LITURGIA DAS HORAS - OFÍCIO DAS LEITURAS
ANTES DA EPIFANIA
SÁBADO
SÃO JOÃO NEPOMUCENO NEUMAN
Dia 5 de janeiro
I Semana do Saltério
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Ofício das Leituras
introdução
ouvir:
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.
Hino
Eterno esplendor da beleza divina,
ó Cristo, vós sois luz e vida e perdão.
As nossas doenças trazeis o remédio,
abris uma porta para a salvação.
O coro dos anjos ressoa na terra
e um mundo novo seu canto anuncia:
a glória a Deus Pai nas alturas celestes,
e ao gênero humana a paz e alegria.
Embora pequeno, deitado em presépio,
em todo Universo, ó Cristo, reinais.
Ó fruto bendito da Virgem sem mancha,
que todos vos amem num reino de paz.
Nasceis para dar-nos o céu como Pátria,
vivendo na carne da humanidade.
Renovem-se as mentes e os corações,
se unam por laços de tal caridade.
Às vozes dos anjos as nossas unimos,
num coro exultante de glória e louvor,
cantando aleluias ao Pai e ao Filho,
cantando louvores e graças ao Amor.
Salmodia
Ant. 1 Cantai, entoai salmos ao Senhor,
publicai todas as suas maravilhas!
publicai todas as suas maravilhas!
Salmo 104(105)
O senhor é fiel às suas promessas
Os Apóstolos anunciam aos povos as maravilhas de Deus, realizadas na vinda de Cristo (Sto. Atanásio).
I
– 1 Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, *
anunciai entre as nações seus grandes feitos!
anunciai entre as nações seus grandes feitos!
– 2 Cantai, entoai salmos para ele, *
publicai todas as suas maravilhas!
publicai todas as suas maravilhas!
– 3 Gloriai-vos em seu nome que é santo, *
exulte o coração que busca a Deus!
exulte o coração que busca a Deus!
– 4 Procurai o Senhor Deus e seu poder, *
buscai constantemente a sua face!
buscai constantemente a sua face!
– 5 Lembrai as maravilhas que ele fez, *
seus prodígios e as palavras de seus lábios!
seus prodígios e as palavras de seus lábios!
– 6 Descendentes de Abraão, seu servidor, *
e filhos de Jacó, seu escolhido,
e filhos de Jacó, seu escolhido,
– 7 ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, *
vigoram suas leis em toda a terra.
vigoram suas leis em toda a terra.
– 8 Ele sempre se recorda da Aliança, *
promulgada a incontáveis gerações;
promulgada a incontáveis gerações;
– 9 da Aliança que ele fez com Abraão, *
e do seu santo juramento a Isaac.
e do seu santo juramento a Isaac.
– 10 Confirmou sua Promessa a Jacó, *
a Israel como perpétua Aliança,
a Israel como perpétua Aliança,
– 11 quando disse: “Hei de dar-vos Canaã, *
esta terra que, por sorte, é vossa herança”.
esta terra que, por sorte, é vossa herança”.
– 12 Quando ainda eram bem pouco numerosos *
e estrangeiros no país, onde acamparam,
e estrangeiros no país, onde acamparam,
– 13 mudavam de nação para nação, *
e de reinos para povos diferentes,
e de reinos para povos diferentes,
– 14 não consentiu que nenhum povo os oprimisse, *
e até reis ele puniu por causa deles.
e até reis ele puniu por causa deles.
– 15 Disse ele: “Não toqueis nos meus ungidos, *
e a nenhum de meus profetas maltrateis!”
e a nenhum de meus profetas maltrateis!”
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Cantai, entoai salmos ao Senhor,
publicai todas as suas maravilhas!
publicai todas as suas maravilhas!
Ant. 2 O Senhor não abandona o justo que é traído.
II
– 16 Mandou vir, então, a fome sobre a terra *
e os privou de todo pão que os sustentava;
e os privou de todo pão que os sustentava;
– 17 um homem enviara à sua frente, *
José que foi vendido como escravo.
José que foi vendido como escravo.
– 18 Apertaram os seus pés entre grilhões *
e amarraram seu pescoço com correntes,
e amarraram seu pescoço com correntes,
– 19 até que se cumprisse o que previra, *
e a palavra do Senhor lhe deu razão.
e a palavra do Senhor lhe deu razão.
– 20 Ordenou, então, o rei que o libertassem, *
o soberano das nações mandou soltá-lo;
o soberano das nações mandou soltá-lo;
– 21 fez dele o senhor de sua casa, *
e de todos os seus bens o despenseiro,
e de todos os seus bens o despenseiro,
– 22 para dar ordens a seus nobres à vontade *
e ensinar sabedoria aos anciãos.
e ensinar sabedoria aos anciãos.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. O Senhor não abandona o justo que é traído.
Ant. 3 Deus lembrou-se de seu santo juramento
e fez sair com grande júbilo o seu povo.
e fez sair com grande júbilo o seu povo.
III
– 23 Foi então que Israel entrou no Egito *
e Jacó foi habitar no país de Cam.
e Jacó foi habitar no país de Cam.
