hosana ao Filho de Davi! Hosana ao Filho de Davi!
1. Ao Senhor pertence a terra e sua plenitude, o mundo inteiro com os seres que o povoam. Porque Ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável.
2. Quem subirá até o monte do Senhor? Quem ficará em sua santa habitação? Quem tem mãos puras e inocente o coração, quem não dirige sua mente para o crime.

LITURGIA DA PALAVRA
Comentário: Recordamos a entrada de Jesus em Jerusalém. Hoje somos convidados a saudar e acolher Jesus que passa e entra em nossa vida.

EVANGELHO - Mc 11,1-10

07. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Ref.: Fala, Senhor! Fala, Senhor! Palavra de fraternidade! Fala, Senhor! Fala, Senhor! És luz da humanidade!
1. A tua Palavra é fonte que corre, penetra e não morre, não seca jamais.

08. PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, ESCRITO POR MARCOS
Quando se aproximaram de Jerusalém, na altura de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, dizendo: "Ide até o povoado que está em frente, e logo que ali entrardes, encontrareis amarrado um jumentinho que nunca foi montando. Desamarrai-o e trazei-o aqui! Se alguém disser: 'Por que fazeis isso?', dizei: 'O Senhor precisa dele, mas logo o mandará de volta' ". Eles foram e encontraram um jumentinho amarrado junto de uma porta, do lado de fora, na rua, e o desamarram. Alguns dos que estavam ali disseram: "O que estais fazendo?" Os discípulos responderam como Jesus havia dito, e eles permitiram. Levaram então o jumentinho a Jesus, colocaram sobre ele seus mantos, e Jesus montou. Muitos estenderam seus mantos pelo caminho, outros espalharam ramos que haviam apanhado nos campos. Os que iam na frente e os que vinham atrás gritavam: "Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito seja o reino que vem, o reino de nosso pai Davi! Hosana no mais alto dos céus!'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!

Presid.: Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão.

(Inicia-se a procissão para o local onde será celebrada a Missa. À frente, vai o turiferário, em seguida, o crucífero com a cruz ornamentada com ramos, entre dois acólitos com velas acesas; depois, o presidente com os ministros, seguidos pelo povo com seus ramos. Durante a procissão, a equipe de canto e o povo vão cantando.)

09. ENTOAI AO SENHOR NOVO CANTO
1. Entoai ao Senhor novo canto, pois prodígios foi ele quem fez; sua mão e o seu braço santo a vitória lhe deram de vez.
Ref.: Então os povos viram o Deus que nos salvou. Por isso, ó terra inteira, cantai louvor a Deus.
2. O Senhor revelou seu auxílio, sua justiça aos povos mostrou, recordou-se de sua bondade em favor de seu povo fiel.
3. Celebrai o Senhor com a harpa; com a lira, o saltério cantai. Com tambores, cornetas e flautas aclamai ao Senhor, Deus e Rei.
4. Batam palmas o mar e os peixes, todo o mundo e o que ele contém; que os rios se alegrem e aclamem e as montanhas bendigam a Deus.

10. O POVO DE DEUS
1. O povo de Deus no deserto andava, mas à sua frente, alguém caminhava. O povo de Deus era rico de nada, só tinha a esperança e o pó da estrada.
Ref.: Também sou teu povo, Senhor, e estou nesta estrada; somente a tua graça me basta e mais nada. (bis)
2. O povo de Deus também teve fome, e tu lhe mandaste o pão lá do céu. O povo de Deus, cantando, deu graças, provou teu amor, teu amor que não passa.
Ref.: Também sou teu povo, Senhor, e estou nesta estrada, tu és alimento na longa jornada. (bis)
3. O povo de Deus de longe avistou a terra querida, que o amor preparou. O povo de Deus sorria e cantava e, nos seus louvores, seu poder proclamava.
Ref.: Também sou teu povo, Senhor, e estou nesta estrada, cada dia mais perto da terra esperada. (bis)

11. CELEBRAÇÃO DA MISSA
(ATENÇÃO: Chegando ao altar, o presidente o saúda e, se for oportuno, incensa-o. Tira a capa, veste a casula e se dirige à cadeira. Omite o nº 12 e prossegue a partir do nº 14.)

12. ATO PENITENCIAL

13. CANTO PENITENCIAL
Solo: Tende compaixão de nós, Senhor!
Todos: Porque somos pecadores.
Solo: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia!
Todos: E dai-nos a vossa salvação.
Presid.: Deus todo-poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Todos: Amém.
Presid.: Senhor, tende piedade de nós!
Todos: Senhor, tende piedade de nós!
Presid.: Cristo, tende piedade de nós!
Todos: Cristo, tende piedade de nós!
Presid.: Senhor, tende piedade de nós!
Todos: Senhor, tende piedade de nós!

