Mistério Pascal de Cristo: Somos chamados a nos amar com o mesmo Amor com que Deus nos amou
Adauto Farias
“Uma Eucaristia que não se traduza em amor concretamente vivido, é em si mesma fragmentária”[1].
“Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei” (Jo 13,34). O Amor é mesmo e sempre novo mandamento. É o mesmo porque já havia sido dado (cf. Dt 6,4-5; Lv 19,18). E é sempre novo porque dado de modo incondicional por Jesus, o Verbo Encarnado (Jo 1,14), ao morrer por seus amigos (cf. Jo 15,12-13). Novo também porque não somente manda amar, mas, agora com uma identidade nova: “como eu vos amei”. Novo ainda pelo fato de que se devemos amar também os não amados, os nossos inimigos (cf. Mt 5,44), os que carregam ódio em seu coração, porque resistiram à força do amor.
“O «mandamento» do amor só se torna possível porque não é mera exigência: o amor pode ser «mandado», porque antes nos é dado”[2]. Não se pode dar aquilo que não se tem. E nosso querido Pai, São Vicente de Paulo, nos diz que aquele que quiser anunciar Jesus Cristo, é preciso estar cheio do espírito de Jesus Cristo, para que não se anuncie a si mesmo. É preciso nos esvaziar de nós mesmos para nos enchermos de Jesus Cristo[3]. Para anunciar o Amor é preciso estar cheio de Amor. E podemos afirmar com segurança que é possível amar-nos, porque antes fomos amados, quando ainda estávamos em nosso pecado (Rm 5,6-8).
O Amor não é mais uma regra barata ou uma obrigação que devemos cumprir para alcançar os céus. O Amor é a comunhão dinâmica existente na Trindade, em que o Pai, o Amante, ama eternamente o seu Filho amado (cf. Mc 1,11; Mt 3,17), por meio do Amor, que é o Espírito Santo. O mesmo Espírito que nos foi dado para que pudéssemos nos amar (Rm 5,5). Nesse sentido este amor, da nossa parte, só pode ser resposta ao amor de Deus. “Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4,10), agora o amor já não é apenas um ‘mandamento’, mas a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro”[4]. E quando acontece este encontro de modo pleno, senão na Encarnação do Verbo divino (Jo 1,14)? Na sua encarnação, o Verbo divino vem acampar, por um tempo, em nossa tenda humana para que possamos acampar, por todo o tempo, em sua tenda divina. Com o intuito de morrer por nós – e sem poder morrer – o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14), para poder morrer por nós, aquele que não podia morrer. E com sua morte matar nossa morte”[5]. É somente acometido por um amor incalculável que o Verbo se encarnou para assumir na carne o nosso pecado, que havia sido cometido na carne, e só poderia ter sido redimido na carne[6]. Pois, como afirmou São Gregório de Nissa: não pode ter sido redimido aquilo que não foi assumido pelo Verbo.
Aqui se encontra o sentido real do Mistério Pascal de Cristo, que, por ter se tornado sacrifício eucarístico, fundamenta toda a vida cristã[7]. O Verbo foi enviado ao mundo, auxiliado continuamente em sua missão salvífica pelo Espírito, para nos comunicar a vida divina que “já contemplava” nos seio do Pai. Este envio aconteceu, para Jesus, na sua liberdade e consciência das reais conseqüências daquilo que iria assumir, a tal ponto de morrer por amor a todos, mas, especialmente pelos que ainda não aprenderam a amar.
Na quinta-feira, véspera da páscoa judaica, aquele que nunca deixou de amar-nos, vai até o fim em se amor por nós (Jo 13,1). Ele antecipa sua doação na Ceia derradeira e institui a Eucaristia[8] (cf. 1 Cor 11,23-26; Mc 14, 22-25; Mt 26,26-29; Lc 22,15-20), a fim de permanecer com os seus como havia prometido de que não os abandonaria (cf. Mt 28,20). Na sexta-feira, o Filho de Deus (cf. Mc 15, 39; Mt 27,54) leva a cabo a sua doação obediente e morre humildemente na cruz (cf. Fl 2,8), recuperando-nos do pecado e da morte, aqueles incapazes de serem recuperados por si mesmos. No sábado, quando de sua descida a mansão dos mortos, vai em busca de nossos primeiros pais, Adão e Eva, como também assim fez, indo em busca da ovelha perdida (cf. Lc 15,4-7). “Levantai-vos!”Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levanta-te, obra de minhas mãos; eu sou a vida dos mortos”[9]. Ele foi buscar o que parecia já perdido. Porém, tudo o que se perde à escuridão da noite, é possível de se encontrar diante de tamanha Luz, mais clara que o sol do meio dia. E no Domingo da Ressurreição, no “Dia que o Senhor fez para nós!” (cf. Sl 118,24), é o Dia do cumprimento da promessa. É o Dia em que as portas da Vida foram totalmente escancaradas para nós, pelo Deus da Vida. É o Dia em que celebramos na alegria e no louvor vitória da Vida sobre a morte, da Luz sobre as trevas, e na Eucaristia, com toda a Igreja reunida “num só Corpo e num só Espírito” (Ef 4,4), nos comprometemos em amar os não amados; em anunciar a Vida com o nosso testemunho de vida; em ir ao encontro dos preferidos de Deus, os pobres, aqueles que São Vicente ama e quer que os seus amem também. “Deus ama os pobres, também ama aqueles que os amam. Quando alguém tem um amigo, inclui na mesma estima aqueles que demonstram amizade ou prestam obséquio ao amigo. Por isto esperamos que, graças aos pobres, sejamos amados por Deus”[10].