– 24 Deus deu um grande crescimento a seu povo *
e o fez mais forte que os próprios opressores.
e o fez mais forte que os próprios opressores.
– 25 Ele mudou seus corações para odiá-lo, *
e trataram com má-fé seus servidores.
e trataram com má-fé seus servidores.
– 26 Então mandou Moisés, seu mensageiro, *
e igualmente Aarão, seu escolhido;
e igualmente Aarão, seu escolhido;
– 27 por meio deles realizou muitos prodígios *
e, na terra do Egito, maravilhas.
e, na terra do Egito, maravilhas.
– 28 Enviou trevas e fez tudo escurecer, *
mas eles resistiram às suas ordens.
mas eles resistiram às suas ordens.
– 29 Então, em sangue transformou as suas águas *
e assim fez perecer todos os peixes.
e assim fez perecer todos os peixes.
– 30 A terra deles fervilhou de tantas rãs, *
que até nos quartos de seus reis elas saltavam.
que até nos quartos de seus reis elas saltavam.
– 31 Ele ordenou, e vieram moscas como nuvens *
e mosquitos sobre toda a região.
e mosquitos sobre toda a região.
– 32 Granizo em vez de chuva lhes mandou, *
chamas de fogo sobre toda a sua terra.
chamas de fogo sobre toda a sua terra.
– 33 Estragou as suas vinhas e figueiras, *
e as árvores do campo derrubou.
e as árvores do campo derrubou.
– 34 Ele deu ordens e vieram gafanhotos, *
e também vieram grilos incontáveis;
e também vieram grilos incontáveis;
– 35 eles comeram toda erva do país *
e devoraram o produto de seus campos.
e devoraram o produto de seus campos.
– 36 Matou na própria terra os primogênitos, *
a fina flor de sua força varonil.
a fina flor de sua força varonil.
– 37 Fez sair com ouro e prata o povo eleito, *
nenhum doente se encontrava em suas tribos.
nenhum doente se encontrava em suas tribos.
– 38 O Egito se alegrou quando partiram, *
tomado de pavor diante deles.
tomado de pavor diante deles.
– 39 Uma nuvem estendeu para abrigá-los, *
deu-lhes fogo para a noite iluminar.
deu-lhes fogo para a noite iluminar.
– 40 Pediram e mandou-lhes codornizes, *
o Senhor os saciou com pão do céu.
o Senhor os saciou com pão do céu.
– 41 Fendeu a rocha e as águas irromperam *
e correram qual torrente no deserto.
e correram qual torrente no deserto.
– 42 Ele lembrou-se de seu santo juramento *
que fizera a Abraão, seu servidor.
que fizera a Abraão, seu servidor.
– 43 Fez sair com grande júbilo o seu povo, *
e seus eleitos entre gritos de alegria.
e seus eleitos entre gritos de alegria.
– 44 Então lhes deu as terras das nações, *
e desfrutaram as riquezas desses povos,
e desfrutaram as riquezas desses povos,
– 45 para guardarem os preceitos do Senhor *
e obedecerem fielmente à sua lei.
e obedecerem fielmente à sua lei.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Deus lembrou-se de seu santo juramento
e fez sair com grande júbilo o seu povo.
e fez sair com grande júbilo o seu povo.
V. O Verbo era a luz verdadeira,
R. Que ilumina a todos os homens.
Primeira leitura
Da Carta de São Paulo aos Colossenses 4,2-18
Exortação à vigilância. Conclusão da carta
Irmãos: 2 Permanecei firmes na oração, vigilantes nela e em ação de graças. 3 rezai
também por nós, para que Deus abra uma porta à palavra e para que nós possamos
pregar o mistério de Cristo, pois em razão disso fui lançado na prisão. 4 Rezai para que
novamente eu o possa manifestar como é meu dever. 5 Sede circunspectos no trato
como os de fora, tirai proveito da ocasião. 6 Que as vossas palavras sejam sempre
amáveis, mas temperadas com sal, pois deveis saber como responder a cada um da
maneira certa.
7 Tíquico, o irmão dileto, vos informará da minha situação; ele é meu fiel auxiliar e,
como eu, serve ao Senhor. 8 Envio-o de propósito a vós para vos transmitir notícias
nossas e para vos dar ânimo. 9 Onésimo, irmão fiel e caríssimo, o acompanha; ele é
vosso conterrâneo. Eles vos porão a par de tudo o que se passa aqui.
10 Saúda-vos Aristarco, que está comigo na prisão, e Marcos, primo de Barnabé, sobre
quem já recebeste instruções; se ele for ter convosco, acolhei-o bem. 11 Jesus,
chamado Justo, vos saúda também. Dos que tinham sido judeus, são estes os únicos
que trabalham comigo pelo reino de Deus; eles têm sido uma consolação para mim.
12Saúda-vos Epafras, conterrâneo vosso; este servo de Cristo Jesus não cessa de
empenhar-se por vós nas suas orações, para que vos torneis perfeitos e totalmente
imbuídos da vontade de Deus. 13 Posso testemunhar que ele se empenha muito por vós,
como também pelos de Laodicéia e de Hierápolis.
