Segunda-Feira, 01 de Outubro de 2012
XXVI Semana do Tempo Comum
Santa Teresinha do Menino Jesus
Leituras do Dia
1a. Leitura: Jó (Jó) 1,6-22
Salmo responsorial (Sl) 16 (17)
Evangelho: Lucas (Lc) 9,46-50
DIA 1º DE OUTUBRO - SEGUNDA-FEIRA
SANTA TERESINHA
VIRGEM E DOUTORA
(BRANCO, PREFÁCIO COMUM OU DAS VIRGENS – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Antífona da entrada: Deus cercou-a de cuidados e a instruiu, guardou-a como a pupila dos seus olhos. Ele abriu suas asas como a águia e em cima dos seus ombros a levou. E só ele, o Senhor, foi o seu guia (Dt 32,10ss).
Oração do dia
Ó Deus, que preparais o vosso reino para os pequenos e humildes, dai-nos seguir confiantes o caminho de santa Teresinha, para que, por sua intercessão, nos seja revelada a vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Jó 1,6-22)
Leitura do livro de Jó.
1 6 Um dia em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor, veio também Satanás entre eles.
7 O Senhor disse-lhe: “De onde vens tu?” “Andei dando volta pelo mundo”, disse Satanás, “e passeando por ele”.
8 O Senhor disse-lhe: “Notaste o meu servo Jó? Não há ninguém igual a ele na terra: íntegro, reto, temente a Deus, afastado do mal”.
9 Mas Satanás respondeu ao Senhor: “É a troco de nada que Jó teme a Deus?
10 Não cercaste como de uma muralha a sua pessoa, a sua casa e todos os seus bens? Abençoas tudo quanto ele faz e seus rebanhos cobrem toda a região.
11 Mas estende a tua mão e toca em tudo o que ele possui; juro-te que te amaldiçoará na tua face”.
12 “Pois bem!”, respondeu o Senhor. “Tudo o que ele tem está em teu poder; mas não estendas a tua mão contra a sua pessoa”. E Satanás saiu da presença do Senhor.
13 Ora, um dia em que os filhos e filhas de Jó estavam à mesa e bebiam vinho em casa do seu irmão mais velho,
14 um mensageiro veio dizer a Jó: “Os bois lavravam e as jumentas pastavam perto deles.
15 De repente, apareceram os sabeus e levaram tudo; e passaram à espada os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia”.
16 Estando ele ainda a falar, veio outro e disse: “O fogo de Deus caiu do céu; queimou, consumiu as ovelhas e os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia”.
17 Ainda este falava, e eis que chegou outro e disse: “Os caldeus, divididos em três bandos, lançaram-se sobre os camelos e os levaram. Passaram a fio de espada os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia!”
18 Ainda este estava falando e eis que entrou outro, e disse: “Teus filhos e filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmão mais velho,
19 quando um furacão se levantou de repente do deserto, abalou os quatro cantos da casa e esta desabou sobre os jovens. Morreram todos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia”.
20 Jó então se levantou, rasgou o manto e rapou a cabeça. Depois, caindo prosternado por terra,
21 disse: “Nu saí do ventre de minha mãe, nu voltarei. O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor!”
22 Em tudo isso, Jó não cometeu pecado algum, nem proferiu contra Deus blasfêmia alguma.
Palavra do Senhor.
1 6 Um dia em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor, veio também Satanás entre eles.
7 O Senhor disse-lhe: “De onde vens tu?” “Andei dando volta pelo mundo”, disse Satanás, “e passeando por ele”.
8 O Senhor disse-lhe: “Notaste o meu servo Jó? Não há ninguém igual a ele na terra: íntegro, reto, temente a Deus, afastado do mal”.
9 Mas Satanás respondeu ao Senhor: “É a troco de nada que Jó teme a Deus?
10 Não cercaste como de uma muralha a sua pessoa, a sua casa e todos os seus bens? Abençoas tudo quanto ele faz e seus rebanhos cobrem toda a região.
11 Mas estende a tua mão e toca em tudo o que ele possui; juro-te que te amaldiçoará na tua face”.
12 “Pois bem!”, respondeu o Senhor. “Tudo o que ele tem está em teu poder; mas não estendas a tua mão contra a sua pessoa”. E Satanás saiu da presença do Senhor.
13 Ora, um dia em que os filhos e filhas de Jó estavam à mesa e bebiam vinho em casa do seu irmão mais velho,
14 um mensageiro veio dizer a Jó: “Os bois lavravam e as jumentas pastavam perto deles.
15 De repente, apareceram os sabeus e levaram tudo; e passaram à espada os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia”.
16 Estando ele ainda a falar, veio outro e disse: “O fogo de Deus caiu do céu; queimou, consumiu as ovelhas e os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia”.
