segunda-feira, 13 de junho de 2011

13 DE JUNHO – VIVA SANTO ANTÔNIO!


A comunidade católica em todo o mundo celebra hoje, 13 de junho o “Glorioso Santo Antônio de Pádua”!. De acordo com a historiografia Fernando de Bulhões pertencente à dinastia Bulhões y Taveira de Azevedo, nasceu em Lisboa, no dia 15 de agosto de 1195. Filho único e nobre, pertencente à corte portuguesa. Em 13 de junho de 1231 o Doutor da Igreja Católica morre em Pádua, Itália. Passados 780 anos de sua morte, a Paróquia de Santo Antônio, município de Quixeramobim, reverenciou o Padroeiro com missa solene, às 9h da manhã, celebração presidida pelo Bispo Diocesano Dom Ângelo Pignolli e co-celebrada pelos padres: Francisco Sérgio de Oliveira (vigário), Adauto Farias, Pedro de Jesus e Maria e Padre Sebastião, vigário da Paróquia de São Francisco.


Cerca de três mil fieis acompanharam com fé e devoção a celebração litúrgica que marca a data de aniversário do santo mais querido na contemporaneidade. Como demonstração da religiosidade exercida pelo povo do lugar, as duas maiores autoridades constitucionais do executivo e legislativo se fizeram presentes a missa solene, respectivamente o prefeito Edmilson Júnior e sua genitora e o presidente da Câmara de Veneradores Carlos Roberto Mota Almeida acompanhado da vereadora Fátima Vasconcelos. Muitos devotos de outras cidades participaram da missa como forma de agradecer a interseção do santo para se alcançar graças. Integrantes das Pastorais da Paróquia se inseriram no ponto alto das festividades, que é a celebração de um bispo, fato não muito corriqueiro na freguesia, só ocorrendo uma vez ao ano, exatamente na festa do padroeiro.


Concluída a celebração da liturgia com ênfase no culto e dogmas do catolicismo romanizado, o povão se distribuiu entre as mais de quinhentas barracas fincadas no entorno da Igreja Matriz. Conhecido popularmente como “Shopping Center a Céu Aberto” nele o freguês compra de tudo, da confecção ao alumínio, da bugiganga ao alimento, enfim a praça é transformada numa replica de “uma feira Persa”. No decorrer das festividades as pessoas mais populares fazem suas economias, para irem às compras no dia 13 de junho, momento oportuno, para fazer negócio mais em conta, com a hora do Queima. Dizem os mais antigos, que esse costume advém de tempos remotos, por conta do comércio local não contar com tamanha variedade de produtos, as pessoas deixava para fazer as compras, quando da festa, pois vinham mascates, galegos e marreteiros de todos os recantos, para aqui negociarem e no encerramento, vendiam a mercadoria por qualquer preço para não ter que transportá-la no lombo próprio ou de jumento para outras localidades.

Esta reportagem pode ser reproduzida em parte ou no seu todo, desde que citadas às fontes para texto e fotos.

Crisanto Teixeira – Jornalista DRT 2158

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