sexta-feira, 19 de outubro de 2012

DIA A DIA COM A PALAVRA DE DEUS - 19/10/12


Sexta-Feira, 19 de Outubro de 2012

XXVIII Semana do Tempo Comum
São Paulo da Cruz

Leituras do Dia

1a. Leitura: Efésios (Ef) 1,11-14
Salmo responsorial (Sl) 32 (33)
Evangelho: Lucas (Lc) 12,1-7

DIA 19 DE OUTUBRO - SEXTA-FEIRA

XXVIII SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona da entrada: Senhor, se levardes em conta as nossas faltas, quem poderá subsistir? Mas em vós encontra-se o perdão, Deus de Israel (129,3s).
Oração do dia
Ó Deus, sempre nos preceda e acompanhe a vossa graça, para que estejamos sempre atentos ao bem que devemos fazer. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Efésios 1,11-14)
Leitura da carta de são Paulo aos Efésios. 
1 11 Nele é que fomos escolhidos, predestinados segundo o desígnio daquele que tudo realiza por um ato deliberado de sua vontade, 
12 para servirmos à celebração de sua glória, nós que desde o começo voltamos nossas esperanças para Cristo. 
13 Nele também vós, depois de terdes ouvido a palavra da verdade, o Evangelho de vossa salvação no qual tendes crido, fostes selados com o Espírito Santo que fora prometido, 
14 que é o penhor da nossa herança, enquanto esperamos a completa redenção daqueles que Deus adquiriu para o louvor da sua glória. 
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 32/33
Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança! 

Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
Aos retos fica bem glorificá-lo.
Dai graças ao Senhor ao som da harpa,
na lira de dez cordas celebrai-o!

Pois reta é a palavra do Senhor,
e tudo o que ele faz merece fé.
Deus ama o direito e a justiça,
transborda em toda a terra a sua graça.

Feliz o povo cujo Deus é o Senhor,
e a nação que escolheu por sua herança!
Dos altos céus o Senhor olha e observa;
ele se inclina para olhar todos os homens.
Evangelho (Lucas 12,1-7)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos! (Sl 32,22)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. 
Naquele tempo, 12 1 os homens se tinham reunido aos milhares em torno de Jesus, de modo que se atropelavam uns aos outros. Jesus começou a dizer a seus discípulos: “Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. 
2 Porque não há nada oculto que não venha a descobrir-se, e nada há escondido que não venha a ser conhecido. 
3 Pois o que dissestes às escuras será dito à luz; e o que falastes ao ouvido, nos quartos, será publicado de cima dos telhados. 
4 Digo-vos a vós, meus amigos: não tenhais medo daqueles que matam o corpo e depois disto nada mais podem fazer. 
5 Mostrar-vos-ei a quem deveis temer: temei àquele que, depois de matar, tem poder de lançar no inferno; sim, eu vo-lo digo: temei a este. 
6 Não se vendem cinco pardais por dois asses? E, entretanto, nem um só deles passa despercebido diante de Deus.
7 Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois. Mais valor tendes vós do que numerosos pardais”. 
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
NÃO SE DEIXAR CORROMPER
O mau exemplo tem um terrível poder contaminador. É preciso estar atento para não se deixar levar. Os discípulos de Jesus foram alertados a não imitar o procedimento dos fariseus, cuja hipocrisia era bem conhecida. 
O Mestre insistiu na inutilidade de viver uma dupla vida, como acontecia com os fariseus, os quais escondiam sua corrupção interior atrás de uma fachada de piedade. Atitude inútil e ridícula porque quem engana o seu semelhante, não consegue enganar a Deus. Por outro lado, haveria de chegar a hora em que as coisas escondidas seriam reveladas pelo Pai do Céu e, então, apareceria a verdadeira identidade dos fariseus. A hipocrisia, pois, não valia a pena. O exemplo dos fariseus não devia ser seguido. Entretanto, não é fácil manter distância do mau exemplo. 
A perseguição virá na certa! É preciso que os discípulos superem o medo da morte, tornando-se livres diante dela. Só Deus merece ser temido, pois em suas mãos está a destino eterno de todas as criaturas. Ele é o Senhor da vida e da morte. O máximo que os inimigos poderão fazer será tirar a vida física dos discípulos. Nada mais!
O discípulo permanece sempre atento. Portanto, quando recusa seguir algum mau exemplo é porque deseja ser fiel ao Pai.

