domingo, 6 de maio de 2012

DIA A DIA COM A PALAVRA DE DEUS - 06/05/12




Domingo, 06 de Maio de 2012

5o. Domingo de Páscoa
São Leonardo Murialdo

Leituras do Dia

1a. Leitura: Atos dos Apóstolos (At) 9,26-31
Salmo responsorial (Sl) 21 (22) 
2a. Leitura: 1 João (1 Jo) 3,18-24
Evangelho: João (Jo) 15,1-8

5º Domingo de Páscoa — ANO B
(BRANCO, GLÓRIA, CREIO – I SEMANA DO SALTÉRIO)

"Unidos a Cristo e aos irmãos"


Publicamos aqui apenas a Liturgia Resumida. Veja Folheto Completo em: Folheto do 5º Domingo de Páscoa - Diocese de Apucarana-PR - Pulsandinho

Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! Somos convidados a refletir sobre a nossa união a Cristo; e que só unidos a Cristo temos acesso à vida verdadeira. Utilizando a comparação da videira e dos ramos, reforçamos a proposta da comunidade unida a Cristo, fecunda no amor e comunhão. O critério para saber se há comunhão entre os ramos, que são os cristãos, e Cristo, é a presença dos frutos. Assim, é necessário permanecer unido a Cristo para receber a seiva e dar frutos. Hoje, damos graças pelo batismo, que nos inseriu em Cristo como ramos na videira, pela palavra que nos purifica e pelo sofrimento que poda todo o mal. O vinho, fruto da videira, é sinal expressivo dessas realidades, e sacramento da nova aliança no sangue de Jesus. Portanto, permaneçamos no amor de Cristo. Sintamos o júbilo real de Deus em nossos corações e cheios dessa alegria divina entoemos cânticos jubilosos ao Senhor!

ATENÇÃO: VEJA NO FINAL OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.

Antífona da entrada: Cantai ao Senhor um canto novo, porque ele fez maravilhas; e revelou sua justiça diante das nações, aleluia! (Sl 97,1s)

Oração do dia
Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que crêem em Cristo a liberdade verdadeira e a herança eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Atos 9,26-31)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.


9 26 Chegando a Jerusalém, tentava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não querendo crer que se tivesse tornado discípulo.
27 Então Barnabé, levando-o consigo, apresentou-o aos apóstolos e contou-lhes como Saulo vira o Senhor no caminho, e que lhe havia falado, e como em Damasco pregara, com desassombro, o nome de Jesus.
28 Daí por diante permaneceu com eles, saindo e entrando em Jerusalém, e pregando, destemidamente, o nome do Senhor.
29 Falava também e discutia com os helenistas. Mas estes procuravam matá-lo.
30 Os irmãos, informados disso, acompanharam-no até Cesaréia e dali o fizeram partir para Tarso.
31 A Igreja gozava então de paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria. Estabelecia-se ela caminhando no temor do Senhor, e a assistência do Espírito Santo a fazia crescer em número.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo responsorial 21/22

Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembléia!

Sois meu louvor em meio à grande assembléia; / cumpro meus votos ante aqueles que vos temem! / Vossos pobres vão comer e saciar-se, / e os que procuram o Senhor o louvarão. / "Seus corações tenham a vida para sempre!"

Lembrem-se disso os confins de toda a terra, / para que voltem ao Senhor e se convertam, / e se prostrem, adorando, diante dele / todos os povos e as famílias das nações. / Somente a ele adorarão os poderosos, / e os que voltam para o pó o louvarão.

Para ele há de viver a minha alma, / toda a minha descendência há de servi-lo; / às futuras gerações anunciará / o poder e a justiça do Senhor; / ao povo novo que há de vir, ela dirá: / "Eis a obra que o Senhor realizou!"

Segunda Leitura (1 João 3,18-24)
Leitura da primeira carta de são João.


3 18 Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade.
19 Nisto é que conheceremos se somos da verdade, e tranqüilizaremos a nossa consciência diante de Deus,
20 caso nossa consciência nos censure, pois Deus é maior do que nossa consciência e conhece todas as coisas.
21 Caríssimos, se a nossa consciência nada nos censura, temos confiança diante de Deus,
22 e tudo o que lhe pedirmos, receberemos dele porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável a seus olhos.
23 Eis o seu mandamento: que creiamos no nome do seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, como ele nos mandou.
24 Quem observa os seus mandamentos permanece em (Deus) e (Deus) nele. É nisto que reconhecemos que ele permanece em nós: pelo Espírito que nos deu.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Ficai em mim, e eu em vós hei de ficar, diz o Senhor; quem em mim permanece; esse dá muito fruto (Jo 15,4s).

