Pedro e Paulo, Colunas da Fé, Testemunhas de Jesus
Queridos irmãos e irmãs!
Celebramos hoje a festa destes dois apóstolos, colunas da igreja, mártires da igreja primitiva, exemplos de seguimento de Jesus para nós.
Pedro e Paulo representam a junção perfeita ente a instituição e a intuição.
Não corramos o risco de colocar a figura do apóstolo Pedro como aquele que só se preocupava com a instituição, com o poder. Ele foi carisma, intuição, abertura, expansão, pregação, testemunho. Foi confirmado por Jesus para confirmar a fé de seus irmãos. Foi homem valente e aberto ao evangelho a ponto de entregar-se na missão até à última conseqüência, o martírio. Seu sangue borbulha no chão de nossa fé e é sementeira de novos homens e mulheres corajosos e destemidos.
Paulo, desde a infância foi homem determinado. Inicialmente em perseguir os cristãos por coerência a seu grupo religioso, os fariseus. Quando faz o seu encontro com Cristo no caminho de Damasco, continua sendo o homem determinado e corajoso de sempre, só que agora, na defesa da fé que abraçou porque foi abraçado pelo Cristo que o tocou e que nele encontrou receptividade.
Ambos, Pedro e Paulo, são exemplos para nós hoje. Continuam vivos nas nossas incoerências e teimosias. Homens simples, por vezes cabeças duras, como nós hoje, mas sedentos de Deus e comprometidos com a proposta radical do seguimento de Jesus. Pedro e Paulo vivem hoje em cada um e em cada uma de nós.
Na primeira leitura, (At 12,1-11) Lucas lembra a prisão de Pedro. No bojo desta prisão está a truculência que o poder de Herodes imprime no combate à comunidade dos seguidores de Jesus. Nesta conjuntura, os Atos dos Apóstolos relatam a importância da comunidade e a confiança de que a ação de Deus se faria presente. Quando se está preso, a igreja toda sofre. Este era o sentimento das primeiras comunidades. Hoje, poderíamos dizer assim: se um irmão sofre, onde quer que esteja, de falta de liberdade, de fome, de exclusão, de falta de moradia, de saúde e de educação, a igreja também sofre com ele. Não podemos estar tranqüilos se falta a alguém a satisfação de suas necessidades básicas: a nossa fé no ressuscitado nos tira esta tranqüilidade. Por fim, sentindo que a Igreja toda rezava por ele, Pedro se fortalece e a prisão é rompida. Sua expressão é a nossa de cada dia: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”
O evangelho é um primor. No diálogo de Jesus com os discípulos, a liderança de Pedro o traz para frente e o leva a dizer: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
Quando vamos falar de Pedro, muitas vezes lembramos daquele homem que por três vezes negou a Jesus no momento da perseguição, da condenação e da morte. Este lado de Pedro também é real e cada um de nós sabe o que é isso. Experimentamos isso em nossa própria carne todos os dias. A negação ao projeto de Deus é parte de nosso cotidiano. Deus, porém não é mesquinho e olha nossos acertos como fez com o próprio Pedro.
A resposta de Jesus quando Pedro o reconhece como Messias, Filho do Deus Vivo, é a confirmação de sua liderança: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.
A liturgia desta festa de Pedro e Paulo ainda nos brinda com uma declaração de amor e de entrega absoluta Àquele que nunca nos decepciona. A certeza de Paulo é que seu caminho foi de fidelidade e compromisso porque Deus estava ao lado dele. O discípulo, mesmo que seja uma grande liderança, tem a consciência clara de que é somente instrumento de Deus para evangelizar “O Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações.” Esta é a certeza de Paulo e seja também a nossa.
Por fim, não nos esqueçamos que Pedro e Paulo foram e são colunas da Igreja não somente porque Deus os chamou, mas, porque construíram suas vidas pautadas no seguimento radical da proposta de Jesus. Nossa comunidade hoje precisa de cada um de nós. Na confiança da assistência de Deus, não nos esqueçamos de combater o bom combate e de guardar a fé. O que faltar a isso, Deus vem como Pai bondoso em nosso auxílio.
Lembremo-nos sempre:
Pedro e Paulo fizerem a parte deles. Deus conta conosco no agora!
Reimont Luiz Otoni Santa Bárbara
reimont2008@gmail.com
Queridos irmãos e irmãs!
Celebramos hoje a festa destes dois apóstolos, colunas da igreja, mártires da igreja primitiva, exemplos de seguimento de Jesus para nós.
