Sábado, 12 de Janeiro de 2013
Depois da Epifania do Senhor
São Bernardo
Leituras do Dia
1a. Leitura: 1 João (1 Jo) 5,14-21
Salmo Responsorial (Sl) 149
Evangelho: João (Jo) 3,22-30
Dia 12 de Janeiro - Sábado
SEMANA DA EPIFANIA
(Branco, Prefácio da Epifania ou do Natal – Ofício do dia)
Antífona da entrada: Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, para que nos tornássemos filhos adotivos (Gl 4,4s).
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, pelo vosso filho nos fizestes nova
criatura pra vós. Dai-nos, pela vossa graça, participar da divindade
daquele que uniu a vós a nossa humanidade. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (1 João 5,14-21)
Leitura da primeira carta de são João.
14 Caríssimos, a confiança que depositamos nele é esta: em tudo quanto lhe pedirmos, se for conforme à sua vontade, ele nos atenderá.
15 E se sabemos que ele nos atende em tudo quanto lhe pedirmos, sabemos daí que já recebemos o que pedimos.
16 Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não o conduza à morte, reze, e Deus lhe dará a vida; isto para aqueles que não pecam para a morte. Há pecado que é para morte; não digo que se reze por este.
17 Toda iniqüidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte.
18 Sabemos que aquele que nasceu de Deus não peca; mas o que é gerado de Deus se acautela, e o Maligno não o toca.
19 Sabemos que somos de Deus, e que o mundo todo jaz sob o Maligno.
20 Sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento para conhecermos o Verdadeiro. E estamos no Verdadeiro, nós que estamos em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
21 Filhinhos, guardai-vos dos ídolos!
Palavra do Senhor.
14 Caríssimos, a confiança que depositamos nele é esta: em tudo quanto lhe pedirmos, se for conforme à sua vontade, ele nos atenderá.
15 E se sabemos que ele nos atende em tudo quanto lhe pedirmos, sabemos daí que já recebemos o que pedimos.
16 Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não o conduza à morte, reze, e Deus lhe dará a vida; isto para aqueles que não pecam para a morte. Há pecado que é para morte; não digo que se reze por este.
17 Toda iniqüidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte.
18 Sabemos que aquele que nasceu de Deus não peca; mas o que é gerado de Deus se acautela, e o Maligno não o toca.
19 Sabemos que somos de Deus, e que o mundo todo jaz sob o Maligno.
20 Sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento para conhecermos o Verdadeiro. E estamos no Verdadeiro, nós que estamos em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
21 Filhinhos, guardai-vos dos ídolos!
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 149
O Senhor ama seu povo de verdade.
Cantai ao Senhor Deus um canto novo
e o seu louvor na assembléia dos fiéis!
Alegre-se Israel em quem o fez,
e Sião se rejubile no seu rei!
Com danças glorifiquem o seu nome,
toquem harpa e tambor em sua honra!
Porque, de fato, o Senhor ama seu povo
e coroa com vitória os seus humildes.
Exultem os fiéis por sua glória
e, cantando, se levantem de seus leitos
com louvores do Senhor em sua boca.
Eis a glória para todos os seus santos.
Cantai ao Senhor Deus um canto novo
e o seu louvor na assembléia dos fiéis!
Alegre-se Israel em quem o fez,
e Sião se rejubile no seu rei!
Com danças glorifiquem o seu nome,
toquem harpa e tambor em sua honra!
Porque, de fato, o Senhor ama seu povo
e coroa com vitória os seus humildes.
Exultem os fiéis por sua glória
e, cantando, se levantem de seus leitos
com louvores do Senhor em sua boca.
Eis a glória para todos os seus santos.
Evangelho (João 3,22-30)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O povo, sentado nas trevas, grande luz enxergou; aos que viviam na sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz (Mt 4,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, 3 22 Jesus foi com os seus discípulos para os campos da Judéia, e ali se deteve com eles, e batizava.
23 Também João batizava em Enon, perto de Salim, porque havia ali muita água, e muitos vinham e eram batizados.
24 Pois João ainda não tinha sido lançado no cárcere.
25 Ora, surgiu uma discussão entre os discípulos de João e um judeu, a respeito da purificação.
26 Foram e disseram-lhe: “Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, de quem tu deste testemunho, ei-lo que está batizando e todos vão ter com ele”.
27 João replicou: “Ninguém pode atribuir-se a si mesmo senão o que lhe foi dado do céu.
28 Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: ‘Eu não sou o Cristo, mas fui enviado diante dele’.
29 Aquele que tem a esposa é o esposo. O amigo do esposo, porém, que está presente e o ouve, regozija-se sobremodo com a voz do esposo. Nisso consiste a minha alegria, que agora se completa.
30 Importa que ele cresça e que eu diminua”.
Palavra da Salvação.