EVANGELHO (João 15,1-8)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
15 1 Disse Jesus: "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará;
2 e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto.
3 Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado.
4 Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim.
5 Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
6 Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á.
7 Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito.
8 Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!

HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)


Sobre as oferendas
Ó Deus, que, pelo sublime diálogo deste sacrifício, nos fazeis participar de vossa única e suprema divindade, concedei que, conhecendo vossa verdade, lhe sejamos fiéis por toda a vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da comunhão: Eu sou a videira, vós os ramos, diz o Senhor. Quem permanece em mim e eu nele, dá muito fruto, aleluia! (Jo 15,1.5)

Depois da comunhão
Ó Deus de bondade, permanecei junto ao vosso povo e fazei passar da antiga à nova vida aqueles a quem concedestes a comunhão nos vossos mistérios. Por Cristo, nosso Senhor.

FORMAÇÃO LITÚRGICA

Liturgia da Palavra
A finalidade da Liturgia da Palavra é reavivar o diálogo da aliança entre Deus e seu povo, receber uma orientação para nossa vida, estreitar os laços de amor e fidelidade. Neste diálogo, nossa atitude é de escuta atenta e amorosa para que Deus possa nos falar dentro da realidade bem concreta de nossa vida. E também de resposta, de acolhimento sincero, de adesão consciente, de decisão convicta, de conversão, para que a Palavra possa dar frutos em nossa vida. O Senhor nos fala e nós entramos em diálogo com Ele. Respondemos de diversas formas: ouvindo atentamente, acolhendo no coração, salmodiando, aclamando, atualizando, professando a fé e apresentando nossas preces para vivê-la na celebração e no dia-a-dia, em nossas lidas e lutas. Para que tudo isso aconteça é preciso destacar a importância dos ministérios dos leitores/as, do/a salmista, de quem proclama o evangelho e faz a homilia. É importante valorizar a mesa da palavra, que foi reintroduzida pelo Concílio Vaticano II, para proclamar as leituras, o evangelho, cantar o salmo, fazer a homilia e as preces dos fiéis. Deus fala através das ações corporais dos ministros/as: gestos, tom de voz, postura e atitudes diante da mesa da Palavra, do livro, de sua maneira de olhar e se dirigir à assembleia. A humildade, a convicção e o compromisso, como ouvinte da Palavra, possibilitam uma eficaz comunicação de Deus com seu povo reunido. Além de cuidar que as ações sejam bem feitas em termos de comunicação, é preciso que elas sejam de verdade, ações simbólico-sacramentais, capazes de expressar e realizar o que significam, ou seja: a palavra do Senhor viva e transformadora para a comunidade reunida em seu Nome. Assim, toda a Li turgia da Palavra torna-se um diálogo amoroso e comprometedor entre Deus e seu povo, animado pelo Espírito Santo. E, o Verbo de Deus, Palavra viva do Pai, o próprio Cristo, se torna CARNE em nós para continuarmos sua ação salvadora, entregando nossa vida para a transformação do mundo.

TEXTOS BÍBLICOS PARA A SEMANA:

2ª Br - At 14,5-18; Sl 113; Jo 14,21-26
3ª Br - At 14,19-28; Sl 144; Jo 14,27-31a
4ª Br - At 15,1-6; Sl 121; Jo 15,1-8
5ª Br - At 15,7-21; Sl Sl 95; Jo 15,9-11
6ª Br - At 15,22-31; Sl 56; Jo 15,12-17
Sb Br - At 16,1-10; Sl 99; Jo 15,18-21

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. "NOSSA QUERIDA VIDEIRA!"

(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP

Há muita gente que, por mera falta de conhecimento, interpreta de maneira equivocada esse evangelho de São João, onde Jesus se apresenta como a Videira. Talvez porque seja mais fácil entender que se trata de algo pessoal: falando da minha espiritualidade, minha intimidade com o Cristo, minha permanências nele, através das minhas orações e da minha sacramentalidade, pois só assim irei produzir os “meus frutos”. Não há dúvidas de que o texto traz um apelo à conversão pessoal, possível a partir da permanência, isso é, em comunhão com Jesus Cristo mediante a graça santificante, mas o evangelho também apresenta indícios de uma relação bem mais ampla e complexa, basta ver a conclusão lógica: Fora da videira, além de não produzir nenhum fruto, também iremos morrer e ser destruídos para sempre, nas chamas do fogo eterno.

