Domingo, 04 de Março de 2012
2o. Domingo do Tempo da Quaresma
São Casimiro
Leituras do Dia
1a. Leitura: Gênesis (Gn) 22,1-2.9a.10-13.15-18
Salmo responsorial (Sl) 115
2a. Leitura: Romanos (Rm) 8,31b-34
Evangelho: Marcos (Mc) 9,2-10
2º Domingo da Quaresma — ANO B
(ROXO, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – II SEMANA DO SALTÉRIO)
"Deus não poupou seu único Filho..."
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! Acolhemos com alegria a revelação que o Pai nos faz de sermos, em Jesus, seus f i lhos amados. Conscientes desta dignidade, somos encorajados a permanecer firmes em seu caminho, obedientes ao mandamento de escutar atentos sua Palavra. É preciso perceber que se Deus é por nós, ninguém será contra nós. Por isso, queremos nesta celebração, aprender a escutar o que o Filho amado do Pai tem a nos dizer. Participamos do mistério de sua morte e ressurreição, recebemos seu corpo glorioso e somos motivados a transfigurar com Ele nossa realidade ainda tão desfigurada. Sintamos o júbilo real de Deus em nossos corações e cheios dessa alegria divina entoemos cânticos jubilosos ao Senhor!
CANTO INICIAL
1. João Batista clamou no deserto: "Preparai ao Senhor uma estrada, eis que o Reino de Deus está perto; escutai, geração transviada!"
Ref.: Mudai de vida, mudai, convertei-vos de coração! Fazei a vontade do Pai, amai, servi aos irmãos. Fazei a vontade do Pai, lutai por um mundo de irmãos; fazei a vontade do Pai, o chão é de todos e o pão!
2. Jesus Cristo, o Filho de Deus, batizado por João no Jordão, inaugura o Reino do Pai, com este santo e solene pregão:
3. Escutai, ó Igreja de Deus: eis, o tempo da graça chegou, é o Senhor da justiça que passa, sua Páscoa entre nós começou!
SAUDAÇÃO
ATO PENITENCIAL
Presid.: Em Jesus Cristo, o justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso espírito ao arrependimento para sermos menos indignos de aproximar-nos da mesa do Senhor. (pausa)
Presid.: Senhor, que fazeis passar da morte para a vida quem ouve a vossa palavra, tende piedade de nós.
Todos: Senhor, tende piedade de nós.
Presid.: Cristo, que quisestes ser levantado da terra para atrair-nos a vós, tende piedade de nós.
Todos: Cristo, tende piedade de nós.
Presid.: Senhor, que nos submeteis ao julgamento da vossa cruz, tende piedade de nós.
Todos: Senhor, tende piedade de nós.
Presid.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Todos: Amém.
ORAÇÃO DO DIA
Presid.: Ó Deus , que nos mandas tes ouv i r o vosso Filho amado, alimentai nosso espírito com a vossa palavra, para que, purificado o olhar de nossa fé, nos alegremos com a visão da vossa glória. Por N. S.J.C...
Todos: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Comentário: A Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir para chegar à vida nova: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projetos, o caminho da obediência total e radical aos planos do Pai.
PRIMEIRA LEITURA Gn 22,1-2.9a.10-13.15-18
Leitura do Livro do Gênesis:
Naqueles dias, 1Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o, disse: “Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou”.
2E Deus disse: “Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra de Moriá e oferece-o aí em holocausto sobre um monte que eu te indicar”.
9aChegados ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha, em cima do altar. 10Depois, estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho.
11E eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: “Abraão! Abraão!”
Ele respondeu: “Aqui estou”.
12E o anjo lhe disse: “Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único”.
13Abraão, erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho.
15O anjo do Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu, 16e lhe disse: “Juro por mim mesmo — oráculo do Senhor —, uma vez que agiste deste modo e não me recusaste teu filho único, 17eu te abençoarei e tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as areias da praia do mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos inimigos. 18Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque me obedeceste”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Naqueles dias, 1Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o, disse: “Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou”.