17 Ainda este falava, e eis que chegou outro e disse: “Os caldeus, divididos em três bandos, lançaram-se sobre os camelos e os levaram. Passaram a fio de espada os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia!”
18 Ainda este estava falando e eis que entrou outro, e disse: “Teus filhos e filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmão mais velho,
19 quando um furacão se levantou de repente do deserto, abalou os quatro cantos da casa e esta desabou sobre os jovens. Morreram todos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia”.
20 Jó então se levantou, rasgou o manto e rapou a cabeça. Depois, caindo prosternado por terra,
21 disse: “Nu saí do ventre de minha mãe, nu voltarei. O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor!”
22 Em tudo isso, Jó não cometeu pecado algum, nem proferiu contra Deus blasfêmia alguma.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 16/17
Inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
Ó Senhor, ouvi a minha justa causa,
escutai-me e atendei o meu clamor!
Inclinai o vosso ouvido à minha prece,
pois não existe falsidade nos meus lábios!
De vossa face é que venha o julgamento,
pois vossos olhos sabem ver o que é justo.
Provai meu coração durante a noite,
visitai-o, examinai-o pelo fogo,
mas em mim não achareis iniquidade.
Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis,
inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
Mostrai-me vosso amor maravilhoso,
vós que salvais e libertais do inimigo
quem procura a proteção junto de vós.
Ó Senhor, ouvi a minha justa causa,
escutai-me e atendei o meu clamor!
Inclinai o vosso ouvido à minha prece,
pois não existe falsidade nos meus lábios!
De vossa face é que venha o julgamento,
pois vossos olhos sabem ver o que é justo.
Provai meu coração durante a noite,
visitai-o, examinai-o pelo fogo,
mas em mim não achareis iniquidade.
Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis,
inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
Mostrai-me vosso amor maravilhoso,
vós que salvais e libertais do inimigo
quem procura a proteção junto de vós.
Evangelho (Lucas 9,46-50)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Veio o filho do homem, a fim de servir dar sua vida em resgate por muitos (Mc 10,45).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 9 46 veio então, aos discípulos, o pensamento de qual deles seria o maior.
47 Penetrando Jesus nos pensamentos de seus corações, tomou um menino, colocou-o junto de si e disse-lhes:
48 Todo o que recebe este menino em meu nome, a mim é que recebe; e quem recebe a mim, recebe aquele que me enviou; pois quem dentre vós for o menor, esse será grande.
49 João tomou a palavra e disse: “Mestre, vimos um homem que expelia demônios em teu nome, e nós lho proibimos, porque não é dos nossos”.
50 Mas Jesus lhe disse: “Não lho proibais; porque, o que não é contra vós, é a vosso favor”.
Palavra da Salvação.
Veio o filho do homem, a fim de servir dar sua vida em resgate por muitos (Mc 10,45).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 9 46 veio então, aos discípulos, o pensamento de qual deles seria o maior.
47 Penetrando Jesus nos pensamentos de seus corações, tomou um menino, colocou-o junto de si e disse-lhes:
48 Todo o que recebe este menino em meu nome, a mim é que recebe; e quem recebe a mim, recebe aquele que me enviou; pois quem dentre vós for o menor, esse será grande.
49 João tomou a palavra e disse: “Mestre, vimos um homem que expelia demônios em teu nome, e nós lho proibimos, porque não é dos nossos”.
50 Mas Jesus lhe disse: “Não lho proibais; porque, o que não é contra vós, é a vosso favor”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O MAIOR SE FAZ PEQUENINOO Reino de Deus estabeleceu, para a comunidade dos discípulos, escalas de valores diferentes daquelas calcadas em critérios mundanos. Apresentou uma verdadeira contraposição, desvalorizando o que o mundo valoriza e apresentando como valor fundamental o que não parece importante aos olhos das pessoas. Neste contexto, Jesus fez frente a uma mentalidade mesquinha que grassava entre os discípulos, preocupados em saber qual deles seria o maior. Evidentemente, segundo os padrões humanos.
Para detectar quem, entre eles, estaria em condições de considerar-se o maior, Jesus propôs-lhes uma prova concreta: ser capaz de acolher uma criança em seu nome. Na cultura da época, este gesto supunha uma reviravolta na mentalidade em vigor. Acolher significava valorizar, dar atenção, colocar-se totalmente à disposição de alguém e mostrar-se gentil e atencioso. Mas tudo isto deveria ser feito às crianças, cuja desvalorização social era bem conhecida. Na perspectiva do mundo, acolher uma criança era pura perda de tempo. No horizonte do Reino, acolher uma criança em nome de Jesus transformava-se num gesto de grandeza. Acolhendo-a, acolhia-se o próprio Jesus.
A grandeza, neste caso, consistia em amar a quem não era amado, valorizar quem não era valorizado, mostrar-se solidário com quem era vítima da marginalização.