Se entendermos a expressão Joanina ao pé da letra, esse fogo se apresenta como um castigo, e nesse caso, permanecer com Cristo seria uma obrigação e não uma opção pessoal por esta vida, totalmente nova que ele nos oferece. A estrutura de um vegetal é algo muito complexo: raiz, tronco, ramos, folhas, flores e frutos. A esse respeito, lembrei-me de uma história muito interessante, que ilustra bem a reflexão.

Ao passar o final de semana na chácara da família, o menino disse ao pai, que queria fazer um discurso de agradecimento a uma árvore, pelo fruto adocicado que acabara de saborear, mas que queria saber, por onde começar “A quem agradeço primeiro, a raiz, ao tronco ou ao galho, onde apanhei o fruto?” O pai sorrindo, explicou que o fruto saboroso foi produzido pela árvore toda em seu conjunto, e não apenas por uma de suas partes. É João também, o autor da célebre afirmação de que, “Quem diz que ama a Deus que não vê, mas não ama o irmão que vê, é mentiroso, pois a verdade não está nele”.

Então o evangelho da Videira fica bem mais claro para todos nós, sem essa comunhão com Cristo e com os irmãos da comunidade, não iremos produzir frutos, ou os frutos não serão de boa qualidade. É na Igreja comunidade, que vivemos e celebramos essa comunhão. Permanecer, não significa um encontro casual ou acidental, nem tão pouco quer dizer fechar-se dentro do seu grupo, da sua equipe, pastoral ou movimento, quando temos essa atitude, de só se sentir bem no “meu grupo”, o horizonte se apequena, porque se trata de uma fuga das relações complexas e assim, eu acabo-me “escondendo” no meu grupo, ali não serei questionado, não precisarei buscar mais nada, pois terei enfim encontrado a sonhada paz, a comunidade perfeita.

Um ramo assim está fadado a secar, irá perder a vitalidade e acabará caindo ou sendo arrancado por algum vento impetuoso que sopra contrário, pois não é função do tronco conduzir a seiva a um ramo em particular, mas a todos os ramos. Fechar-se no grupo significa uma tentativa infrutífera de monopolizar a seiva da graça de Deus, só para nós, com exclusividade. Há igrejas cristãs que pensam assim, há grupos cristãos que também pensam desta forma, alimentando a ilusão de que o cristianismo fechado em um grupo é uma maravilha, uma bênção e uma grande graça. Quanto engano!

O evangelho desse domingo, escrito por São João, desmonta toda essa “fantasia colorida”. A ameaça de ruptura e destruição no fogo, não é para os que não pertencem á Videira, mas sim para os de dentro, que insistem em caminharem sozinhos, sem uma inserção na vida comunitária. São Paulo usa a mesma linguagem da videira, quando vislumbra a Igreja como um Corpo, onde nós somos os membros e Cristo é a Cabeça, o pé não tem nenhuma importância em si mesmo, se não considerarmos sua relação com o corpo, um membro separado do corpo, não serve para nada, não tem função alguma, ele só se torna valioso e importante, quando unido permanentemente com o corpo todo.

Nossa caminhada enquanto igreja, não pode ser alimentada por essas fantasias e mentiras inebriantes, pois elas não resistirão ao Fogo da Verdade Divina.

José da Cruz é Diácono da 
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP


2. A comunidade que dá frutos de amor

(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

João, no seu evangelho, apresenta mais uma autoproclamação de Jesus na qual diz ser, ele próprio, a videira verdadeira. No Primeiro Testamento a divindade se revelara a Moisés com o nome: "Eu Sou". As autoproclamações de divindades já eram encontradas nas tradições religiosas da cultura egípcia. 

No evangelho de João são inúmeras as autoproclamações de Jesus: eu sou... o pão da vida, o pão descido do céu, a luz do mundo, a porta das ovelhas, o bom pastor, a ressurreição, o caminho, a verdade e a vida, e, agora, a videira. 

Enquanto o deus de Moisés permanecia um deus invisível e nas alturas, agindo a distância, as autoproclamações do evangelho de João revelam Jesus como sendo Deus intimamente presente no mundo, convivendo com as pessoas, relacionando-se de maneira simples e comum com homens, mulheres e crianças.