14. OREMOS
Presid.: Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por N.S.J.C....
Todos: Amém

LITURGIA DA PALAVRA

Comentário: A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

15. PRIMEIRA LEITURA Is 50,4-7

LEITURA DO LIVRO DO PROFETA ISAÍAS
O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.

16. SALMO RESPONSORIAL – Sl 22(21)
Ref.: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes e ficais longe do meu grito e minha prece?
1. Riem de mim todos aqueles que me vêm, torcem os lábios e sacodem a cabeça: "Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!"
2. Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado. Transpassaram minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos.
3. Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!
4. Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembléia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, e respeitai-o, toda a raça de Israel!

17. SEGUNDA LEITURA Fl 2,6-11
LEITURA DA CARTA DE SÃO PAULO APÓSTOLO AOS FILIPENSES
Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: "Jesus Cristo é o Senhor", para a glória de Deus Pai.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.


EVANGELHO Mc 15, 1-39
18. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Ref.: Louvor e glória a ti, Senhor, Cristo, Palavra de Deus! Cristo, Palavra de Deus!
1. Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz. Pelo que o Senhor Deus o exaltou, e deu-lhe um nome muito acima de outro nome.

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

1.Logo pela manhã se reuniram os sumos sacerdotes com os anciãos, os escribas e com todo o conselho. E tendo amarrado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos. 2.Este lhe perguntou: És tu o rei dos judeus? Ele lhe respondeu: Sim. 3.Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas. 4.Pilatos perguntou-lhe outra vez: Nada respondes? Vê de quantos delitos te acusam! 5.Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos ficou admirado. 6.Ora, costumava ele soltar-lhes em cada festa qualquer dos presos que pedissem. 7.Havia na prisão um, chamado Barrabás, que fora preso com seus cúmplices, o qual na sedição perpetrara um homicídio. 8.O povo que tinha subido começou a pedir-lhe aquilo que sempre lhes costumava conceder. 9.Pilatos respondeu-lhes: Quereis que vos solte o rei dos judeus? 10.(Porque sabia que os sumos sacerdotes o haviam entregue por inveja.) 11.Mas os pontífices instigaram o povo para que pedissem de preferência que lhes soltasse Barrabás. 12.Pilatos falou-lhes outra vez: E que quereis que eu faça daquele a quem chamais o rei dos judeus? 13.Eles tornaram a gritar: Crucifica-o! 14.Pilatos replicou: Mas que mal fez ele? Eles clamavam mais ainda: Crucifica-o! 15.Querendo Pilatos satisfazer o povo, soltou-lhes Barrabás e entregou Jesus, depois de açoitado, para que fosse crucificado. 16.Os soldados conduziram-no ao interior do pátio, isto é, ao pretório, onde convocaram toda a coorte. 17.Vestiram Jesus de púrpura, teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na sua cabeça. 18.E começaram a saudá-lo: Salve, rei dos judeus! 19.Davam-lhe na cabeça com uma vara, cuspiam nele e punham-se de joelhos como para homenageá-lo. 20.Depois de terem escarnecido dele, tiraram-lhe a púrpura, deram-lhe de novo as vestes e conduziram-no fora para o crucificar. 21.Passava por ali certo homem de Cirene, chamado Simão, que vinha do campo, pai de Alexandre e de Rufo, e obrigaram-no a que lhe levasse a cruz. 22.Conduziram Jesus ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar do crânio. 23.Deram-lhe de beber vinho misturado com mirra, mas ele não o aceitou. 24.Depois de o terem crucificado, repartiram as suas vestes, tirando a sorte sobre elas, para ver o que tocaria a cada um. 25.Era a hora terceira quando o crucificaram. 26.A inscrição que motivava a sua condenação dizia: O rei dos judeus. 27.Crucificaram com ele dois bandidos: um à sua direita e outro à esquerda. 28.[Cumpriu-se assim a passagem da Escritura que diz: Ele foi contado entre os malfeitores (Is 53,12).] 29.Os que iam passando injuriavam-no e abanavam a cabeça, dizendo: Olá! Tu que destróis o templo e o reedificas em três dias, 30.salva-te a ti mesmo! Desce da cruz! 31.Desta maneira, escarneciam dele também os sumos sacerdotes e os escribas, dizendo uns para os outros: Salvou a outros e a si mesmo não pode salvar! 32.Que o Cristo, rei de Israel, desça agora da cruz, para que vejamos e creiamos! Também os que haviam sido crucificados com ele o insultavam. 33.Desde a hora sexta até a hora nona, houve trevas por toda a terra. 34.E à hora nona Jesus bradou em alta voz: Elói, Elói, lammá sabactáni?, que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? 35.Ouvindo isto, alguns dos circunstantes diziam: Ele chama por Elias! 36.Um deles correu e ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta de uma vara, deu-lho para beber, dizendo: Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo. 37.Jesus deu um grande brado e expirou. 38.O véu do templo rasgou-se então de alto a baixo em duas partes. 39.O centurião que estava diante de Jesus, ao ver que ele tinha expirado assim, disse: Este homem era realmente o Filho de Deus.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