Assim, é preciso que nos deixemos ser amados por Deus para que sejamos capazes de amar os que não são amados, com autêntico amor, não originário de nosso egoísmo prazeroso, mas da fonte do próprio Amor. Para isto, faz-se necessário recorrer constantemente ao Amor maior que se faz alimento salutar no sacrifício eucarístico, para que possamos estar preparados por ele, porque cheios dele, imersos dele, transbordaremos para o próximo o Amor que ele é. Assim como a Igreja vive da Eucaristia[11], nós que somos Igreja, vivemos da Eucaristia recebida na Igreja. Se agirmos impulsionados por este amor, a Igreja viverá manifestando ao mundo o Amor, e fazendo brilhar com as nossas boas obras a Luz, que nunca se apaga (Mt 5,16).
“Quanto a nós, amemos, porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: «Amo a Deus», mas odeia o seu irmão, é um mentiroso: pois quem não ama seu irmão, a quem vê, a Deus, a quem não vê, não poderá amar. Aquele que ama a Deus, Ame também o seu irmão” (1 Jo 4,19-20).
Bibliografia
VVAA. Bíblia de Jerusalém. Paulus. São Paulo. 1995.
Bento XVI. Deus Caritas est. Carta encíclica sobre o Amor cristão. Coleção A Voz do Papa – 189. Paulinas. São Paulo. 2005.
Sacramentum Caritatis. Exortação Apostólica pós-sinodal sobre a Eucaristia, fonte e ápice da vida e da missão da Igreja. 2007.
André Dodim., São Vicente de Paulo e a Caridade. Col. Vicentina – 04. Gráfica Vicentina. Curitiba. 1980.
Ireneu de Lião., Contra as Heresias: denúncia e refutação da falsa gnose. Col. Patrística. 2ª.ed. Paulus. São Paulo. 1995.
Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965): (Lumen Gentium (LG): Constituição Dogmática sobre a Igreja; Sacrosanctum Concilium (SC): Constituição sobre a Sagrada Liturgia. Paulus. São Paulo. 1997.
João Paulo II. Ecclesia de Eucharistia. Carta encíclica sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja. Coleção A Voz do Papa – 185. Paulinas. São Paulo. 2003.
Liturgia das Horas (4 volumes). Várias editoras. 2000.
[1] Bento XVI. Carta enc. Deus caritas est sobre o Amor cristão, 14.
[2] Idem. Ibidem. 14.
[3] Cf. SVP. XI, 343-344 in André Dodim, São Vicente de Paulo e a Caridade, pp.92-93.
[4] Idem. Carta enc. Deus caritas est sobre o Amor cristão 1.
[5] Dos Sermões de Santo Agostinho., Liturgia das Horas, Vol.IV – Semanas 18º.-34º. pp. 161-162.
[6] Irineu de Lião. Contra as Heresias., III, 18,2-3.
[7] Cf. J. Paulo II. Carta enc. Ecclesia de Eucaristia sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja, 1. Cf também Concílio Vaticano II. Const. dogmática Lumen Gentium sobre a Igreja,11.
[8] Cf. Concílio Vaticano II. Const. Sacrosanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia, 47.
[9] Antiga Homilia no grande Sábado Santo., Liturgia das Horas Vol.II – Quaresma e Páscoa, pp.439-440.
[10] SVP. Correspondance, Entretiens, Documents, ed. P. Coste in Liturgia das Horas, Vol.IV – Semanas 18º - 34º. pp. 1305-1306.
[11] Cf. J. Paulo II. Carta enc. Ecclesia de Eucaristia sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja, 1. Cf. também Bento XVI. Exort. pós-sinodal Sacramentum Caritatis sobre a Eucaristia, fonte e ápice da vida e da missão da Igreja, 14.