Pedro e Paulo representam a junção perfeita ente a instituição e a intuição.
Não corramos o risco de colocar a figura do apóstolo Pedro como aquele que só se preocupava com a instituição, com o poder. Ele foi carisma, intuição, abertura, expansão, pregação, testemunho. Foi confirmado por Jesus para confirmar a fé de seus irmãos. Foi homem valente e aberto ao evangelho a ponto de entregar-se na missão até à última conseqüência, o martírio. Seu sangue borbulha no chão de nossa fé e é sementeira de novos homens e mulheres corajosos e destemidos.
Paulo, desde a infância foi homem determinado. Inicialmente em perseguir os cristãos por coerência a seu grupo religioso, os fariseus. Quando faz o seu encontro com Cristo no caminho de Damasco, continua sendo o homem determinado e corajoso de sempre, só que agora, na defesa da fé que abraçou porque foi abraçado pelo Cristo que o tocou e que nele encontrou receptividade.
Ambos, Pedro e Paulo, são exemplos para nós hoje. Continuam vivos nas nossas incoerências e teimosias. Homens simples, por vezes cabeças duras, como nós hoje, mas sedentos de Deus e comprometidos com a proposta radical do seguimento de Jesus. Pedro e Paulo vivem hoje em cada um e em cada uma de nós.
Na primeira leitura, (At 12,1-11) Lucas lembra a prisão de Pedro. No bojo desta prisão está a truculência que o poder de Herodes imprime no combate à comunidade dos seguidores de Jesus. Nesta conjuntura, os Atos dos Apóstolos relatam a importância da comunidade e a confiança de que a ação de Deus se faria presente. Quando se está preso, a igreja toda sofre. Este era o sentimento das primeiras comunidades. Hoje, poderíamos dizer assim: se um irmão sofre, onde quer que esteja, de falta de liberdade, de fome, de exclusão, de falta de moradia, de saúde e de educação, a igreja também sofre com ele. Não podemos estar tranqüilos se falta a alguém a satisfação de suas necessidades básicas: a nossa fé no ressuscitado nos tira esta tranqüilidade. Por fim, sentindo que a Igreja toda rezava por ele, Pedro se fortalece e a prisão é rompida. Sua expressão é a nossa de cada dia: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”
O evangelho é um primor. No diálogo de Jesus com os discípulos, a liderança de Pedro o traz para frente e o leva a dizer: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
Quando vamos falar de Pedro, muitas vezes lembramos daquele homem que por três vezes negou a Jesus no momento da perseguição, da condenação e da morte. Este lado de Pedro também é real e cada um de nós sabe o que é isso. Experimentamos isso em nossa própria carne todos os dias. A negação ao projeto de Deus é parte de nosso cotidiano. Deus, porém não é mesquinho e olha nossos acertos como fez com o próprio Pedro.
A resposta de Jesus quando Pedro o reconhece como Messias, Filho do Deus Vivo, é a confirmação de sua liderança: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.
A liturgia desta festa de Pedro e Paulo ainda nos brinda com uma declaração de amor e de entrega absoluta Àquele que nunca nos decepciona. A certeza de Paulo é que seu caminho foi de fidelidade e compromisso porque Deus estava ao lado dele. O discípulo, mesmo que seja uma grande liderança, tem a consciência clara de que é somente instrumento de Deus para evangelizar “O Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações.” Esta é a certeza de Paulo e seja também a nossa.
Por fim, não nos esqueçamos que Pedro e Paulo foram e são colunas da Igreja não somente porque Deus os chamou, mas, porque construíram suas vidas pautadas no seguimento radical da proposta de Jesus. Nossa comunidade hoje precisa de cada um de nós. Na confiança da assistência de Deus, não nos esqueçamos de combater o bom combate e de guardar a fé. O que faltar a isso, Deus vem como Pai bondoso em nosso auxílio.
Lembremo-nos sempre:
Pedro e Paulo fizerem a parte deles. Deus conta conosco no agora!
Reimont Luiz Otoni Santa Bárbara
reimont2008@gmail.com
Óla Padre Adauto !
ResponderExcluirDivulguei seu CD no meu blog espero que não se importe,inclusive amei o CD sua voz é linda !
http://jessikacrazynha2.blogspot.com/2011/07/divulgandoocd-na-mao-de-deus-pe-adauto.html
http://jessikacrazynha.blogspot.com/2011/07/divulgandoocd-na-mao-de-deus-pe-adauto.html
Bjs ♥