O povo, sentado nas trevas, grande luz enxergou; aos que viviam na sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz (Mt 4,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, 3 22 Jesus foi com os seus discípulos para os campos da Judéia, e ali se deteve com eles, e batizava.
23 Também João batizava em Enon, perto de Salim, porque havia ali muita água, e muitos vinham e eram batizados.
24 Pois João ainda não tinha sido lançado no cárcere.
25 Ora, surgiu uma discussão entre os discípulos de João e um judeu, a respeito da purificação.
26 Foram e disseram-lhe: “Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, de quem tu deste testemunho, ei-lo que está batizando e todos vão ter com ele”.
27 João replicou: “Ninguém pode atribuir-se a si mesmo senão o que lhe foi dado do céu.
28 Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: ‘Eu não sou o Cristo, mas fui enviado diante dele’.
29 Aquele que tem a esposa é o esposo. O amigo do esposo, porém, que está presente e o ouve, regozija-se sobremodo com a voz do esposo. Nisso consiste a minha alegria, que agora se completa.
30 Importa que ele cresça e que eu diminua”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A CONSCIÊNCIA DO PRECURSOR
O Evangelho refere-se a João Batista como uma testemunha qualificada do Messias, enviada para precedê-lo. O Precursor chega a ser apresentado como a testemunha por excelência, para que, na qualidade de “testemunha da luz, todos pudessem crer por meio dele”.
Seu comportamento modelar revelava-se na recusa de usurpar algo que não lhe pertencia. Manteve-se isento de qualquer ciúme ou inveja, quando Jesus deu inicio ao seu ministério. E a quem confundia os papéis de ambos, João declarava, sem titubear: “Eu não sou o Messias”. Sua consciência lúcida impedia-o de passar por aquilo que não era. Seu papel era comparável ao do amigo escolhido para acompanhar o noivo, por ocasião da festa de casamento. Existe alegria maior para o amigo do noivo, quando o vê chegar, entre vivas e aclamações? Seria mesquinho se pretendesse ver as atenções voltarem-se para ele, e não para o noivo!
Sendo assim, João Batista só tinha motivos para se alegrar. Já tinha concluído a sua missão. Importava, agora, que o Messias crescesse e ele diminuísse, sem qualquer espécie de ciúme.
Enganar-se-ia quem perdesse a chance de se tornar discípulo do Messias, para apegar-se a uma luz efêmera, quando já havia despontado a verdadeira “luz do mundo”. Por conseguinte, os discípulos de João foram instados a tomar uma decisão..
Oração
Pai, faze-me consciente do papel que me compete no serviço ao Reino, e leva-me a estar todo voltado para ti e para teu Filho Jesus, a quem o Reino pertence.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
O Evangelho refere-se a João Batista como uma testemunha qualificada do Messias, enviada para precedê-lo. O Precursor chega a ser apresentado como a testemunha por excelência, para que, na qualidade de “testemunha da luz, todos pudessem crer por meio dele”.
Seu comportamento modelar revelava-se na recusa de usurpar algo que não lhe pertencia. Manteve-se isento de qualquer ciúme ou inveja, quando Jesus deu inicio ao seu ministério. E a quem confundia os papéis de ambos, João declarava, sem titubear: “Eu não sou o Messias”. Sua consciência lúcida impedia-o de passar por aquilo que não era. Seu papel era comparável ao do amigo escolhido para acompanhar o noivo, por ocasião da festa de casamento. Existe alegria maior para o amigo do noivo, quando o vê chegar, entre vivas e aclamações? Seria mesquinho se pretendesse ver as atenções voltarem-se para ele, e não para o noivo!
Sendo assim, João Batista só tinha motivos para se alegrar. Já tinha concluído a sua missão. Importava, agora, que o Messias crescesse e ele diminuísse, sem qualquer espécie de ciúme.
Enganar-se-ia quem perdesse a chance de se tornar discípulo do Messias, para apegar-se a uma luz efêmera, quando já havia despontado a verdadeira “luz do mundo”. Por conseguinte, os discípulos de João foram instados a tomar uma decisão..
Oração
Pai, faze-me consciente do papel que me compete no serviço ao Reino, e leva-me a estar todo voltado para ti e para teu Filho Jesus, a quem o Reino pertence.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Concedei, ó Deus todo-poderoso, fonte da verdadeira piedade
e da paz, que vos honremos dignamente com estes dons e, pela
participação nestes mistérios, reforcemos os laços que nos unem. Por
Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Da sua plenitude todos nós recebemos graça sobre graça (Jo 1,16).
Depois da comunhão
Ó Deus, que o vosso povo, sustentado com tantas graças,
possa receber hoje e sempre os dons do vosso amor para que, confortado
pelos bens transitórios, busque mais confiantemente os bens eternos. Por
Cristo, nosso Senhor.
Fonte: www.domtotal.com
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