Com esta última autoproclamação, Jesus acentua a íntima relação que existe entre seus discípulos e ele. A imagem usada é a da videira, cujo cultivo era comum nas civilizações antigas em vista da produção do vinho. A poda dos ramos nos quais não brotaram frutos, a fim de fortalecerem os ramos carregados, era uma prática comum no seu cultivo. A simbologia da videira é muito usada no Antigo Testamento, representando o povo de Israel. Jesus lhe dá um novo sentido. Todos, sem discriminações de raça, religião ou condição social, em todos os tempos, são seus ramos. É a perspectiva universalista do dom do amor divino e da vida eterna. Aos ramos cabe dar os frutos. Os ramos sem frutos serão separados da videira. Podemos perceber estes ramos sem frutos em Atos dos Apóstolos (primeira leitura), naqueles judeus de língua grega que rejeitavam a pregação de Paulo e procuravam matá-lo. O ramo que dá fruto é limpo para que dê mais frutos ainda. O ramo unido à videira é o discípulo que permanece em Jesus e Jesus, nele. É o ramo que é tornado limpo pela acolhida e prática da palavra de Jesus.

A íntima inserção dos ramos ao tronco da videira é uma sugestiva imagem da permanência dos discípulos em Jesus. O verbo "permanecer" aparece oito vezes no texto. O permanecer em Jesus significa permanecer em comunhão de amor com o próximo e com Deus, já participando da vida eterna. Na Primeira Carta de João (segunda leitura) é destacado que, quem vive o mandamento de amor, permanece em Deus e Deus permanece nele, o que significa a participação em sua vida divina e eterna.

A comunidade unida, em comunhão com Jesus e praticando sua palavra, tem como fundamento de sua oração pedir que seja feita a vontade do Pai. E o Pai é glorificado pela comunidade que dá frutos de amor, no empenho em remover a injustiça do mundo e promover a vida para todos.

Oração

Senhor Jesus, que minha união contigo leve-me a produzir, sempre mais, os frutos de amor e de justiça esperados por ti.

3. A VIDEIRA, OS RAMOS E OS FRUTOS

(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

No Primeiro Testamento, o deus de Moisés se revelara como "Eu Sou". As autoproclamações de divindades já eram encontradas no Egito. No Evangelho de João são inúmeras as autoproclamações de Jesus: Eu sou... o pão da vida, o pão descido do céu, a luz do mundo, a porta das ovelhas, o bom pastor, a ressurreição, o caminho, a verdade e a vida, a videira, entre outras.

Com elas, Jesus revela- se como o Deus intimamente presente no mundo, na vida das pessoas, relacionando-se de maneira simples e comum com homens, mulheres e crianças.

Jesus se autoproclama como a videira verdadeira. A videira, na tradição do Antigo Testamento, representa o povo de Israel. Jesus lhe dá um novo sentido, no qual todos, sem discriminações de raça, religião ou condição social, em todos os tempos, são seus ramos. É a perspectiva universalista do dom do amor divino e da vida eterna.

Aos ramos cabe dar os frutos. Os ramos sem frutos serão separados da videira. O ramo unido à videira é o discípulo que permanece em Jesus, e Jesus nele. Os ramos unidos à videira são a comunidade unida a Jesus, que ora ao Pai e é ouvida.

A Primeira Carta de João (segunda leitura) desenvolve o tema da permanência em Jesus. Quem ama com ações e de verdade permanece em Deus. E é permanecendo em Jesus que os discípulos produzirão os frutos que são do agrado do Pai. E a seiva do amor que une Jesus e os discípulos cria laços entre as pessoas, leva à fraternidade, à solidariedade e comunica a vida. Na primeira leitura, vemos como a conversão de Saulo levou-o, logo de início, a uma pregação corajosa. Em continuidade, sua missão frutificou em inúmeras comunidades de fé.


Recomendamos visitar diariamente o site da PAULINAS no seguinte endereço - http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx - para completar o estudo da Palavra de Deus que compõe a Liturgia deste dia. Veja logo abaixo do texto do Evangelho as orientações de como fazer a LEITURA ORANTE, com excelentes reflexões sobre o Evangelho do Dia e como aplicar os ensinamentos de hoje em sua vida. Ideal para Estudos Bíblicos diários.

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