Adauto Farias
“Uma Eucaristia que não se traduza em amor concretamente vivido, é em si mesma fragmentária”[1].
“Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei” (Jo 13,34). O Amor é mesmo e sempre novo mandamento. É o mesmo porque já havia sido dado (cf. Dt 6,4-5; Lv 19,18). E é sempre novo porque dado de modo incondicional por Jesus, o Verbo Encarnado (Jo 1,14), ao morrer por seus amigos (cf. Jo 15,12-13). Novo também porque não somente manda amar, mas, agora com uma identidade nova: “como eu vos amei”. Novo ainda pelo fato de que se devemos amar também os não amados, os nossos inimigos (cf. Mt 5,44), os que carregam ódio em seu coração, porque resistiram à força do amor.
“O «mandamento» do amor só se torna possível porque não é mera exigência: o amor pode ser «mandado», porque antes nos é dado”[2]. Não se pode dar aquilo que não se tem. E nosso querido Pai, São Vicente de Paulo, nos diz que aquele que quiser anunciar Jesus Cristo, é preciso estar cheio do espírito de Jesus Cristo, para que não se anuncie a si mesmo. É preciso nos esvaziar de nós mesmos para nos enchermos de Jesus Cristo[3]. Para anunciar o Amor é preciso estar cheio de Amor. E podemos afirmar com segurança que é possível amar-nos, porque antes fomos amados, quando ainda estávamos em nosso pecado (Rm 5,6-8).
O Amor não é mais uma regra barata ou uma obrigação que devemos cumprir para alcançar os céus. O Amor é a comunhão dinâmica existente na Trindade, em que o Pai, o Amante, ama eternamente o seu Filho amado (cf. Mc 1,11; Mt 3,17), por meio do Amor, que é o Espírito Santo. O mesmo Espírito que nos foi dado para que pudéssemos nos amar (Rm 5,5). Nesse sentido este amor, da nossa parte, só pode ser resposta ao amor de Deus. “Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4,10), agora o amor já não é apenas um ‘mandamento’, mas a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro”[4]. E quando acontece este encontro de modo pleno, senão na Encarnação do Verbo divino (Jo 1,14)? Na sua encarnação, o Verbo divino vem acampar, por um tempo, em nossa tenda humana para que possamos acampar, por todo o tempo, em sua tenda divina. Com o intuito de morrer por nós – e sem poder morrer – o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14), para poder morrer por nós, aquele que não podia morrer. E com sua morte matar nossa morte”[5]. É somente acometido por um amor incalculável que o Verbo se encarnou para assumir na carne o nosso pecado, que havia sido cometido na carne, e só poderia ter sido redimido na carne[6]. Pois, como afirmou São Gregório de Nissa: não pode ter sido redimido aquilo que não foi assumido pelo Verbo.
Aqui se encontra o sentido real do Mistério Pascal de Cristo, que, por ter se tornado sacrifício eucarístico, fundamenta toda a vida cristã[7]. O Verbo foi enviado ao mundo, auxiliado continuamente em sua missão salvífica pelo Espírito, para nos comunicar a vida divina que “já contemplava” nos seio do Pai. Este envio aconteceu, para Jesus, na sua liberdade e consciência das reais conseqüências daquilo que iria assumir, a tal ponto de morrer por amor a todos, mas, especialmente pelos que ainda não aprenderam a amar.
Na quinta-feira, véspera da páscoa judaica, aquele que nunca deixou de amar-nos, vai até o fim em se amor por nós (Jo 13,1). Ele antecipa sua doação na Ceia derradeira e institui a Eucaristia[8] (cf. 1 Cor 11,23-26; Mc 14, 22-25; Mt 26,26-29; Lc 22,15-20), a fim de permanecer com os seus como havia prometido de que não os abandonaria (cf. Mt 28,20). Na sexta-feira, o Filho de Deus (cf. Mc 15, 39; Mt 27,54) leva a cabo a sua doação obediente e morre humildemente na cruz (cf. Fl 2,8), recuperando-nos do pecado e da morte, aqueles incapazes de serem recuperados por si mesmos. No sábado, quando de sua descida a mansão dos mortos, vai em busca de nossos primeiros pais, Adão e Eva, como também assim fez, indo em busca da ovelha perdida (cf. Lc 15,4-7). “Levantai-vos!”Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levanta-te, obra de minhas mãos; eu sou a vida dos mortos”[9]. Ele foi buscar o que parecia já perdido. Porém, tudo o que se perde à escuridão da noite, é possível de se encontrar diante de tamanha Luz, mais clara que o sol do meio dia. E no Domingo da Ressurreição, no “Dia que o Senhor fez para nós!” (cf. Sl 118,24), é o Dia do cumprimento da promessa. É o Dia em que as portas da Vida foram totalmente escancaradas para nós, pelo Deus da Vida. É o Dia em que celebramos na alegria e no louvor vitória da Vida sobre a morte, da Luz sobre as trevas, e na Eucaristia, com toda a Igreja reunida “num só Corpo e num só Espírito” (Ef 4,4), nos comprometemos em amar os não amados; em anunciar a Vida com o nosso testemunho de vida; em ir ao encontro dos preferidos de Deus, os pobres, aqueles que São Vicente ama e quer que os seus amem também. “Deus ama os pobres, também ama aqueles que os amam. Quando alguém tem um amigo, inclui na mesma estima aqueles que demonstram amizade ou prestam obséquio ao amigo. Por isto esperamos que, graças aos pobres, sejamos amados por Deus”[10].