19. HOMILIA - CREIO - PRECES(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)

LITURGIA EUCARÍSTICA

20. CANTO DAS OFERENDAS
Ref.: Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação: ao Pai voltemos, juntos andemos, eis o tempo de conversão!
1. Os caminhos do Senhor são verdade, são amor; dirigi os passos meus: em vós espero, ó Senhor! Ele guia ao bom caminho quem errou e quer voltar; ele é bom, fiel e justo: ele busca e vem salvar.
2. Viverei com o Senhor, ele é o meu sustento; eu confio, mesmo quando minha dor não mais agüento. Tem valor aos olhos seus meu sofrer e meu morrer: libertai o vosso servo e fazei-o reviver.
3. A Palavra do Senhor é a luz do meu caminho; ela é vida, é alegria: vou guardá-la com carinho. Sua lei, seu mandamento é viver a caridade: caminhemos sempre juntos, construindo a unidade!

21. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Presid.:
 Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor, Jesus Cristo, sejamos reconciliados convosco, de modo que, ajudados pela vossa misericórdia, alcancemos, pelo sacrifício do vosso Filho, o perdão que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.

22. PREFÁCIO (MR p. 231)
Presid.: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Inocente, Jesus quis sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição nos trouxe vida nova. Por ele, os anjos cantam vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz: Santo...

23. ORAÇÃO EUCARÍSTICA II (MR p. 478)
Presid.: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Todos: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

Presid.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM. Eis o mistério da fé!
Todos: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Presid.: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
Todos: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Presid.: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o papa Bento, com o nosso bispo ............... e todos os ministros do vosso povo.
Todos: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

Presid.: Lembrai-vos também dos (outros) nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Todos: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

Presid.: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida 
eterna, com a Virgem Maria, mãe de Deus, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Todos: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

Presid.: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Todos: Amém!

RITO DA COMUNHÃO
Todos: Pai Nosso...

Presid.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz! Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
Todos: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

Presid.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: "Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz". Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja, dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade! Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Todos: Amém.

Presid.: A paz do Senhor esteja sempre convosco!
Todos: O amor de Cristo nos uniu.

(Saudação da Paz)

25. CANTO DE COMUNHÃO
Ref.: Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão. (bis)
1. Eis que eu vos dou o meu novo mandamento: "Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado!"
2. Vós sereis os meus amigos se seguirdes meu preceito: "Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado!"
3. Como o Pai sempre me ama, assim também eu vos amei: "Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado!"
4. Permanecei em meu amor e segui meu mandamento: "Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado!"
5. E chegando a minha Páscoa, vos amei até o fim: "Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado!"
6. Nisto todos saberão que vós sois os meus discípulos: "Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado!"

26. OREMOS
Presid.: Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, ó Deus: como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos pela sua ressurreição alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

RITOS FINAIS

Exortações Finais e Bênção


CANTO FINAL - HINO DA CF 2012
1. Ah! Quanta espera, desde as frias madrugadas, pelo remédio para aliviar a dor! Este é teu povo, em longas filas nas calçadas, a mendigar pela saúde, meu Senhor!
Ref.: Tu, que vieste pra que todos tenham vida, cura teu povo dessa dor em que se encerra; que a fé nos salve e nos dê força nessa lida, e que a saúde se difunda sobre a terra!
2. Ah! Quanta gente que, ao chegar aos hospitais, fica a sofrer sem leito e sem medicamento! Olha, Senhor, a gente não suporta mais filho de Deus com esse indigno tratamento!
3. Ah! Não é justo, meu Senhor, ver o teu povo em sofrimento e privação quando há riqueza! Com tua força, nós veremos mundo novo, com mais justiça, mais saúde, mais beleza!
4. Ah! Na saúde já é quase escuridão, fica conosco nessa noite, meu Senhor! Tu que enxergaste, do teu povo, a aflição e que desceste pra curar a sua dor

TEXTOS BÍBLICOS PARA A SEMANA:

2ª Rx - Is 42, 1-7; Sl 26(27); Jo 12, 1-11.
3ª Rx - Is 49, 1-6; Sl 70(71); Jo 13, 21-33.36-38.
4ª Rx - Is 50, 4-9a; Sl 68(69); Mt 26, 14-25.
5ª Rx - Is 61, 1-3a.6a.8b-9; Sl 88(89); Ap 1, 5-8; Lc 4, 16-21.
6ª Vm - Is 52, 13 - 53, 12; Sl 30(31); Hb 4, 14-16; 5, 7-9; Jo 18, 1 - 19,42.
Sb Rx - Gn 1, 1 - 2, 2 ou Ex 14, 15 - 15,1; Sl 117(118); Rm 6, 3-11; Mc 16, 1-7.

