quinta-feira, 14 de junho de 2012

ENCERRADA A FESTA DO PADROEIRO DE QUIXERAMOBIM SANTO ANTÔNIO!




Depois de quatorze dias de intensa comemoração religiosa está encerrada as festividades do padroeiro de Quixeramobim, localizado no sertão central do Ceará. São III séculos de fé e devoção ao glorioso Santo Antônio, introduzido no lugar pelo colonizador, português Capitão Dias Ferreira, afilhado e devoto do santo. Passados 300 anos, ainda é presente com intensidade o fervor com que as pessoas veneram o padroeiro. Como historiador e jornalista, estamos registrando em vídeo e foto a programação, que teve inicio dia 31 de maio e encerrada hoje, 13 de junho, dia de Santo Antônio!

Depois da procissão uma multidão estimada em quinze mil pessoas se acomodou no entorno da Igreja Matriz, na cidade de Quixeramobim para acompanhar o encerramento do evento, que contou da benção do santíssimo, dos agradecimentos pelo Bispo Diocesano Dom Ângelo Pignoli, do pároco Padre Francisco Sérgio de Oliveira, acompanhado dos padres Adauto Farias e Pedro de Jesus e Maria.

No encerramento da festa, o arreamento da bandeira de Santo Antônio, momento esperado pelos devotos que tem como tradição pegar naquela flâmula para arrumar um casamento, ou outra graça a alcançar. A bandeira só voltará ao mastro central, no próximo ano, dia 31 de maio, e por último, com o patrocínio da municipalidade, os presentes assistiram grande show pirotécnico, marcando o encerramento dos festejos religiosos em Quixeramobim.

Conheça um pouco a história de Santo Antônio.

       
Santo António nasceu em Lisboa em data incerta, entre 1191 e 1195 (aceita-se oficialmente a data de 15 de agosto de 1195), filho de Martim de Bulhões e Maria Teresa Taveira Azevedo, numa casa próxima da Sé de Lisboa, às portas da cidade, no local, assim se pensa, onde posteriormente se ergueu a igreja sob sua invocação. Também a forma de seu nome de batismo é obscura, pode ter sido Fernando Martins ou Fernando de Bulhões.[4][2] Várias biografias escritas no século XV dizem que o pai era descendente do celebradoGodofredo de Bulhões, comandante da I Cruzada, e que a mãe descendia de Froila I, rei de Astúrias, mas embora fossem nobres e ricos, tal ascendência nunca pôde ser comprovada.[5]


A sua representação iconográfica de longe mais frequente é a de um jovem tonsurado envergando o hábito dos frades franciscanos, segurando o Menino Jesus sobre um livro ou entre os braços, a quem contempla com expressão terna, e tendo uma cruz, ou um ramo de açucenas, na outra mão. Esses atributos podem ser substituídos por um saco de pão, que distribui entre pobres ou idosos.[22]




É considerado padroeiro dos amputados, dos animais, dos estéreis, dos barqueiros, dos velhos, das grávidas, dos pescadores, agricultores, viajantes e marinheiros; dos cavalos e burros; dos pobres e dos oprimidos; é padroeiro de Portugal, e é invocado para achar-se coisas perdidas, para conceber-se filhos, para evitar naufrágios, para conseguir casamento.[12] A devoção popular o colocou entre os santos mais amados do Cristianismo, cercou-o de riquíssimo folclore e lhe atribui até os dias de hoje inúmeros milagres e graças. Igrejas a ele consagradas se multiplicam pelo mundo, tem vasta iconografia erudita e popular, a bibliografia devocional que ele inspira é volumosa, e em sua homenagem uma quantidade incontável de pessoas recebeu o nome Antônio, além de inúmeras cidades, bairros e outros logradouros públicos, empresas e mesmo produtos comerciais em todo o mundo também terem seu nome.[23]
Crisanto Teixeira – Historiador – Jornalista e Radialista.

Fonte: 

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