Assim, é preciso que nos deixemos ser amados por Deus para que sejamos capazes de amar os que não são amados, com autêntico amor, não originário de nosso egoísmo prazeroso, mas da fonte do próprio Amor. Para isto, faz-se necessário recorrer constantemente ao Amor maior que se faz alimento salutar no sacrifício eucarístico, para que possamos estar preparados por ele, porque cheios dele, imersos dele, transbordaremos para o próximo o Amor que ele é. Assim como a Igreja vive da Eucaristia[11], nós que somos Igreja, vivemos da Eucaristia recebida na Igreja. Se agirmos impulsionados por este amor, a Igreja viverá manifestando ao mundo o Amor, e fazendo brilhar com as nossas boas obras a Luz, que nunca se apaga (Mt 5,16).
“Quanto a nós, amemos, porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: «Amo a Deus», mas odeia o seu irmão, é um mentiroso: pois quem não ama seu irmão, a quem vê, a Deus, a quem não vê, não poderá amar. Aquele que ama a Deus, Ame também o seu irmão” (1 Jo 4,19-20).
Bibliografia
VVAA. Bíblia de Jerusalém. Paulus. São Paulo. 1995.
Bento XVI. Deus Caritas est. Carta encíclica sobre o Amor cristão. Coleção A Voz do Papa – 189. Paulinas. São Paulo. 2005.
Sacramentum Caritatis. Exortação Apostólica pós-sinodal sobre a Eucaristia, fonte e ápice da vida e da missão da Igreja. 2007.
André Dodim., São Vicente de Paulo e a Caridade. Col. Vicentina – 04. Gráfica Vicentina. Curitiba. 1980.
Ireneu de Lião., Contra as Heresias: denúncia e refutação da falsa gnose. Col. Patrística. 2ª.ed. Paulus. São Paulo. 1995.
Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965): (Lumen Gentium (LG): Constituição Dogmática sobre a Igreja; Sacrosanctum Concilium (SC): Constituição sobre a Sagrada Liturgia. Paulus. São Paulo. 1997.
João Paulo II. Ecclesia de Eucharistia. Carta encíclica sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja. Coleção A Voz do Papa – 185. Paulinas. São Paulo. 2003.
Liturgia das Horas (4 volumes). Várias editoras. 2000.
[1] Bento XVI. Carta enc. Deus caritas est sobre o Amor cristão, 14.
[2] Idem. Ibidem. 14.
[3] Cf. SVP. XI, 343-344 in André Dodim, São Vicente de Paulo e a Caridade, pp.92-93.
[4] Idem. Carta enc. Deus caritas est sobre o Amor cristão 1.
[5] Dos Sermões de Santo Agostinho., Liturgia das Horas, Vol.IV – Semanas 18º.-34º. pp. 161-162.
[6] Irineu de Lião. Contra as Heresias., III, 18,2-3.
[7] Cf. J. Paulo II. Carta enc. Ecclesia de Eucaristia sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja, 1. Cf também Concílio Vaticano II. Const. dogmática Lumen Gentium sobre a Igreja,11.
[8] Cf. Concílio Vaticano II. Const. Sacrosanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia, 47.
[9] Antiga Homilia no grande Sábado Santo., Liturgia das Horas Vol.II – Quaresma e Páscoa, pp.439-440.
[10] SVP. Correspondance, Entretiens, Documents, ed. P. Coste in Liturgia das Horas, Vol.IV – Semanas 18º - 34º. pp. 1305-1306.
[11] Cf. J. Paulo II. Carta enc. Ecclesia de Eucaristia sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja, 1. Cf. também Bento XVI. Exort. pós-sinodal Sacramentum Caritatis sobre a Eucaristia, fonte e ápice da vida e da missão da Igreja, 14.
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