TRANSCRIÇÃO DE TEXTOS DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDO LITÚRGICO
Diocese de Apucarana - PR
Responsáveis:
Comentários e orações: Pe. Valdecir Ferreira
Cantos: Maestro Adenor Leonardo Terra
Diaconais: Diácono Durvalino Bertasso
Diagramação: José Luiz Mendes
Impressão: Gráfica Diocesana

SUGESTÕES E INFORMAÇÕES:
55 43 3423-6811 - e-mail: pevaldecir@hotmail.com

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. "ACOLHAMOS NOSSO REI!"(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP

Lembro-me quando Pedro Augusto Rangel elegeu-se primeiro prefeito da minha cidade de Votorantim recém emancipada,  e o povo se aglomerava no jardim "Bolacha", onde ele passou com um grupo numeroso, a gente ficava na calçada em meio a multidão e acenávamos com a mão, enquanto que ele nos retribuía com acenos e sorrisos. Eu me senti orgulhoso por estar lá, apesar de ser um menino, pois o fato do prefeito ter retribuído o aceno, dava-me a nítida impressão de que ele olhava para mim. Essa troca de olhares, sorrisos, acenos, tudo é um sinal exterior daquilo que interiormente estamos sentindo. Eu na verdade não sentia nada, mas percebi que meu pai estava emocionado e dizia todo radiante “Esse é dos nossos, é do povão”.

O povo simples, postado á beira do caminho que levava a Jerusalém, se identificavam com Jesus de Nazaré, havia em todos aqueles corações, marcados pela esperança, um sentimento de alegria, porque o esperado reino messiânico estava chegando naquele homem: Jesus de Nazaré, montado em um jumentinho, para por um fim no reino da pomposidade. O mesmo sentimento presente no coração do povo estava também no coração do Messias, porém, a salvação e libertação que ele trazia era em seu sentido mais amplo.

A procissão do Domingo de Ramos exterioriza esse acolhimento, essa aceitação de Jesus, no coração e na vida de quem crê, mas precisamos tomar muito cuidado, para que o nosso canto de Hosana, não fique no oba-oba do entusiasmo momentâneo, pois proclamá-lo nosso Rei e Senhor, significa um rompimento com qualquer mentalidade ou cultura da modernidade, é a experiência profunda da conversão sincera, é a prática de uma espiritualidade que ultrapassa a religiosidade ou o simples devocional, e que nos coloca na linha do discipulado.

A ruptura se faz necessária justamente porque as vozes contrárias ao Reino, dos Poderes do mundo, tentarão sempre abafar ou distorcer a palavra de Deus. Por isso, o servo sofredor, apresentado por Isaias na primeira leitura, é alguém “duro na queda”, inflexível, convicto da missão, e que nunca se deixa “engambelar”, porque tem a língua sempre afiada, não para cortar a vida do próximo, mas para proclamar as Verdades de Deus, reconfortando os tristes e abatidos, despertando esperança no coração de todos os que o ouvem. Ainda é esse mesmo Deus que lhe abre ou ouvidos para que escute como discípulo.

Escutar como discípulo requer a disposição interior em doar-se totalmente por esta causa, por isso este Servo sofredor, que a igreja aplicou a Jesus, coloca toda sua confiança no Deus que vem ao seu auxílio, e que jamais o irá desapontar. Há ainda nessa liturgia, uma atitude que não deve faltar na vida de quem se dispõe a acolher Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador, é o esvaziamento, em grego “kênose”, que encontramos na segunda leitura dessa liturgia, quem quiser encher-se como um pavão, e alimentar a vaidade da santidade, nunca poderá ser discípulo autêntico, pois o Cristo que hoje acolhemos é o Cristo da vergonha e humilhação, é o Cristo rebaixado á condição de servo, é o Cristo que morre nu, pendurado em uma cruz, em uma morte vergonhosa e extremamente humilhante.

Acolher e ovacionar Jesus neste domingo de ramos é bastante comprometedor, por isso que a procissão expõe a fé da nossa igreja publicamente, acenar com os ramos, cantar nossos hinos de louvores e de Hosana, significa a disposição, a coragem e a fidelidade, para percorrer esse mesmo caminho, na firmeza inabalável, ainda que o mundo nos apresente tantos atalhos sedutores, onde podemos ser cristãos adocicados, ou se preferirem, cristãos de “meia tigela”, sem sofrimento e sem nenhum compromisso com o ensinamento do evangelho, como dizia um compadre na porta da igreja, em tom de brincadeira “Ser cristão é coisa muito boa, o que atrapalha é a cruz”, assim pensa a maioria dos cristãos da modernidade, e o próprio Pedro – Chefe da Igreja – também pensava, pois negou o mestre por três vezes, hoje se nega muito mais.

O evangelho da paixão nos mostra o elemento fundamental na vida do cristão: a oração, mas não aquela em que choramingamos diante de Deus, pedindo para que ele mude a nossa sorte, nos favorecendo em tudo aquilo que queremos, mas oração igual à de Cristo em sua agonia.

