FICHA 09:
NÃO À “SIMBOLOMANIA”[1]
Ione Buyst

“Simbolomania”
E aí, quando a própria liturgia já
não é vivida como ação simbólico-sacramental, surge a necessidade de criar...
símbolos! Outro dia, alguém disse que estamos sofrendo de “simbolomania”:
queremos “encher” a celebração de “símbolos” (serão, de fato, símbolos? Ou
apenas objetos mostrados à assembléia, com longas apresentações, querendo
“explicar” o que significam ou “simbolizam”?). Nós nos esquecemos de que a ação
simbólica mais central, mais importante, porque mais densa de expressão de
nossa fé, é a celebração da Eucaristia (ceia do Senhor). Ao redor dela giram
também e participam de sua dimensão sacramental, todos os outros elementos que
juntos formam a realidade litúrgica. Portanto, não se trata de nos preocupar em
trazer uma série de símbolos e ações simbólicas na liturgia, mas de redescobrir cada gesto, cada objeto, cada
pessoa..., dentro da liturgia como ação ou realidade simbólico-sacramental.
Trata-se de vivenciar profundamente cada parte da celebração como manifestação,
participação e comunhão no mistério revelado em Jesus.
Perguntas para reflexão pessoal ou em
grupos:
1.
A sua
comunidade sofre de “simbolomania”? Caso sim, como remediar?
2.
Como sugestão:
·
Vamos tentar
viver a liturgia, com todos os seus elementos, como ação simbólico-sacramental,
começando com a própria Eucaristia e os demais sacramentos e sacramentais.
·
Introduzindo
outros símbolos ou ações simbólicas, vamos fazer com que estejam integrados no
tempo litúrgico, na ação litúrgica que estamos celebrando.
[1]
Artigo publicado na Revista de Liturgia, julho/agosto 2000, pág. 30 e no livro
Celebrar com Símbolos, Paulinas, pág. 59-60
Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/component/docman/cat_view/236-liturgia-em-mutirao-iii?start=20
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