segunda-feira, 7 de maio de 2012

LITURGIA DAS HORAS - OFÍCIO DAS LEITURAS /SEGUNDA-FEIRA DA 5a. SEMANA DA PÁSCOA



LITURGIA DAS HORAS - OFÍCIO DAS LEITURAS
SEGUNDA-FEIRA
http://www.paulus.com.br/liturgia-das-horas-volume-ii-tempo-da-quaresma-triduo-pascal-tempo-da-pascoa_p_1444.html 



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Ofício das Leituras

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.Aleluia. 
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras. 
Hino
Exulte o céu do alto,
aplaudam terra e mar;
o Cristo, ressurgindo,
a vida vem nos dar.

O tempo favorável
à terra já voltou;
felizes, contemplamos
o dia salvador,

no qual o mundo, salvo
no sangue do Cordeiro,
já brilha em meio às trevas
com brilho verdadeiro.

A morte mata a morte,
da culpa nos redime;
a força do vencido,
vencendo, apaga o crime.

É esta a nossa espera,
é este o nosso gozo:
também ressurgiremos,
com Cristo glorioso.

Por isso, celebremos
a Páscoa do Cordeiro,
repletos pela graça
do seu amor primeiro.

Jesus, sede a alegria
perene dos remidos;
uni na vossa glória
da graça os renascidos.

Louvor a vós, Jesus,
da morte vencedor,
reinando com o Pai
e o seu eterno Amor.
Salmodia
Ant. 1 Por vossa bondade, salvai-me, Senhor! Aleluia.

Salmo 6

O homem aflito pede clemência ao Senhor
Agora sinto-me angustiado. Pai, livra-me desta hora (Jo 12,27).

2 Repreendei-me, Senhor, mas sem ira; *
corrigi-me, mas não com furor!
=3 Piedade de mim: estou enfermo †
e curai o meu corpo doente! *
4 Minha alma está muito abatida!

= Até quando, Senhor, até quando.? †
5 Oh! voltai-vos a mim e poupai-me, *
e salvai-me por vossa bondade!

6 Porque, morto, ninguém vos recorda; *
pode alguém vos louvar no sepulcro?

=7 Esgotei-me de tanto gemer, †
banho o leito em meu pranto de noite, *
minha cama inundei com as lágrimas!
–8 Tenho os olhos turvados de mágoa, *
fiquei velho de tanto sofrer!

9 Afastai-vos de mim, malfeitores, *
porque Deus escutou meus soluços!
10 O Senhor escutou meus pedidos; *
o Senhor acolheu minha prece!
11 Apavorem-se os meus inimigos; *
com vergonha, se afastem depressa!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Por vossa bondade, salvai-me, Senhor! Aleluia.

Ant. 2 O Senhor é o refúgio do oprimido,
seu abrigo nos momentos de aflição. Aleluia.

Salmo 9 A(9)

Ação de graças pela vitória
De novo há de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos

I
 2 Senhor, de coração vos darei graças, *
as vossas maravilhas cantarei!
3 Em vós exultarei de alegria, *
cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo!

4 Voltaram para trás meus inimigos, *
perante a vossa face pereceram;
5 defendestes meu direito e minha causa, *
juiz justo assentado em vosso trono.

6 Repreendestes as nações, e os maus perdestes, *
apagastes o seu nome para sempre.
=7 O inimigo se arruinou eternamente, †
suas cidades foram todas destruídas, *
e até sua lembrança exterminastes.

8 Mas Deus sentou-se para sempre no seu trono, *
preparou o tribunal do julgamento;
9 julgará o mundo inteiro com justiça, *
e as nações há de julgar com eqüidade.

10 O Senhor é o refúgio do oprimido, *
seu abrigo nos momentos de aflição.
11 Quem conhece o vosso nome, em vós espera, *
porque nunca abandonais quem vos procura.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. O Senhor é o refúgio do oprimido,
seu abrigo nos momentos de aflição. Aleluia.

Ant. 3 Anunciarei vossos louvores
junto às portas de Sião. Aleluia.

II
12 Cantai hinos ao Senhor Deus de Sião, *
celebrai seus grandes feitos entre os povos!
 –13 Pois não esquece o clamor dos infelizes, *
deles se lembra e pede conta do seu sangue.

=14 Tende pena e compaixão de mim, Senhor! †
Vede o mal que os inimigos me fizeram! *
E das portas dos abismos retirai-me,
=15 para que eu possa anunciar vossos louvores †
junto às portas da cidade de Sião, *
e exultar por vosso auxílio e salvação!

16 Os maus caíram no buraco que cavaram, *
nos próprios laços foram presos os seus pés.
17 O Senhor manifestou seu julgamento: *
ficou preso o pecador em seu pecado.

18 Que tombem no abismo os pecadores *
e toda gente que se esquece do Senhor!
19 Mas o pobre não será sempre esquecido, *
nem é vã a esperança dos humildes.

20 Senhor, erguei-vos, não se ufanem esses homens! *
Perante vós sejam julgados os soberbos!
21 Lançai, Senhor, em cima deles o terror, *
e saibam todos que não passam de mortais!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Anunciarei vossos louvores
junto às portas de Sião. Aleluia.
V. Meu coração e minha carne rejubilam. Aleluia.
R. E exultam de alegria no Deus vivo. Aleluia.