E finalmente, em um momento tenebroso, Lucas descreve a prisão de Jesus, como uma vitória momentânea das trevas sobre a luz. Jesus hoje continua preso, querem abafar o seu ensinamento, distorcer a essência do seu evangelho, amenizar as exigências do ser cristão, transformando-o em um cristianismo mais “light”. É bom durante a procissão de ramos, fazermos um questionamento: De que lado nós estamos? Senão, esta Semana chamada de Santa, será apenas mais uma entre muitas, cheia de piedade e devoção, e sensibilidade capaz de arrancar lágrima dos olhos, nada que uma boa dramatização teatral, também não consiga fazê-lo...

José da Cruz é Diácono da 
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP


2. A vida de Jesus é um testemunho do amor que gera a vida.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

Pelo grande destaque dado às memórias da Paixão, nos quatro evangelhos, pode-se pensar que elas teriam se constituído nas primeiras tradições veiculadas sobre Jesus, surgidas entre as primitivas comunidades cristãs. Percebe-se nelas a influência da tradicional celebração da Páscoa do Primeiro Testamento, com a imolação do cordeiro, de acordo com a prática sacrifical, templária e sacerdotal, projetada na tardia narrativa do Êxodo, aplicada à morte de Jesus.

O caráter sacrifical atribuído à morte de Jesus na cruz está na raiz da tradição e da espiritualidade que consideram o sofrimento como meritório e redentor. Na realidade a morte de Jesus foi um imenso crime praticado por aqueles que, usufruindo do poder, procuram destruir qualquer empenho de luta pela justiça, libertação e promoção da vida. A vida de Jesus é um testemunho do amor que tudo transforma e gera a vida que permanece para sempre.

O evangelho de Marcos, bem como o de Mateus e o de João, introduz as narrativas da Paixão com duas narrativas de ceias. Uma primeira ceia na qual Jesus é ungido por uma mulher e, outra, a última ceia, com os discípulos. A imagem da refeição, do banquete, é tradicional como representativa da comunhão do povo com Deus. O início do ministério de Jesus, no evangelho de João, se faz em uma festa de núpcias, onde se come e se bebe. Várias são as parábolas em que Jesus compara o Reino de Deus a um banquete celestial.

Na ceia em Betânia, o bálsamo perfumado com o qual Jesus é ungido por uma mulher é a expressão do amor que vivifica. É este amor que deve ser dirigido aos pobres, com os quais Jesus se identifica. "A mim não tereis sempre, pobres tendes sempre convosco". A Boa-Nova caracteriza-se pela prática do amor solidário aos pobres, excluídos e ameaçados em sua vida. O que a mulher fez deve ser perpetuado: "em qualquer parte do mundo em que se proclamar esta Boa-Nova, se recordará em sua honra o que ela fez".

Em sua última ceia com os discípulos, Jesus celebra a vida e o amor, na partilha. A proximidade da Paixão não significa o fim do projeto de Deus, mas o início de uma nova etapa, com o ministério e o testemunho dos discípulos de Jesus. O dom da comunicação e do amor supera as sombras da morte. A alegria de viver, de servir, de partilhar, de solidarizar-se com os irmãos alimenta a chama da vida e tem o sabor de eternidade.

Oração
Senhor Jesus, como o oficial romano, confesso a tua condição de Filho de Deus crucificado. Que eu compreenda o verdadeiro sentido de tua paixão.

3. .............(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

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Recomendamos visitar diariamente o site da PAULINAS no seguinte endereço - http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx - para completar o estudo da Palavra de Deus que compõe a Liturgia deste dia. Veja logo abaixo do texto do Evangelho as orientações de como fazer a LEITURA ORANTE, com excelentes reflexões sobre o Evangelho do Dia e como aplicar os ensinamentos de hoje em sua vida. Ideal para Estudos Bíblicos diários.


DIA A DIA COM A PALAVRA DE DEUS - 31/03/12


Sábado, 31 de Março de 2012

5a. Semana do Tempo da QUARESMA
São Benjamim

Leituras do Dia 

1a. Leitura: Ezequiel (Ez) 37,21-28
Salmo Responsorial (Sl) Jeremias (Jr) 31,10-13
Evangelho: João (Jo) 11,45-56

V SEMANA DA QUARESMA 
(ROXO, PREFÁCIO DA PAIXÃO I – OFÍCIO DO DIA)

Antífona da entrada: Ó Senhor, não fiqueis longe de mim! Ó minha força, correi em meu socorro! Sou um verme, e não um homem, opróbrio dos homens e rebotalho da plebe (Sl 21,20.7).

Oração do dia
Ó Deus, vós sempre cuidais da salvação dos homens e, nesta Quaresma, nos alegrais com graças mais copiosas. Considerai com bondade aqueles que escolhestes, para que a vossa proteção paterna acompanhe os que se preparam para o batismo e guarde os que já foram batizados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Ezequiel 37,21-28)

Leitura da Profecia de Ezequiel. 