2E Deus disse: “Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra de Moriá e oferece-o aí em holocausto sobre um monte que eu te indicar”.
9aChegados ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha, em cima do altar. 10Depois, estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho.
11E eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: “Abraão! Abraão!”
Ele respondeu: “Aqui estou”.
12E o anjo lhe disse: “Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único”.
13Abraão, erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho.
15O anjo do Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu, 16e lhe disse: “Juro por mim mesmo — oráculo do Senhor —, uma vez que agiste deste modo e não me recusaste teu filho único, 17eu te abençoarei e tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as areias da praia do mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos inimigos. 18Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque me obedeceste”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL – Sl 116(115)
— Andarei junto a Deus,/ na terra dos vivos.
— Guardarei a minha fé, mesmo dizendo:/ “É demais o sofrimento em minha vida!”/ É sentida por demais pelo Senhor/ a morte de seus santos, seus amigos.
— Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,/ vosso servo que nasceu de vossa serva;/ mas me quebrastes os grilhões da escravidão!/ Por isso oferto um sacrifício de louvor,/ invocando o nome santo do Senhor.
— Vou cumprir minhas promessas ao Senhor/ na presença de seu povo reunido;/ nos átrios da casa do Senhor,/ em teu meio, ó cidade de Sião!
— Guardarei a minha fé, mesmo dizendo:/ “É demais o sofrimento em minha vida!”/ É sentida por demais pelo Senhor/ a morte de seus santos, seus amigos.
— Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,/ vosso servo que nasceu de vossa serva;/ mas me quebrastes os grilhões da escravidão!/ Por isso oferto um sacrifício de louvor,/ invocando o nome santo do Senhor.
— Vou cumprir minhas promessas ao Senhor/ na presença de seu povo reunido;/ nos átrios da casa do Senhor,/ em teu meio, ó cidade de Sião!
SEGUNDA LEITURA Rm 8,31b–34
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:
Irmãos: 31bSe Deus é por nós, quem será contra nós? 32Deus, que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos daria tudo junto com ele?
33Quem acusará os escolhidos de Deus? Deus, que os declara justos?
34Quem condenará? Jesus Cristo, que morreu, mais ainda, que ressuscitou, e está à direita de Deus, intercedendo por nós?
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Irmãos: 31bSe Deus é por nós, quem será contra nós? 32Deus, que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos daria tudo junto com ele?
33Quem acusará os escolhidos de Deus? Deus, que os declara justos?
34Quem condenará? Jesus Cristo, que morreu, mais ainda, que ressuscitou, e está à direita de Deus, intercedendo por nós?
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
EVANGELHO Mc 9, 2-10
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Ref.: Louvor e glória a ti, Senhor, Cristo, Palavra de Deus! Cristo, Palavra de Deus!
1. Numa nuvem resplendente fez-se ouvir a voz do Pai: "Eis meu Filho muito amado, escutai-o, todos vós!"
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 2Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles.
3Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar.
4Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus.
5Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”.
6Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito medo.
7Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!”
8E, de repente, olhando em volta, não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus com eles.
9Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos.
10Eles observaram esta ordem, mas comentavam entre si o que queria dizer “ressuscitar dos mortos”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 2Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles.
3Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar.
4Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus.
5Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”.
6Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito medo.
7Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!”
8E, de repente, olhando em volta, não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus com eles.
9Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos.
10Eles observaram esta ordem, mas comentavam entre si o que queria dizer “ressuscitar dos mortos”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Homilia do Pe. Françoá Costa –II Domingo da Quaresma – Ano B
Tribulações e consolações
O conhecido poema “pegadas na areia” relata a observação que uma pessoa fazia ao estar numa praia e perceber que nos momentos mais felizes da sua vida existiam duas pegadas na areia: as do Senhor e as suas. Deus estava presente nos momentos de felicidade. Mas… que decepção! Nos momentos de dificuldade, a mesma pessoa notava que só existia uma pegada na areia. Ao perguntar ao Senhor o porquê daquilo, Deus lhe respondeu que nos momentos mais difíceis Ele a segurava nos braços sem que ela mesma percebesse isso. Surpresa maior ainda: as pegadas eram do Senhor!