Primeira leitura
Do Livro do Apocalipse 19,11-21

A vitória da Palavra de Deus
Eu, João, 11vi o céu aberto, e apareceu um cavalo branco e o seu cavaleiro chama-se ‘fiel’ e ‘verdadeiro’. Ele julga e luta com justiça.

12Seus olhos são chamas de fogo. Sobre sua cabeça há muitas coroas. Ele traz um nome que ninguém conhece, a não ser ele mesmo. 13Está vestido com um manto embebido de sangue. Ele é chamado pelo nome de “Palavra de Deus”. 14Os exércitos do céu o acompanham, montados em cavalos brancos, com roupas de linho branco e puro. 15Da sua boca sai uma espada afiada, para com ela ferir as nações pagãs. Ele será o seu pastor, mas com um cetro de fero. Ele é quem pisa o lagar do vinho, que é a furiosa cólera de Deus, o Todo-poderoso. 16No manto e na coxa ele traz inscrito o seu nome: “Rei dos Reis e Senhor dos Senhores”.

17Vi então um anjo, em pé, no sol. Gritou em alta voz a todos os pássaros que voam pela abóbada celeste: “Vinde! Reuni-vos para o grande banquete de Deus, 18para comer carne de reis e de capitães, carnes de poderosos, carnes de cavalos e cavaleiros, carnes de todos os homens, livres e escravos, pequenos e grandes”.

19Vi então a besta reunida com os reis da terra e seus exércitos, para combater contra o Cavaleiro e seu exército. 20A besta, porém, foi aprisionada, junto com o falso profeta, que realizava milagres na presença da besta, seduzindo todos os que haviam recebido a marca da besta e adorado a sua imagem. A besta e o falso profeta foram lançados vivos no lago de fogo com enxofre ardente. 21E os outros foram mortos pela espada que saía da boca do Cavaleiro, e as aves se fartaram com as carnes deles.

Responsório Ap 19,13.15c.16

R. Tinha o manto embebido de sangue
e seu nome é Palavra de Deus.
* É ele quem pisa o lagar do vinho da ira de Deus,
do Onipotente. Aleluia.
V. Traz escrito em seu manto real:
Rei dos reis e Senhor dos senhores. * É ele.

Segunda leitura
Dos Sermões de São Gregório de Nissa, bispo

(Oratio 1 in Christi resurrectionem: PG 46, 603-606.626-627)
(Séc.IV)

O primogênito da nova criação
Começou o reino da vida e foi dissolvido o império da morte. Apareceu um novo nascimento, uma vida nova, um novo modo de viver; a nossa própria natureza foi transformada. Que novo nascimento é este? É o daqueles que não nasceram do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do homem, mas de Deus mesmo (Jo 1,13).

Tu perguntas: como isto pode acontecer? Escuta-me, vou te explicar em poucas palavras.

Este novo ser é concebido pela fé; é dado à luz pela regeneração do batismo; tem por mãe a Igreja que o amamenta com sua doutrina e tradições. Seu alimento é o pão celeste; sua idade adulta é a santidade; seu matrimônio é a familiaridade coma sabedoria; seus filhos são a esperança; sua casa é o reino; sua herança e riqueza são as delícias do paraíso; seu fim não é a morte, mas aquela vida feliz e eterna que está preparada para os que dela são dignos.

Este é o dia que o Senhor fez para nós (Sl 117,24), dia muito diferente daqueles que foram estabelecidos desde o início da criação do mundo e que são medidos pelo decurso do tempo. Este dia é o início de uma nova criação. Nele Deus faz um novo céu e uma nova terra, como diz o Profeta. Que céu é este? Seu firmamento é a fé em Cristo. E que terra é esta? O coração bom, de que fala o Senhor, é a terra que absorve a água das chuvas e produz frutos em abundância.

 O sol desta nova criação é uma vida pura; as estrelas são as virtudes; a atmosfera é um
comportamento digno; o mar é a profundidade da riqueza, da sabedoria e da ciência (Rm
11,33). As ervas e as sementes são a boa doutrina e a Escritura divina, onde o rebanho, isto é, o povo de Deus, encontra sua pastagem e alimento; as árvores frutíferas são a prática dos mandamentos.

Neste dia, o verdadeiro homem é criado à imagem e semelhança de Deus. Não é, porventura, um novo mundo que começa para ti neste dia que o Senhor fez? Não diz o Profeta que esse dia e essa noite não têm igual entre os outros dias e noites?

Mas ainda não explicamos o dom mais precioso que recebemos neste dia de graça. Ele destruiu as dores da morte e deu à luz o primogênito dentre os mortos.

Subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus (Jo 20,17), diz o Senhor Jesus. Que notícia boa e maravilhosa! O Filho Unigênito de Deus, que por nós se fez homem, a fim de nos tornar seus irmãos, apresenta-se como homem diante de seu verdadeiro Pai, para levar consigo todos os novos membros da sua família.

Responsório 1Cor 15,21-22; 2Pd 3,13a

R. Por um homem nos veio a morte
e por outro, a ressurreição.
* Assim como em Adão todos morem,
terão todos a vida no Cristo. Aleluia.
V. Novos céus, nova terra esperamos,
apoiados na sua promessa.
* Assim como.
  
Oração

Ó Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num só desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Conclusão da Hora

V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.

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