segunda-feira, 4 de junho de 2012

LITURGIA DAS HORAS - OFÍCIO DAS LEITURAS / SEGUNDA-FEIRA DA 9a. SEMANA DO TEMPO COMUM



LITURGIA DAS HORAS - OFÍCIO DAS LEITURAS
SEGUNDA-FEIRA

http://www.paulus.com.br/liturgia-das-horas-volume-iii-tempo-comum-semanas-1-a-17_p_1423.html



Invitatório

V. Abri os meus lábios, ó Senhor.
R. E minha boca anunciará vosso louvor.


R. Caminhemos com louvores ao encontro do Senhor..
Salmo 94(95)
--escolher outro--

Convite ao louvor de Deus
Animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser ‘hoje’ (Hb 3,13).

1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *
aclamemos o Rochedo que nos salva!
2 Ao seu encontro caminhemos com louvores, *
e com cantos de alegria o celebremos! (R.)

3 Na verdade, o Senhor é o grande Deus, *
o grande Rei, muito maior que os deuses todos.
4 Tem nas mãos as profundezas dos abismos, *
e as alturas das montanhas lhe pertencem;
5 o mar é dele, pois foi ele quem o fez, *
e a terra firme suas mãos a modelaram. (R.)

6 Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
=7 Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, †
e nós somos o seu povo e seu rebanho, *
as ovelhas que conduz com sua mão. (R.)

=8 Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: †
“Não fecheis os corações como em Meriba, *
9 como em Massa, no deserto, aquele dia,
– em que outrora vossos pais me provocaram, *
apesar de terem visto as minhas obras”. (R.)

=10Quarenta anos desgostou-me aquela raça †
e eu disse: “Eis um povo transviado, *
11seu coração não conheceu os meus caminhos!”
– E por isso lhes jurei na minha ira: *
“Não entrarão no meu repouso prometido!” (R.)

(Rezado): – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

(Cantado): Demos glória a Deus Pai onipotente
e a seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, †
e ao Espírito que habita em nosso peito *
pelos séculos dos séculos. Amém.

(R.)



Ofício das Leituras

 introdução
ouvir: 
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
 
R. Socorrei-me sem demora.
 Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
 Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.

Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.

Hino 

I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:

Refeitos pelo sono,
do leito levantamos.
Ficai com vossos filhos,
ó Pai, vos suplicamos.

A vós, o som primeiro,
o amor que se irradia:
sejais princípio e fim
de cada ação do dia.

Que a treva ceda à aurora,
a noite ao sol dourado:
e a luz da graça afaste
a sombra do pecado.

Lavai as nossas faltas,
Senhor, que nos salvastes;
esteja o vosso nome
nos lábios que criastes.

A glória seja ao Pai,
ao Filho seu também,
ao Espírito igualmente,
agora e sempre. Amém.

II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:

Divindade, luz eterna,
Unidade na Trindade,
proclamando vossa glória,
suplicamos piedade.
Cremos todos no Pai Santo,
no seu Filho Salvador
e no Espírito Divino
que os une pelo Amor.

Ó verdade, amor eterno,
nosso fim, felicidade,
dai-nos fé e esperança
e profunda caridade.

Sois o fim, sois o começo,
e de tudo sois a fonte,
esperança dos que crêem,
luz que brilha no horizonte.

Vós, sozinho, fazeis tudo,
e a tudo vós bastais.
Sois a luz de nossa vida,
aos que esperam premiais.

Bendizemos a Trindade,
Deus Eterno, Sumo Bem,
Pai e Filho e Santo Espírito,
pelos séculos. Amém.

Salmodia

Ant. 1 Por vossa bondade, salvai-me, Senhor!

Salmo 6

O homem aflito pede clemência ao Senhor
Agora sinto-me angustiado. Pai, livra-me desta hora (Jo 12,27).

2 Repreendei-me, Senhor, mas sem ira; *
corrigi-me, mas não com furor!
=3 Piedade de mim: estou enfermo †
e curai o meu corpo doente! *
4 Minha alma está muito abatida!

= Até quando, Senhor, até quando.? †
5 Oh! voltai-vos a mim e poupai-me, *
e salvai-me por vossa bondade!