21Assim diz o Senhor Deus: “Eu mesmo vou tomar os israelitas do meio das nações para onde foram, vou recolhê-los de toda parte e reconduzi-los para a sua terra. 
22Farei deles uma nação única no país, nos montes de Israel, e apenas um rei reinará sobre todos eles. Nunca mais formarão duas nações, nem tornarão a dividir-se em dois reinos. 23Não se mancharão mais com os seus ídolos e nunca mais cometerão infames abominações. Eu os libertarei de todo o pecado que cometeram em sua infidelidade, e os purificarei. Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus.
24Meu servo Davi reinará sobre eles, e haverá para todos eles um único pastor. Viverão segundo meus preceitos e guardarão minhas leis, pondo-as em prática. 25Habitarão no país que dei a meu servo Jacó, onde moraram vossos pais; ali habitarão para sempre, também eles, com seus filhos e netos, e o meu servo Davi será o seu príncipe para sempre. 
26Farei com eles uma aliança de paz, será uma aliança eterna. Eu os estabelecerei e multiplicarei, e no meio deles porei meu santuário para sempre. 27Minha morada estará junto deles. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. 28Assim as nações saberão que eu, o Senhor, santifico Israel, por estar o meu santuário no meio deles para sempre”. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.


Salmo responsorial Jr 31

O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.

1. Ouvi, nações, a palavra do Senhor e anunciai-a nas ilhas mais distantes: “Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, e o guardará qual pastor a seu rebanho!” 

2. Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó e o libertou do poder do prepotente. Voltarão para o monte de Sião, entre brados e cantos de alegria afluirão para as bênçãos do Senhor:

3. Então a virgem dançará alegremente, também o jovem e o velho exultarão; mudarei em alegria o seu luto, serei consolo e conforto após a guerra.


Aclamação do Evangelho

Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai! 
Laçai para bem longe toda a vossa iniquidade! Criai em vós um novo espírito e um novo coração! (Ez 18,31)

Evangelho (João 11,45-56)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 45muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. 46Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que Jesus tinha feito.47Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: “Que faremos? Este homem realiza muitos sinais. 48Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação”. 
49Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em função naquele ano, disse: “Vós não entendeis nada. 50Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?”51Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação. 52E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos. 53A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus.
54Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou-se para uma região perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus discípulos. 55A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. 56Procuravam Jesus e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si: “Que vos parece? Será que ele não vem para a festa?” 
- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

Meditação Diária

"Quem tem poder de dar a Vida, 
é condenado á morte"

(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)


Eu lembrei-me das nossas comunidades por um instante, ao deparar com esses evangelho, Jesus havia ressuscitado Lázaro, o último sinal no evangelho de João, um grupo de Judeus que ali estava encontraram a Verdade e passaram a crer Nele, mas o outro grupo, foi correndo para "botar lenha na fogueira", envenenando os Fariseus, como se dissessem "Olha, se ninguém fizer algo esse homem vai ser Rei pois demonstrou uma vez mais o seu poder até sobre a morte".

Nas comunidades, quando Deus suscita os carismas nos irmãos e irmãs, que a ele se entregam, também acontece a mesma coisa, para alguns é fruto da graça e ao verem o crisma do outro ficam admirados e se enchem de salutar alegria louvando e bendizendo ao Bom Deus, outros há porém, que vão levar a notícia do sucesso daquele irmão, a pessoas que não gostam dele, só para semear ainda mais o ódio e a discórdia entre elas.

Os Fariseus levaram o assunto ao Conselho da Comunidade, que naquele tempo chamava-se Sinédrio, e o coordenador do Conselho, que era o Caifás teve uma idéia para fazer calar a Jesus e acabar com a sua fama. Certamente ele alardeou primeiro as "ameaças" que pesavam sobre a Comunidade Judaica, que estava bem afinada com o poder romano, se Jesus continuasse com aquela fama toda. Um Líder novo que não tinha compromisso nem com os Judeus e nem com os romanos, era muito perigoso naquela altura do campeonato. Então o melhor mesmo era matá-lo, para defender a segurança da nação de Israel.

O que Caifás defendia de unhas e dentes na realidade era o poder religioso e os privilégios e regalias que a sua classe dominante e opressora detinha. E assim, Aquele que era o Senhor da Vida e provara isso ressuscitando a Lázaro, acabara de ser condenado á morte, pelos da sua própria comunidade.

Fico pensando se hoje também, muitas vezes em nossas comunidades cristãs, não se sufoca novas lideranças, por medo de se perder o cargo ou o ministério que se ocupa. Certamente que sim... E a nova liderança, que poderia trazer ainda mais vida, acaba condenado à morte, desvalorizado e até ridicularizado naquilo que faz...

Sobre as oferendas
Ó Deus eterno e todo-poderoso, que, pela fé e pelo batismo, nos restaurais para a vida eterna, acolhei as oferendas e preces dos vossos filhos e filhas para que realizeis os desejos do que em vós esperam e perdoeis os seus pecados. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da comunhão: O Cristo foi entregue para reunir num só corpo os filhos de Deus, que andavam dispersos (Jo 11,52).

