Dom Petrini na Assembléia da CNBB:
Uma cultura que vê na morte uma solução
é uma cultura decadente
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APARECIDA, 19 Abr. 12 / 09:15 am (ACI/EWTN Noticias)
No primeiro dia da 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que teve início ontem, 15, às 15h alguns bispos brasileiros receberem os jornalistas para uma coletiva de imprensa. Um tema que entrou na pauta da entrevista foi a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), aprovando o aborto de fetos anencéfalos. Dom Petrini, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Familia da CNBB voltou a rechaçar a decisão do Supremo insistindo que dar morte a estes fetos não é a solução do problema.
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Na primeira entrevista coletiva dos bispos em Aparecida, estiveram presentes além de Dom João Carlos Petrini (também bispo de Camaçari, BA), o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura, Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães (bispo auxiliar de Belo Horizonte), e Dom Antônio Augusto Dias Duarte (bispo auxiliar do Rio de Janeiro).
Segundo o portal oficial da CNBB, a coletiva durou cerca de 30 minutos e, além do tema geral da assembleia – “A palavra de Deus na vida e missão da Igreja” –, mencionou diversos assuntos, como o jubileu das Assembleias Gerais; as premiações CNBB; e os preparativos do Encontro Mundial de Universidades Católicas – que, este ano, será realizado no Brasil, em Belo Horizonte –; a Jornada Mundial da Juventude (JMJ); as eleições municipais; dentre outros temas.
Dom Joaquim Geovani Mol foi questionado quanto à lei que torna obrigatório o ensino religioso nas escolas públicas do Brasil. O bispo explicou o mecanismo da lei, que não se aplica apenas à religião católica. “O aluno em uma sociedade plural, como a nossa, tem direito de ter conhecimentos sobre a sua própria religião, dentro da escola. Quem é católico, conhecimentos da religião católica, quem é evangélico, conhecimentos da religião evangélica, e assim por diante”, esclareceu.
Outro tema, que entrou na pauta, foi a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que aprovou o aborto de fetos anencéfalos. Os ministros entenderam que esses bebês são indivíduos natimortos, com morte cerebral. Os bispos presentes reafirmaram a posição da CNBB, ao argumentarem de forma contrária à decisão do supremo.
“Uma cultura que vê na morte a solução de problemas, é uma cultura decadente”, disse dom Petrini. Sobre o mesmo assunto, o porta-voz da AG, Dom Dimas Lara Barbosa, afirmou que a deliberação do STF “não alterou em nada a posição da CNBB”, e que os ministros tiveram uma “visão limitada da pessoa humana.”, informou a CNBB através do seu portal.
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