6 Porque, morto, ninguém vos recorda; *
pode alguém vos louvar no sepulcro?

=7 Esgotei-me de tanto gemer, †
banho o leito em meu pranto de noite, *
minha cama inundei com as lágrimas!
–8 Tenho os olhos turvados de mágoa, *
fiquei velho de tanto sofrer!

9 Afastai-vos de mim, malfeitores, *
porque Deus escutou meus soluços!
10 O Senhor escutou meus pedidos; *
o Senhor acolheu minha prece!
11 Apavorem-se os meus inimigos; *
com vergonha, se afastem depressa!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Por vossa bondade, salvai-me, Senhor!

Ant. 2 O Senhor é o refúgio do oprimido,
seu abrigo nos momentos de aflição.

Salmo 9 A(9)

Ação de graças pela vitória
De novo há de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos

I

2 Senhor, de coração vos darei graças, *
as vossas maravilhas cantarei!
3 Em vós exultarei de alegria, *
cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo!

4 Voltaram para trás meus inimigos, *
perante a vossa face pereceram;
5 defendestes meu direito e minha causa, *
juiz justo assentado em vosso trono.

6 Repreendestes as nações, e os maus perdestes, *
apagastes o seu nome para sempre.
=7 O inimigo se arruinou eternamente, †
suas cidades foram todas destruídas, *
e até sua lembrança exterminastes.

8 Mas Deus sentou-se para sempre no seu trono, *
preparou o tribunal do julgamento;
9 julgará o mundo inteiro com justiça, *
e as nações há de julgar com eqüidade.

10 O Senhor é o refúgio do oprimido, *
seu abrigo nos momentos de aflição.
11 Quem conhece o vosso nome, em vós espera, *
porque nunca abandonais quem vos procura.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. O Senhor é o refúgio do oprimido,
seu abrigo nos momentos de aflição.

Ant. 3 Anunciarei vossos louvores
junto às portas de Sião.

II

12 Cantai hinos ao Senhor Deus de Sião, *
celebrai seus grandes feitos entre os povos!
 –13 Pois não esquece o clamor dos infelizes, *
deles se lembra e pede conta do seu sangue.

=14 Tende pena e compaixão de mim, Senhor! †
Vede o mal que os inimigos me fizeram! *
E das portas dos abismos retirai-me,
=15 para que eu possa anunciar vossos louvores †
junto às portas da cidade de Sião, *
e exultar por vosso auxílio e salvação!

16 Os maus caíram no buraco que cavaram, *
nos próprios laços foram presos os seus pés.
17 O Senhor manifestou seu julgamento: *
ficou preso o pecador em seu pecado.

18 Que tombem no abismo os pecadores *
e toda gente que se esquece do Senhor!
19 Mas o pobre não será sempre esquecido, *
nem é vã a esperança dos humildes.

20 Senhor, erguei-vos, não se ufanem esses homens! *
Perante vós sejam julgados os soberbos!
21 Lançai, Senhor, em cima deles o terror, *
e saibam todos que não passam de mortais!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Anunciarei vossos louvores
junto às portas de Sião.

V. Dai-me o saber, e cumprirei a vossa lei.
R. E de todo o coração a guardarei.

Primeira leitura
Do Livro de Jó 29,1-10; 30,1.9-23

Jó lamenta a sua aflição
29,1 Jó continuou a falar, dizendo: 2“Quem me dera voltar aos tempos de antigamente,
aos dias em que Deus me protegia, 3quando a sua lâmpada brilhava sobre a minha cabeça e a sua luz me guiava na escuridão: 4tal era eu nos dias de minha adolescência, quando Deus protegia a minha tenda, 5quando o Todo-Poderoso ainda estava comigo e meus filhos me rodeavam, 6quando banhava meus pés com leite e a rocha me dava rios de azeite. 7Quando me dirigia à porta da cidade e me sentava na praça, 8os jovens, ao ver-me, se retiravam, os anciãos se levantavam e ficavam de pé, 9os chefes interrompiam suas conversas, e punham a mão sobre a boca; 10a voz dos líderes se calava e sua língua se colava ao céu da boca. 30,1 Mas agora zombam de mim os mais jovens do que eu, a cujos pais teria recusado deixar com os cães do meu rebanho. 9Agora sou alvo de suas zombarias, o tema do seu desdém. 10Cheios de horror por mim, ficam afastados e atrevem-se a cuspir-me no rosto. 11Porque Deus deteve meu arco e me abateu, eles perdem toda a compostura diante de mim. 12À minha direita levantam-se os vadios, olham se estou tranquilo e abrem contra mim caminhos de desgraça; 13desfazem minha estrada, trabalham para minha ruína e não há quem os detenha; 14penetram por uma larga brecha, ao assalto, no meio dos escombros. 15Os terrores estão soltos contra mim, minha segurança se dissipa como vento, minha salvação é varrida como nuvem. 16A minha alma agora se dissolve: os dias de aflição apoderaram-se de mim, 17de noite as dores penetram nos meus ossos, não dormem as chagas que me coroem. 18Ele me agarra com violência pela roupa, segura-me pela beira da túnica, 19ele me lança no lodo e sou confundido com a poeira e a cinza. 20Clamo por ti, e não me respondes; insisto, e não te importas comigo. 21Tu te tornaste meu carrasco e me atacas com teu braço musculoso. 22Tu me levantas e me fazes cavalgar o vento e me sacodes coma tempestade. 23Estou vendo que me entregas à morte, ao lugar de encontro de todos os mortais.