O Evangelho deste domingo nos relata a transfiguração do Senhor. Ao olharmos um pouco o contexto, observamos que Jesus tinha anunciado aos seus que “é necessário que o Filho do homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e ressuscite ao terceiro dia” (Lc 9,22); que ele tinha falado também que se alguém o quisesse seguir que tomasse a cruz (cf. Lc 9,23-24); por outro lado, alguns discípulos esperavam um messias político que vencesse pela força de um exército dominador o poder dos romanos, de cujo jugo desejavam ver-se livres.
Tendo em conta tudo isso, podemos dizer que os discípulos encontravam-se bastante desnorteados e até mesmo desanimados. A transfiguração do Senhor é um consolo. De fato, dizia São Leão Magno que “o fim principal da transfiguração foi desterrar das almas dos discípulos o escândalo da Cruz”; trata-se de uma “gota de mel” no meio dos sofrimentos. A transfiguração ficou muito gravada na mente dos três apóstolos que estavam com Jesus, anos mais tarde São Pedro lembrar-se-ia deste fato na sua segunda epístola: “Este é o meu filho muito amado, em quem tenho posto todo o meu afeto”. Esta mesma voz que vinha do céu nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo” (2 Pd 1,17-18). Ele, Jesus, continua dando-nos o consolo – quando necessário – para podermos continuar caminhando e para que nunca desistamos.
Vale a pena seguir alguém que vai morrer na Cruz? Uma pergunta semelhante pôde ter passado pela mente dos discípulos do Senhor como também pôde ter passado alguma vez pela nossa, quiçá formulada de outra maneira. A primeira leitura nos apresentou o relato da grande prova ao qual Abraão – o pai de todos os crentes – foi submetido (cf. Gn 22). O relato faz parte das assim chamadas “tradições patriarcais” (Gn 12-36). A prova pela qual Abraão passou foi assaz dramática: sacrificar Isaac, seu filho amado e, além do mais, filho da promessa.
Muitas vezes, também nós passamos por provas espirituais difíceis: parece que Deus não me ouve, que ele está longe de mim, não liga para mim, muda de planos e que “não está nem aí” para os meus planos. Os discípulos de Jesus têm uma sensação semelhante diante do anúncio da Paixão e do seguimento exigido por Jesus: encontravam-se diante de um projeto que eles não tinham imaginado. E agora, vale a pena? Vale a pena, Abraão? Vale a pena, discípulos de Cristo? Você que lê esse texto: vale a pena? Hoje em dia, você e eu só estamos no serviço do Senhor porque aqueles primeiros viram que valia a pena e porque livremente vimos, nós também, que vale a pena.
Os discípulos da transfiguração são os mesmos do Monte das Oliveiras, os da alegria são também os da agonia. É preciso acompanhar o Senhor em suas alegrias e em suas dores. As alegrias preparam-nos para o sofrimento e o sofrimento por e com Jesus dá-nos alegria. Os discípulos, que estavam desanimados diante do Mistério da Cruz, são consolados por Jesus na transfiguração e preparados para os acontecimentos vindouros, como, por exemplo, o terrível sofrimento que Ele padecerá no Getsêmani. Vale a pena segui-lo? Certamente.
Quais poderiam ser os nossos propósitos para este domingo? Trabalhar com desejos de eternidade, olhar as tribulações e contrariedades como uma benção santificadora do Senhor, fazer muitos atos de esperança (“Senhor, eu espero em ti”), pensar muitas vezes durante o dia na presença de Deus junto a nós em todos os momentos, viver na certeza de que nós podemos sempre falar com Deus. Ele é nosso Pai.