Depois da comunhão
Ó Deus de majestade, nós vos suplicamos humildemente: assim como nos alimentais com o Corpo e o Sangue de Cristo, Dai-nos participar da natureza divina. Por Cristo, nosso Senhor.


SACERDOTES CIBERNÉTICOS


Sacerdotes cibernéticos para o Reino de Deus
Padre Juan Pablo Esquivel relata experiência em redes sociais

comshalom.org

ROMA, sexta-feira, 30 de março de 2012 (ZENIT.org) - Uma notícia puxa a outra. ZENIT publicou recentemente as experiências de dois sacerdotes, um da Espanha e outro da Colômbia, que evangelizam através das redes sociais. Os relatos suscitaram o envio de outras experiências.

O padre Juan Pablo Esquivel, argentino residente em San Bartolomeo, na Itália, nos narra as suas atividades nesta área, comprovando que não faltam "sacerdotes cibernéticos".

Ele mantém um espaço virtual dedicado à Palavra do Senhor de cada Domingo, mais as correspondentes homilias publicadas com uma semana de antecipação (nas segundas-feiras de manhã), "à disposição de tantos irmãos sacerdotes que precisam de material e de inspiração para as suas próprias homilias, e para servirem de preparação a tantos irmãos que têm fome e sede de escutar, compreender e saborear a Palavra que se proclama em cada Eucaristia dominical".

Todo o trabalho é duplicado: está em espanhol e em italiano. Os textos são divulgados no Facebook, em dois grupos especificamente criados para este fim: “Ángeles de San Miguel” e "Angeli di San Michele”.

Devido ao limite que o Facebook impõe à quantidade de amigos, Esquivel criou uma página para ter assinantes sem limitações.

Os números do seu trabalho:

* www.facebook.com/JuanPabloEsquivel (4.878 amigos e 1.315 assinantes). Recebe em média dez pedidos diários de amizade e os orienta às outras páginas:

* www.facebook.com/pages/Padre-João-Pablo-Esquivel/124114890994392 (1.244 “Curtir”).

* Ángeles de San Miguel (https://www.facebook.com/groups/84117542093/) Evangelhos e homilias em espanhol, com 6.081 membros.

* Angeli di san Michele (https://www.facebook.com/groups/120646078296/) Evangelhos e homilias em italiano, com 1.079 membros.


sexta-feira, 30 de março de 2012

ARQUIDIOCESE DE BELÉM VAI RECEBER UM DOS MAIORES OSTENSÓRIOS DO BRASIL

Igreja da Arquidiocese de Belém do Pará receberá um dos maiores ostensórios do Brasil.

Uma contribuição de Alan de Jesus, jornalista da Arquidiocese de Belém do Pará


Por Alan de Jesus


BELÉM, quinta-feira, 29 de março de 2012 (ZENIT.org) - Igreja da Arquidiocese de Belém receberá um dos maiores ostensórios do Brasil. Confeccionado pelo artesão paraense Afonso Falcão, o novo ostensório da Arquidiocese de Belém é feito em Cedro, revestido com folhas de ouro e possui 1,80 de altura. Idealizado pelo Reitor da Igreja das Mercês, padre Sebastião Fialho, a peça litúrgica ficará em um lugar reservado no Altar-mor desse templo religioso. Além disso, a hóstia consagrada que ficará exposta na peça litúrgica tem formato diferenciado, 40 centímetros de largura, e foi encomendada às religiosas do Carmelo de Santa Teresinha, no município de Benevides. Exaltando o desejo de em 2016 o templo religioso receber a anúncio, transformando-o em Santuário de Adoração Perpétua, os fiéis acolherão no próximo domingo, 1 , às 10h30, a entronização do novo ostensório da Reitoria, feita pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, após a tradicional Procissão de Ramos.

Para o Reitor da Igreja das Mercês, padre Sebastião Fialho, o novo ostensório possibilitará que os fiéis adorem a Deus independente do horário. “O Santíssimo Sacramento ficará sempre exposto para atender as demandas espirituais dos que almejam um encontro pessoal com Cristo”, explica. Segundo ele, o objeto será coberto nos horários de missa. “Nós colocaremos uma cortina em frente a ele para que, durante as celebrações eucarísticas, possamos fechá-la, impossibilitando sua visualização”, relata.

A Reitoria, localizada no Bairro do Comércio, já realiza constantes adorações e vigílias semanalmente para louvar a presença real de Cristo, por meio do Sacramento da Eucaristia. Joelhos no chão, mãos unidas, olhos cheios de lágrimas e orações direcionadas a Deus. Esta é uma das cenas comuns dos que, motivados pela fé, procuram a tricentenária Igreja. Um dos fiéis que nunca falta esse momento religioso é o professor de língua portuguesa Fabrício Quaresma. Segundo ele, o momento é de alegria. “Estou com muita expectativa. É emocionante saber que a qualquer momento do dia posso vir aqui para adorar ao Senhor”, revela.

