domingo, 5 de agosto de 2012

DIA A DIA COM A PALAVRA DE DEUS - 05/08/12



Domingo, 05 de Agosto de 2012

XVIII Semana do Tempo Comum
Santo Apolinário

Leituras do Dia

1a. Leitura: Êxodo (Ex) 16,2-4.12-15
Salmo responsorial (Sl) 77 (78)
2a. Leitura: Efésios (Ef) 4,17.20-24
Evangelho: João (Jo) 6,24-35


XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM 

(VERDE, GLÓRIA, CREIO – II SEMANA DO SALTÉRIO)

Antífona da entrada: Meus Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais (Sl 69,2.6).
Oração do dia
Manifestais, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Êxodo 16,2-4.12-15)
Leitura do livro do Êxodo. 
16 2 Toda a assembléia dos israelitas pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão no deserto. 
3 Disseram-lhes: “Oxalá tivéssemos sido mortos pela mão do Senhor no Egito, quando nos assentávamos diante das panelas de carne e tínhamos pão em abundância! Vós nos conduzistes a este deserto, para matardes de fome toda esta multidão.” 
4 O Senhor disse a Moisés: “Vou fazer chover pão do alto do céu. Sairá o povo e colherá diariamente a porção de cada dia. Pô-lo-ei desse modo à prova, para ver se andará ou não segundo minhas ordens. 
12 “Ouvi as murmurações dos israelitas. Dize-lhes: esta tarde, antes que escureça, comereis carne e, amanhã de manhã, vos fartareis de pão; e sabereis que sou o Senhor, vosso Deus”. 
13 À tarde, com efeito, subiram codornizes (do horizonte) e cobriram o acampamento; e, no dia seguinte pela manhã, havia uma camada de orvalho em torno de todo o acampamento. 
14 E, tendo evaporado esse orvalho, eis que sobre a superfície do deserto estava uma coisa miúda, granulosa, miúda como a geada sobre a terra! 
15 Vendo isso, disseram os filhos de Israel uns aos outros: “Que é isso?”, pois não sabiam o que era. Moisés disse-lhes: “Este é o pão que o Senhor vos manda para comer. 
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 77/78
O Senhor deu a comer o pão do céu.
Tudo aquilo que ouvimos e aprendemos,
e transmitiram para nós os nossos pais,
não haveremos de ocultar a nossos filhos,
mas à nova geração nós contaremos:
as grandezas do Senhor e seu poder.

Ordenou, então, às nuvens lá dos céus,
e as comportas das alturas fez abrir;
fez chover-lhes o maná e alimentou-os,
e lhes deu para comer o pão do céu.

O homem se nutriu do pão dos anjos,
e mandou-lhes alimento em abundância.
Conduziu-os para a terra prometida,
para o monte que seu braço conquistou.
Leitura (Efésios 4,17.20-24)
Leitura da carta de são Paulo aos Efésios. 
4 17 Portanto, eis o que digo e conjuro no Senhor: não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas idéias frívolas. 
20 Vós, porém, não foi para isto que vos tornastes discípulos de Cristo, 
21 se é que o ouvistes e dele aprendestes, como convém à verdade em Jesus. 
22 Renunciai à vida passada, despojai-vos do homem velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras. 
23 Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma, 
24 e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade. 
Palavra do Senhor.
Evangelho (João 6,24-35)

Aleluia, aleluia, aleluia. 
O homem não vive somente de pão, mas vive de toda palavra que sai da boca de Deus e não só de pão, amém, aleluia, aleluia! (Mt 4,4

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João. 
6 24 E, reparando a multidão que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, Jesus entrou nas barcas e foi até Cafarnaum à sua procura. 
25 Encontrando-o na outra margem do lago, perguntaram-lhe: “Mestre, quando chegaste aqui?” 
26 Respondeu-lhes Jesus: “Em verdade, em verdade vos digo: buscais-me, não porque vistes os milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes fartos. 
27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até a vida eterna, que o Filho do Homem vos dará. Pois nele Deus Pai imprimiu o seu sinal”. 
28 Perguntaram-lhe: “Que faremos para praticar as obras de Deus?” 
29 Respondeu-lhes Jesus: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou”. 
30 Perguntaram eles: “Que milagre fazes tu, para que o vejamos e creiamos em ti? Qual é a tua obra? 
31 Nossos pais comeram o maná no deserto, segundo o que está escrito: ‘Deu-lhes de comer o pão vindo do céu’”. 
32 Jesus respondeu-lhes: “Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu; 
33 porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo”. 
34 Disseram-lhe: “Senhor, dá-nos sempre deste pão!” 
35 Jesus replicou: “Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede”. 
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
João, em seu Evangelho, a partir de 6,22 até 6,66, explica o sinal da partilha dos pães, narrado anteriormente. A multidão, na véspera, vira os discípulos sair sem Jesus, no único barco que havia. Surpresos, interrogam-se como ele partiu. A caminhada sobre as águas só foi testemunhada pelos discípulos no barco. Vão atrás dele, em Cafarnaum. Quando lhe perguntam, a resposta de Jesus vai ao essencial: sabia que queriam fazê-lo rei, mas o que ele lhes propõe é que trabalhem pelo alimento que permanece para a vida eterna. Este trabalho é a obra de Deus, que Jesus realiza e que consiste em fazer a vontade do Pai, que é dar vida, e vida eterna, ao mundo. Ainda incrédulos e apegados a suas tradições, pedem sinais espantosos, como os de Moisés com o maná no deserto (primeira leitura). Contudo, esta tradição do maná ("pão") caído do céu está superada. O maná é alimento para um só dia, não salva da morte. O verdadeiro pão do céu é Jesus, que é dado pelo Pai e que permanece para a vida eterna. 
O crer em Jesus é transformar-se no homem novo, criado à imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade (segunda leitura).

(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Dignai-vos, ó Deus, santificar estas oferendas e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Vós nos destes, Senhor, o pão do céu, que contém todo sabor e satisfaz todo paladar (Sb 16,20).
Depois da comunhão
Acompanhai, ó Deus, com proteção constante os que renovastes com o pão do céu e, como não cessais de alimentá-los, tornai-os dignos da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.


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