14 Saúdam-vos Lucas, o médico, nosso caro amigo, e Demas. 15 Saudai os irmãos de
Laodicéia, como também Ninfa e a comunidade de fiéis que se reúne em sua casa.
16Quando esta carta tiver sido lida na vossa presença, fazei que a leiam também entre
vós a carta dirigida a Laodicéia. 17 Dizei a Arquipo: "Vê se te desempenhas bem do
ministério que recebeste como encargo do Senhor".
18 A saudação, eu, Paulo, a escrevo com a minha própria mão. Lembrai-vos de que estou
algemado. A graça esteja com todos vós.
Responsório Cl 4,3; cf. Sl 50(51),17
R. Oremos, meus irmãos, uns pelos outros,
que Deus nos abra a porta à palavra,
que Deus nos abra a porta à palavra,
* Para o mistério de Cristo anuciarmos.
V. Que o Senhor nos abra os lábios para cantar,
e a nossa boca anunciará o seu louvor. * Para o mistério.
Segunda leitura
Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo
(Sermo 194, 3-4: PL 38, 1016-1017) (Séc.V)
Seremos saciados com a visão do verbo
Quem poderia conhecer todos os tesouros da sabedoria e ciência ocultos em Cristo e
escondidos na pobreza de sua carne? Ele, sendo rico, se fez pobre por nossa causa, a fim
de enriquecermos com a sua pobreza(cf. 2Cor 8,9). Quando assumiu a nossa condição e
experimentou a morte, manifestou-se na pobreza; contudo, não perdeu suas riquezas, mas
prometeu-as para o futuro.
Como é grande a riqueza de sua bondade, reservada para os que o temem, e concedida aos
que nele esperam!
Agora nosso conhecimento é imperfeito, até chegar o que é perfeito. Para sermos capazes
de alcançá-lo é que o Cristo, igual ao Pai na condição divina, fez-se igual a nós na condição
de servo e nos recriou à semelhança divina. O Filho único de Deus, tornando-se filho do
homem torna filhos de Deus a muitos filhos dos homens; e promovendo a nossa condição
de servos com a sua forma visível de servo, tornou-nos livre e capazes de contemplar a
sua forma divina.
Somos filhos de Deus, mas ainda não se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando
ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é (IJo
3,2). ora, quais são esses tesouros da sabedoria e de ciência, para que servem essas
riquezas divinas senão para manifestar a nossa pobreza? Para que essa imensa bondade
senão para nos saciar? Mostra-nos o Pai e isso nos basta (Jo 14,8).
E, em certo salmo, um de nós, expressando nossos sentimentos ou falando por nós, diz ao
Senhor: serei saciado quando se manifestar a vossa gloria (cf. Sl 16,15 Vulg.). Ele e o Pai
são um só; e quem o vê, vê também o Pai. Por conseguinte, o Rei da glória Senhor Deus do
universo (Sl 23,10). Voltando-se para nós, ele nos mostrará o seu rosto; seremos salvos e
saciados, e isso nos bastará.
Mas até que isso aconteça, até mostrar o que nos basta, até bebermos e ficarmos
saciados na fonte da vida que é ele mesmo, enquanto caminhamos na fé e peregrinamos
longe dele, enquanto temos fome e sede de justiça e desejamos, com indizível ardor,
contemplar a beleza de Cristo na sua condição divina, celebremos com amorosa devoção o
nascimento de Deus na condição de servo.
Se ainda não podemos contemplar aquele que foi gerado pelo Pai antes da aurora,
celebremos o seu nascimento da Virgem no meio da noite. Se ainda não podemos
compreender aquele cujo nome subsistirá enquanto o sol brilhar (cf. Sl 18,6),
reconheçamos que armou sua tenda ao sol (cf. Sl 18,6).
Se ainda não vemos o Unigênito que permanece no Pai, recordemos o Esposo saindo do
quarto nupcial (cf. Sl 18,6). Se ainda não estamos preparados para o banquete do nosso
Pai, conheçamos o presépio de nosso Senhor Jesus Cristo.
Responsório IJo 1,2; 5,20
R. A vida revelou-se e nós vimos e anunciamos;
a vida eterna anunciamos,
a vida eterna anunciamos,
* Que estava com o Pai e nós se revelou.
V. Sabemos, também, que o Filho de Deus já veio entre nós
e nos deu entendimento, para nós conhecermos
aquele que é verdadeiro;
no verdadeiro estamos, no seu filho Jesus.
e nos deu entendimento, para nós conhecermos
aquele que é verdadeiro;
no verdadeiro estamos, no seu filho Jesus.
É este o Deus verdadeiro, é esta a vida eterna.
* Que estava.
Oração
Ó Deus, pelo nascimento do vosso Filho, iniciastes maravilhosamente a redenção
do vosso povo. Concedei a vossos servos uma fé tão firme, que nos deixemos
conduzir por ele e cheguemos à glória prometida. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
do vosso povo. Concedei a vossos servos uma fé tão firme, que nos deixemos
conduzir por ele e cheguemos à glória prometida. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.
Fonte: http://liturgiadashoras.org/
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