A secretária Viviane do Socorro Moraes, namorada de Fabrício, sempre o acompanha em adorações e revela os frutos do encontro pessoal com Deus. “Estamos participando da preparação para fazer parte do Grupo de Adoradores da Igreja. O objetivo é nos formarmos sobre a presença real de Deus em nosso meio”, explica. “Após esse primeiro momento, faremos uma escala semanal para ajudar as pessoas que desejam adorar a Deus”, completa.


ESPIRITUALIDADE - REFLEXÃO SOBRE A PÁSCOA


A história tem sentido na páscoa
Diretor da Renovação Carismática explica como a ressurreição vence a rejeição do amor

redesim.com.br

Por Salvatore Martinez

ROMA, quinta-feira, 29 de março de 2012 (ZENIT.org) - Se a Páscoa marca a libertação do homem de toda escravidão do pecado e da morte, o pentecostes representa o recebimento de toda a energia espiritual capaz de combater o mal que ameaça o coração do homem e do mundo.

Ou se reina com Cristo na terra, com a vitória de Cristo e com o poder do seu Espírito, "não deixando que o mal vença, mas vencendo o mal com o bem" (cf. Rom, 12, 21), ou o reino de Satanás avançará sempre mais dolorosamente. A páscoa, com a ressurreição de Jesus, abre as portas do céu, do reino de justiça e de paz, da casa de Deus onde não haverá morte nem pranto, nem clamor, nem dor (cf. Ap 21, 3-4).

Desde que o homem deixou de acreditar no céu, transformou sua vida em algo que se assemelha a um inferno. O inferno na terra é, acima de tudo, a ausência da páscoa de Jesus, uma ausência que é rejeição do amor. Já é o inferno viver sem saber dar nem receber amor. Dizer-se cristão é fácil; ser cristão no generoso serviço à verdade e à atualidade dos mandamentos do amor de Deus é o grande desafio.

A páscoa significa, hoje, dar um rosto ressuscitado, um rosto de amor aos mandamentos de Deus, que não são uma sequência de imperativos negativos, mas um pedido de compromisso, um chamado a construir uma civilização do amor.

Assim, "não matar" significa proteger a vida, e desde o ventre materno. “Honra teu pai e tua mãe” é um apelo a defender a família natural. “Não levantarás falso testemunho” é a celebração da verdade e a defesa da dignidade humana.

Quem vai ensinar às futuras gerações a arte de viver, se somos os primeiros a parar de construir com esperança? Estamos aceitando passivamente que o reino do subjetivismo exasperado continue a produzir e a justificar a proliferação da crueldade e da violência.

Sim, porque o egoísmo é uma escola de crueldade. Particularmente notável, então, é esta nossa humanidade que vira as costas para o amor e que chora por abrir à sua frente um cenário de tristeza e de desolação.

A Paz: uma pessoa que se dá

É cada vez mais urgente achar as razões determinantes da reconciliação e do perdão, para inspirar a paz entre os homens, para criar uma cultura de paz que supere o ódio escondido no coração do homem. Jesus é o "Príncipe da Paz" (cf. Is 9, 6).

Deixemo-nos desarmar pelo seu amor, porque é inútil falar de paz se os nossos corações aninham ódio, orgulho, indiferença.

Jesus nos diz: "Ouvi-me todos e entendei: não há nada fora do homem que, entrando nele, possa contaminá-lo. É o que sai do homem que o contamina. De dentro do coração do homem é que vêm as más intenções, roubos, assassinatos, maldade, engano, soberba, estultícia... "(Mc 7, 14-15.21-23).

Como cristãos, temos sempre diante dos nossos olhos os apelos de Cristo no Sermão da Montanha: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. Pois se amardes os que vos amam, que recompensa tereis? E se saudardes somente os vossos irmãos, o que fazeis que os outros não façam? Acaso não fazem o mesmo os pagãos? Sede, pois, perfeitos, como o vosso Pai celestial é perfeito"(Mt 5, 43-48).

A paz não é algo que se quer ou se tem, mas é Alguém, é Jesus, que nos quer, nos tem e se mantém fiel a nós.

"Eu vos dou a minha paz, não como o mundo a dá" (Jo 14, 27). O mundo procura soluções pacíficas e crê ​​que homens iluminados podem garanti-la, mas nada de bom será conseguido sem Jesus, que, através da cruz e não de bandeiras multicoloridas, "destruiu em si mesmo a hostilidade" (Ef 2, 16-17).

Que Jesus ressuscite vencedor da morte e libertador de todos os males: o tempo atual não pode prescindir do poder do seu nome. Invoquemo-lo, esperemo-lo, vivo e eficaz, para celebrá-lo como único Senhor e Salvador do mundo.