Pe. Françoá Costa
PROFISSÃO DE FÉ (Creio)
ORAÇÃO DOS FIÉIS
(Concluir com a oração da CF 2012)
ORAÇÃO DA CF 2012
Senhor Deus de amor, Pai de bondade, nós vos louvamos e agradecemos pelo dom da vida, pelo amor com que cuidais de toda a criação. Vosso Filho Jesus Cristo, em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos e de todos os sofredores, sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude. Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito. Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão se faça sempre mais solidária às dores e enfermidades do povo, e que a saúde se difunda sobre a terra. Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
CANTO DAS OFERENDAS
Ref.: Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação: ao Pai voltemos, juntos andemos, eis o tempo de conversão!
1. Os caminhos do Senhor são verdade, são amor; dirigi os passos meus: em vós espero, ó Senhor! Ele guia ao bom caminho quem errou e quer voltar; ele é bom, fiel e justo: ele busca e vem salvar.
2. Viverei com o Senhor, ele é o meu sustento; eu confio, mesmo quando minha dor não mais agüento. Tem valor aos olhos seus meu sofrer e meu morrer: libertai o vosso servo e fazei-o reviver.
3. A Palavra do Senhor é a luz do meu caminho; ela é vida, é alegria: vou guardá-la com carinho. Sua lei, seu mandamento é viver a caridade: caminhemos sempre juntos, construindo a unidade!
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Presid.: Ó Deus, que estas oferendas lavem os nossos pecados e nos santifiquem inteiramente para celebrarmos a Páscoa. Por Cristo, nosso senhor.
Todos: Amém.
PREFÁCIO: TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR
A tentação do Senhor (MR p. 188)
Presid.: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso por Cristo, Senhor nosso. Tendo predito aos discípulos a própria morte, Jesus lhes mostra na montanha sagrada, todo o seu esplendor. E com o testemunho da Lei e dos Profetas, simbolizados em Moisés e Elias, nos ensina que, pela Paixão e Cruz, chegará à glória da ressurreição. E, enquanto esperamos a realização plena de vossas promessas, com os anjos e com todos os santos, nós vos aclamamos, cantando (dizendo) a uma só voz:
Todos: Santo, Santo, Santo...
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II (MR p. 478)
Presid.: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e X o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso!
Todos: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
Presid.: Estando para ser entregue e abra- çando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM! Eis o mistério da fé!
Todos: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
Presid.: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
Todos: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
Presid.: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Todos: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
Presid.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o papa Bento, com o nosso Bispo ...... e todos os ministros do vosso povo!
Todos: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
Presid.: Lembrai-vos também dos (outros) nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face!
Todos: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
Presid.: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, mãe de Deus, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos, por Jesus Cristo, vosso Filho.
Todos: Concedei-nos o convívio dos eleitos!
Presid.: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre!
Todos: Amém!
RITO DA COMUNHÃO
Todos: Pai Nosso...
Presid.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz! Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
Todos: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
Presid.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: "Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz". Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja, dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade! Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Todos: Amém.
Presid.: A paz do Senhor esteja sempre convosco!
Todos: O amor de Cristo nos uniu.
(Saudação da Paz)
CANTO DE COMUNHÃO
Ref.: Então da nuvem luminosa dizia uma voz: "Este é meu Filho amado, escutem sempre o que ele diz!"
1. Transborda um poema do meu coração: vou cantar-vos, ó Rei, esta minha canção.
2. Sois tão belo, o mais belo entre os filhos dos homens! Porque Deus, para sempre, vos deu sua bênção.
3. Levai a vossa espada de glória no flanco, herói valoroso, no vosso esplendor.
4. Saí para a luta no carro de guerra em defesa da fé, da justiça e verdade!
5. Vosso trono, ó Deus, é eterno, sem fim; vosso cetro real é sinal de justiça.
6. Vós amais a justiça e odiais a maldade. É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Presid.: Nós comungamos, Senhor Deus, no mistério da vossa glória, e nos empenhamos em render-vos graças, porque nos concedeis, ainda na terra, participar das coisas do céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
RITOS FINAIS
Exortações Finais e Bênção
CANTO FINAL - HINO DA CF 2012
1. Ah! Quanta espera, desde as frias madrugadas, pelo remédio para aliviar a dor! Este é teu povo, em longas filas nas calçadas, a mendigar pela saúde, meu Senhor!