Oração
Senhor Jesus, não permitas que eu me engane, buscando grandezas humanas, quando a verdadeira grandeza consiste em amar-te na pessoa dos pequeninos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Para detectar quem, entre eles, estaria em condições de considerar-se o maior, Jesus propôs-lhes uma prova concreta: ser capaz de acolher uma criança em seu nome. Na cultura da época, este gesto supunha uma reviravolta na mentalidade em vigor. Acolher significava valorizar, dar atenção, colocar-se totalmente à disposição de alguém e mostrar-se gentil e atencioso. Mas tudo isto deveria ser feito às crianças, cuja desvalorização social era bem conhecida. Na perspectiva do mundo, acolher uma criança era pura perda de tempo. No horizonte do Reino, acolher uma criança em nome de Jesus transformava-se num gesto de grandeza. Acolhendo-a, acolhia-se o próprio Jesus.
A grandeza, neste caso, consistia em amar a quem não era amado, valorizar quem não era valorizado, mostrar-se solidário com quem era vítima da marginalização.
Oração
Senhor Jesus, não permitas que eu me engane, buscando grandezas humanas, quando a verdadeira grandeza consiste em amar-te na pessoa dos pequeninos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Ó Deus, ouvi as nossas preces, ao proclamarmos as vossas maravilhas em santa Teresinha. Assim como vos agradou por seus méritos, também vos agrade o nosso culto. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Se não vos converterdes e não vos tornardes semelhantes às crianças, não entrareis no reino do céu, diz o Senhor (Mt 18,3).
Depois da comunhão
Ó Deus, fazei que o sacramento que recebemos acenda em nós aquela caridade que levou santa Teresinha a abandonar-se inteiramente a vós e a implorar vossa misericórdia para com todos. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTA TERESINHA)
A vida da santa Teresa de Lisieux, ou santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, seu nome de religiosa e como o povo carinhosamente a prefere chamar, marca na história da Igreja uma nova forma de entregar-se à religiosidade. No lugar do medo do "Deus duro e vingador", ela coloca o amor puro e total a Jesus como um fim em si mesmo para toda a existência eterna. Um amor puro, infantil e total, como deixaria registrado nos livros "Infância espiritual" e "História de uma alma", editados a partir de seus escritos. Sua vida foi breve, mas plena de dedicação e entrega. Morreu virgem como Maria, a Mãe que venerava, e jovem como o amor que vivenciava a Jesus, pela pura ação do Espírito Santo.
Teresinha nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca Martin e desde então destinada ao serviço religioso, assim como suas quatro irmãs. Os pais, quando jovens, sonhavam em servir a Deus. Mas circunstâncias especiais os impediram e a mãe prometeu ao Senhor que cumpriria seu papel de genitora terrena, mas que suas filhas trilhariam o caminho da fé. E assim foi, com entusiasmada aceitação por parte de Teresinha desde a mais tenra idade.
Caçula, viu as irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a idade correta. Aos quinze anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII.
Ela própria escreveu que, para servir a Jesus, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, mártir... Mas ao perceber que o amor supremo era a fonte de todas essas missões, depositou nele sua vida. Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita. Essa vivência foi registrada dia a dia, sendo depois editada, perpetuando-se como livro de cabeceira de religiosos, leigos e da elite dos teólogos, filósofos e pensadores do século XX.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose, que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em 1° de outubro de 1897, com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.
Teresa de Lisieux foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925 pelo papa Pio XI. Ela, que durante toda a sua vida teve um grande desejo de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos depois, pelo mesmo pontífice, como "padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo título de são Francisco Xavier". Esta "grande santa dos tempos modernos" foi proclamada doutora da Igreja pelo papa João Paulo II em 1997.
Teresinha nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca Martin e desde então destinada ao serviço religioso, assim como suas quatro irmãs. Os pais, quando jovens, sonhavam em servir a Deus. Mas circunstâncias especiais os impediram e a mãe prometeu ao Senhor que cumpriria seu papel de genitora terrena, mas que suas filhas trilhariam o caminho da fé. E assim foi, com entusiasmada aceitação por parte de Teresinha desde a mais tenra idade.
Caçula, viu as irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a idade correta. Aos quinze anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII.
Ela própria escreveu que, para servir a Jesus, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, mártir... Mas ao perceber que o amor supremo era a fonte de todas essas missões, depositou nele sua vida. Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita. Essa vivência foi registrada dia a dia, sendo depois editada, perpetuando-se como livro de cabeceira de religiosos, leigos e da elite dos teólogos, filósofos e pensadores do século XX.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose, que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em 1° de outubro de 1897, com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.
Teresa de Lisieux foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925 pelo papa Pio XI. Ela, que durante toda a sua vida teve um grande desejo de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos depois, pelo mesmo pontífice, como "padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo título de são Francisco Xavier". Esta "grande santa dos tempos modernos" foi proclamada doutora da Igreja pelo papa João Paulo II em 1997.
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