Oração  
Senhor Jesus, livra-me de seguir os maus exemplos, nem permitas que eu imite quem se comporta de maneira incompatível com a vontade do Pai.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, com estas oferendas, as preces dos vossos fiéis, para que o nosso culto filiar nos leve à glória do céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor não falta nada (Sl 33,11).
Depois da comunhão
Ó Deus todo-poderoso, nós vos pedimos humildemente que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue de Cristo, possamos participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SANTOS JOÃO E ISAAC
(VERMELHO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia: Ó Deus, que consagrastes os primórdios da Igreja na América Setentrional com a pregação e o sangue de vossos mártires João e seus companheiros, concedei que, por sua intercessão, floresçam sempre e por toda parte as comunidades cristãs. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Olhai, ó Deus todo-poderoso, as oferendas que vos apresentamos na festa de são João Brébeuf, santo Isaac Jogues e seus companheiros e concedei-nos imitar os mistérios da paixão do Senhor que agora celebramos. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Ó Deus, pela força deste sacramento, confirmai vossos filhos e filhas na verdade da fé, pela qual são João Brébeuf, santo Isaac Jogues e seus companheiros jamais deixaram de trabalhar, consagrando-lhe toda a sua vida. Fazei que nós também a proclamemos por toda parte com palavras e ações. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTOS JOÃO E ISAAC):
No século XVII, a Companhia de Jesus participou da aventura pelos mares desconhecidos que levou à descoberta e colonização de um novo mundo: o continente americano. Nas expedições, os jesuítas garantiam a chegada da Palavra de Deus e os conhecimentos do cristianismo aos povos colonizados, e ao mesmo tempo davam apoio espiritual aos corajosos expedicionários durante as viagens. Comandantes, navegadores e marinheiros eram os portadores da civilização, enquanto os jesuítas tinham como bandeira a catequese. Hoje, a Igreja busca um convívio harmonioso com as civilizações indígenas de todo o mundo, respeitando seus princípios culturais e religiosos. Mas até chegar a esse ponto, os conflitos entre formas de fé diferentes fizeram muitas vítimas, cujo sangue deve servir de ensinamento e profunda reflexão. E se os conquistadores dizimaram populações locais, os primitivos moradores das três Américas também produziram muitos mártires entre os que viajavam com a palavra da paz e da salvação. A data de hoje foi incluída no calendário da Igreja para homenagear a memória do martírio de oito missionários jesuítas, todos de origem francesa: João de Brébeuf, chefe da missão, Isaac Jegues, Renato Goupel, João de Landi, Gabriel Lalmant, Antônio Daniel, Carlos Gurmier e Natal Chabanel. Esse grupo de mártires representa a primícia da santidade do continente norte-americano, envolta com o sangue do martírio. Mas com certeza fazem parte da segunda geração de jesuítas e franciscanos enviados para a catequização, por isso adentraram bastante o continente. Eles estavam espalhados na selvagem região coberta por imensas florestas e grandes lagos, nos confins dos Estados Unidos com o Canadá. Os povos locais, conhecidos como "peles-vermelhas", eram formados pelas tribos guerreiras dos urões e dos iroqueses, que disputavam o território, mas que se uniam para resistir bravamente aos "homens brancos" invasores, vingando-se sangrentamente em todos os que lembrassem os inimigos, principalmente nos jesuítas, cuja única arma era a Palavra de Deus. Foram torturados e mortos em diferentes datas, entre 1642 e 1649, num período de inquietação na vida da recente colônia americana, não só religiosa como também política. Deles, apenas as relíquias de João de Brébeuf e Gabriel Lalmant foram encontradas e levadas para Quebec, Canadá, por ser colônia francesa, onde até hoje estão expostas às orações dos devotos e peregrinos. As duas tribos responsáveis pelos crimes contra os missionários continuaram a guerrear entre si por muitos anos. Até que os urões, quase exterminados pelos iroqueses, foram abrigar-se nas antigas missões de Santa Maria, que ainda se conservavam de pé e eram mantidas por jesuítas. Lá, os mais de dois mil e setecentos indígenas tomaram conhecimento da palavra de Jesus, converteram-se e foram batizados. A colina onde foram assassinados padre Jegues e seus companheiros é chamada de "Montanha da Oração", e ainda hoje existe uma paróquia formada e mantida pelos urões católicos. Nos locais onde os outros morreram, outras igrejas foram construídas e destinadas à comunidade católica indígena.


Fonte: http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php

Nenhum comentário:

Postar um comentário