Ref.: Tu, que vieste pra que todos tenham vida, cura teu povo dessa dor em que se encerra; que a fé nos salve e nos dê força nessa lida, e que a saúde se difunda sobre a terra!
2. Ah! Quanta gente que, ao chegar aos hospitais, fica a sofrer sem leito e sem medicamento! Olha, Senhor, a gente não suporta mais filho de Deus com esse indigno tratamento!
3. Ah! Não é justo, meu Senhor, ver o teu povo em sofrimento e privação quando há riqueza! Com tua força, nós veremos mundo novo, com mais justiça, mais saúde, mais beleza!
4. Ah! Na saúde já é quase escuridão, fica conosco nessa noite, meu Senhor! Tu que enxergaste, do teu povo, a aflição e que desceste pra curar a sua dor
Formação Litúrgica – Procissão de Entrada
Inicia-se a missa com a procissão de entrada. O documento 43 da CNBB, sobre a animação da vida litúrgica no Brasil, lembra que "há possibilidade de uma grande variedade nesta procissão". O Missal Romano prevê, se oportuno, o uso de cruz processional acompanhada de velas acesas, turíbulo já aceso, livro dos Evangelhos ou Lecionário. Outras circunstâncias poderão sugerir novos elementos, como círio pascal, água benta e outros. Nos primórdios da Igreja, a procissão de entrada era muito solene. Era feita, quase sempre, de uma igreja para outra. Com o tempo, o presidente da celebração passou a se paramentar diante do altar. Hoje, com a reforma litúrgica prescrita pelo Concílio Vaticano II, recuperou-se o valor desta procissão. Em alguns lugares, voltou-se a fazer, inclusive, a procissão de uma igreja para a outra, principalmente no período da Quaresma. O sentido desta procissão deve ser buscado no contexto mais amplo da caminhada que as pessoas fazem de suas casas até a igreja. Ela lembra que somos peregrinos neste mundo a caminho da casa do Pai. O grande liturgista, cardeal Giacomo Lercaro, orientava que esta procissão devia ser feita com muita consci- ência e cuidado, pois não é um simples símbolo, mas contém uma realidade muito profunda. "Caminhando para o altar, dirigimo-nos para o Cordeiro, que no altar está vivo e triunfante (Ap 5,6). É a Igreja particularmente que se torna comunidade peregrina, desejando finalizar-se em Deus". Para a celebração da Eucaristia, a procissão sinaliza de forma clara o povo de Deus peregrino que, constituído e guiado por Cristo-Pastor, se dirige ao Pai, centro de toda a celebração litúrgica.
TEXTOS BÍBLICOS PARA A SEMANA:
2ª Rx - Dn 9,4b-10;Sl 78; Lc 6,36-38
3ª Rx - Is 1,10.16-20; Sl 49; Mt 23,1-12
4ª Rx - Jr 18,18-20; Sl 30; Mt 20,17-28
5ª Rx - Jr 17,5-10; Sl 1; Lc 16,19-31
6ª Rx - Gn 37,3-4.12-13a.17b-28; Sl 104; Mt 21,33-43.45-46
Sab Rx - Mq 7,14-15.18-20; Sl 102; Lc 15,1-3.11-3
TRANSCRIÇÃO DE TEXTOS DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDO LITÚRGICO
Diocese de Apucarana - PR
Responsáveis:
Comentários e orações: Pe. Valdecir Ferreira
Cantos: Maestro Adenor Leonardo Terra
Diaconais: Diácono Durvalino Bertasso
Diagramação: José Luiz Mendes
Impressão: Gráfica Diocesana
SUGESTÕES E INFORMAÇÕES:
55 43 3423-6811 - e-mail: pevaldecir@hotmail.com
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