Responsório Jó 30,17.19; 7,16b

R. As dores, de noite, transpassam meus ossos;
não dormem os males que estão me roendo.
* Comparo-me à lama e sou semelhante à cinza e ao pó.
V. Poupai-me, Senhor!
Meus dias de vida são um sopro de nada. * Comparo-me.

Segunda leitura
Das Instruções de São Doroteu, abade
(Doct. 7, De accusatione sui ipsius, 1-2: PG88, 1695-1699)
(Séc.VI)

O motivo de toda perturbação
vem de que ninguém se acusa a si mesmo
Indaguemos, irmãos, por que acontece tantas vezes que, ao escutar alguém uma palavra
desagradável, vai-se sem qualquer aborrecimento, como se não a houvesse ouvido; enquanto que, em outras ocasiões, mal a ouve, logo se perturba e se aflige? Donde será esta diferença? Terá um motivo só ou vários? Noto haver muitas razões e causas, mas uma é a principal que gera as outras, como alguém já disse. Isto provém por vezes da própria situação em que se encontra a pessoa. Se está em oração ou contemplação, sem dificuldade suporta o irmão injurioso e continua tranquilo. Outras vezes, pelo grande afeto que sente por um irmão, tudo tolera com toda a paciência pela amizade que lhe tem. De outras também, por desprezo, quando faz pouco caso e desdenha quem tenta perturbá-lo, nem se digna olhar para ele como ao mais desprezível de todos, nem dar-lhe uma palavra em resposta, nem mesmo referir a outrem suas injúrias e  maledicências.

Não se perturbar ou afligir-se, como disse, vem de que se despreza e não se faz caso do que dizem. Ao contrário, aborrecer-se e incomodar-se com as palavras do irmão resulta de não se encontrar em boas condições ou de odiar esse irmão. Existem muitas outras razões para este fato, ditas de diversos modos. Mas a causa de toda perturbação, se bem a procurarmos, está em que ninguém se acusa a si mesmo.

Daí provém todo aborrecimento e aflição. Daí não termos às vezes nenhum sossego. Nem é de se admirar porque, como aprendemos de homens santos, não nos foi dado outro caminho para a tranquilidade. Que assim é, nós o vimos em muitos. Negligentes e amantes da vida cômoda, esperamos e acreditamos andar pelo caminho reto, apesar de impacientíssimos em tudo, sem nunca querer acusar-nos a nós mesmos.

É isto o que acontece. Por mais virtudes que alguém possua, ainda mesmo inúmeras e infinitas, se abandonar este caminho, jamais terá sossego, mas sempre estará perturbado ou perturbará a outros e perderá todo o trabalho.

Responsório 1Jo 1,8.9; Pr 28,13

R. Se dissermos que nós não pecamos,
a nós mesmos, irmãos, enganamos.
* Se, porém, confessarmos as culpas,
nosso Deus, que é justo e fiel,
nos perdoará nossas faltas.
V. Quem esconde seus próprios pecados,
jamais será bem sucedido. * Se, porém.

Oração

Ó Deus, cuja providência jamais falha, nós vos suplicamos humildemente: afastai de
nós o que é nocivo, e concedei-nos tudo o que for útil. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.

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