A valorização do símbolo do Ceará, ‘O Vaqueiro’, constitui-se num marco de resgate e valorização da cultura do povo de Quixeramobim. Vaqueiro, ícone na formação do núcleo habitacional, inicialmente Fazenda de Santo Antônio do Boqueirão, depois Vila de Campo Maior e por último, Cidade de Quixeramobim. Foram esses bravos homens destemidos, que no trabalho de campo não temiam as adversidades da luta com o gado bravo, e em muitos casos, chegavam a perderem a vida, por conta dos acidentes, que aconteciam por entre a caatinga nordestina, quer seja por quedas, ou pancadas nos troncos das arvores, ou até mesmo vitima da ira e o violência do boi Mobral, que não respeita ninguém.
A valorização da cultura também passa pela Missa do Vaqueiro. A vestimenta basicamente de couro, o animal arreado, as musica do cancioneiro nordestino sempre relatando a luta do homem pela vida nestas terras bravias e em muitos anos, assoladas pelas secas. Nesse contexto há um personagem que foi introduzido e deu certo, trata-se do Padre Adauto Farias, que incorporou a cultura sertaneja, na celebração, nos cânticos e também na oração. A Missa do Vaqueiro é um marco na história de um povo que alcança III Séculos de Fé e Devoção ao Padroeiro Santo Antônio.
Crisanto Teixeira – Historiador – Jornalista e Radialista.
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